segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Hoje todos nós perdemos uma filha

HOJE EU PERDI MINHA FILHA
18/10/2013
Ana Coutinho

Hoje eu perdi minha filha. Hoje várias mães e pais perderam seus filhos......
Hoje uma família perdeu uma filha. Hoje uma filha perdeu seus verdadeiros pais.
Hoje alguém brincou de deus. Brincou com destinos e sentimentos. Hoje alguém foi cruel. Essa crueldade nos fez perder...
Hoje eu, que já sou mãe, perdi também. Hoje você que ainda não é mãe, nem pai, perdeu o direito de querer ser especial pra alguém. Hoje, e de hoje em diante, perdemos a oportunidade de salvar alguém; uma criança. Isso foi tirado de nós.
Hoje meu coração está como o de quem perde um sonho. Um filho.
Hoje perdi minha filha, que ainda nem é minha. Perdi a esperança e te-la. Hoje tiraram de nós, mães e pais de coração, a certeza de um dia sermos agentes de transformação na vida de algum pequenino.
Hoje eu chorei. De raiva. De dor. De medo. Chorei.
Minhas lágrimas estavam mais densas, pois vi nessa decisão a incerteza do meu futuro. Hoje meu coração apertou por não saber se vão me deixar apertar as mãos de quem espero.
Hoje senti medo. Hoje eu perdi. Você perdeu.
Hoje eu vi que a justiça pode ser cega, mas não burra. E ela foi burra. Incoerente.
Hoje eu vi uma criança deixar de ser criança para virar número. Estatística.
Hoje eu vi o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e senti nojo por ele ser só um papel cheio de letras bonitas. Eca, credo! Palavras só são vida quando colocadas em prática; ou serão eternamente palavras mortas.
Hoje eu olhei pra minha filha Mariah e pensei na que "procuro". Será que quando eu a "achar" vão me permitir ama-la? Será que a justiça irá brincar de Sorte ou Azar comigo também? A resposta pouco importa pois hoje muitos de nós perdemos nossa oportunidade de sonhar, de fazer e de amar.
Não é apenas a familia da Duda que sofre. Eu sofro. Se você tem coração, você sofre. Se você é pai/mãe, sofre também. Eu sei.
Mesmo assim, sigo crendo que o que se perde se acha. E assim sigo crendo que acharemos nossos filhos. E eles ficarão conosco. E nós os amaremos.
E que as Dudas, Diegos, Marcelas, Paulos, Rafaeis, Vivianes, Danieis, Rebecas, Davis, Joanas e a minha Zoe possam receber o amor guardado no peito de cada pai/mãe que os procura. Que o abandono não se repita. Que a justiça não os maltrate. Não nos maltrate.
Hoje eu perdi minha filha. Mas não vou deixar de procura-la.
http://anacoutinhos.blogspot.com.br/2013/10/hoje-eu-perdi-minha-filha.html
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  • Lindas palavras da Ana Coutinho, eu como mãe adotiva assino embaixo, que pena que uma decisão como essa estrague todo trabalho dos grupos de apoio a adoção desse país.


Programa Fatima Bernardes

http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/


Assistam a essa reportagem sobre a menininha Duda de Minas gerais que deverá ser devolvida aos pais biológicos depois de ter  permanecido durante mais de três anos em uma familia substituta, com quem criou laçõs afetivos
É emocionante , eu como mãe biológica e adotiva me coloquei no lugar desses pais, era o meu maior medo durante todo o meu processo de adoção.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Angaad se manifesta sobre devolução da Duda

A Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD) se manifestou contra a determinação judicial que ordenou a devolução da menina M.E, de 4 anos e 5 meses, aos pais biológicos após adoção por uma família de Contagem, na Grande BH. Por enquanto, o retorno da criança está suspenso, conforme decisão, em caráter liminar, do desembargador Caetano Levy. Ele acatou o pedido dos advogados da família adotiva e suspendeu a entrega da criança para os pais biológicos. Nesta quarta-feira, o caso deve ser pauta no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), quando o desembargador Belisário de Lacerda, autor da primeira decisão de devolução, poderá referendar ou não a o veredicto da liminar.

A ANGAAD afirma que “a devolução de qualquer criança à família biológica após tal lapso de tempo reconhecidamente lhe provocará danos psicológicos profundos e indeléveis”. A associação considerou que repercussão da disputa judicial trouxe temor e insegurança a muitas famílias adotivas e pretendentes à adoção, colocando em risco o instituto da adoção.

Segundo a ANGAAD, “os habilitados no Cadastro Nacional de Adoção, que aguardam ser chamados para tal, passaram a recusar-se a receber em seus lares crianças ainda não destituídas do poder familiar, por medo de perdê-las após anos de amor, cuidado e dedicação”.
Conforme texto do manifesto, “a ANGAAD defende que a adoção é via válida, legal, ética e nobre de formação de famílias, fazendo jus a todas as garantias e direitos previstos constitucional e infraconstitucionalmente. Defende que a “família adotiva” não constitui “família substituta”, no sentido de que seus filhos em guarda provisória possam a qualquer momento, independentemente do lapso de tempo decorrido, ser sumariamente retirados de seu lar para devolução à família biológica ou para outra destinação qualquer”.

A associação espera que o direito a família adotiva seja respeitado com a manutenção da guarda. “A ANGAAD defende que a criança não é objeto de direito de seus genitores, nem propriedade destes, mas, sim, sujeito de seus próprios direitos – direitos estes prioritários e exclusivos quando em confronto com quaisquer outros, inclusive os pertencentes a seus genitores”.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O caso Duda


Uma menina de quatro anos é alvo de uma disputa judicial em Minas Gerais entre a família que a adotou e os pais biológicos, que recentemente obtiveram decisão favorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) para o retorno da menina à casa dos genitores.
O empresário Válbio Messias da Silva, 50, disse que a menina chegou à casa dele com um ano e dez meses, em 2011, com a guarda provisória emitida pela Justiça. Segundo ele, a iminente separação, depois de dois anos e meio de convívio com a criança, é motivo de revolta e angústia na família, principalmente na filha biológica de 12 anos, que, de acordo com ele, está traumatizada pela possibilidade de não conviver mais diariamente com a menina de 4 anos.
A decisão da Justiça foi feita em abril deste ano e reformou sentença de primeira instância que havia retirado a guarda da menina aos pais biológicos ao decidir pela "destituição do poder familiar", motivada pela denúncia de maus-tratos feita pelo Conselho Tutelar e acatada pelo Ministério Público. A criança então, segundo o empresário, foi indicada a ele e à sua mulher, que haviam se cadastrado em programa de adoção na Vara da Infância e Juventude de Contagem e estavam no topo da lista.
Depois da decisão judicial, o advogado do casal entrou com recurso destacando a criação do laço afetivo gerado pelos anos de convivência. O pedido foi negado pelo tribunal. Nesta quinta-feira (17), uma reunião na Vara da Infância e Juventude de Contagem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, será realizada para tratar da devolução da menina aos pais biológicos, que têm mais seis filhos e haviam perdido a guarda de todos eles, mais a da menina, em razão de terem sido acusados de maus-tratos.
O casal teria conseguido comprovar a reversão do quadro de degradação familiar, segundo a advogada de defesa, Cinthya Rodrigues. O TJ não comenta os detalhes do processo porque ele é protegido pelo segredo de Justiça.

Na rede social Facebook  foi criada uma página chamada #ficaduda e já são inumeras pessoas compartilhando a pagina com pedidos e fotos com adesão para que ela continue com a família que a acolheu durante mais de 3 anos, afinal como explicar a uma criança de 4 anos que a partir de agora a mamãe e o papai não serão mais aqueles e sim outro casal que ela desconhece.Fica a pergunta: " o que acontecerá com essa criança psicológicamente falando?

 

Polêmica: pais adotivos estão com medo da justiça 4/4 - TV Alterosa - Belo Horizonte

Polêmica: pais adotivos estão com medo da justiça 4/4 - TV Alterosa - Belo Horizonte

Relatos de histórias

Toda história de Adoção é recheada de muita expectativa e emoção , gostaria muito de publicar sua história aqui no meu blog.
Não é  por  curiosidade não, é  para que sirva de exemplo e motivação para aqueles que ainda relutam em adotar.
Se quiserem me mandem por email: marygod51@hotmail.com, a história e fotos, publicarei com prazer

sexta-feira, 7 de junho de 2013

POLÍCIA DESCOBRE REDE DE ADOÇÃO IRREGULAR EM SANTO ANDRÉ
Caso ocorreu na Rua Bagé no bairro Jardim Cristiane; mãe e filha passam bem
Publicado em 06/06/2013
YAGO DELBUONI
Da Redação*

Por volta das 10h desta quinta-feira (6), uma rede adoção irregular para brasileiros foi descoberta pela Polícia Militar de Santo André. O local onde de atuação do grupo era na Rua Bagé no bairro Jardim Cristiane.
No cativeiro foi encontrada uma mulher de 19 anos que veio do Maranhão. Em outra parte da casa os policiais localizaram um recém nascido . Segundo as apurações iniciais das autoridades, a criança seria trocada por um notebook.
No local foram encontrados vários brinquedos e utensílios de crianças, o que segundo os policiais pode sugerir que a habitação já fora utilizada para práticas semelhantes.
O delegado Márcio Macedo do 3º Distrito Policial em entrevista ao RROnline, descartou qualquer chance de se tratar de tráfico de pessoas: “Segundo o artigo 231 do Código Penal Brasileiro, essa atuação não é qualificada como tráfico de pessoas, pois para ter essa classificação, precisa ter fins libidinosos, e não é o que ocorre nesta ação” afirmou Macedo . A mãe e e a criança que não tiveram os nomes divulgados estão hospitalizadas
Equipes da polícia encontraram no local quatro pessoas. Segundo o Capitão Luiz Roberto Moraes, a proprietária do imóvel, Matilde Fustiano, foi indiciada por maus tratos a menores e cárcere privado. Os demais, que não tiveram os nomes divulgados, foram considerados como testemunhas.
*Esta reportagem foi produzida por estagiários da Redação Multimídia da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista
http://www.metodista.br/rronline/noticias/cidades/2013/06/rede-de-adocao-irregular-e-quebrada-em-santo-andre

quarta-feira, 29 de maio de 2013

RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS

RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS
28/05/2013
Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia

A recém-nascida encontrada perto de um córrego no município de Niquelândia (330 km de Goiânia) com picadas de mosquito, formigas e carrapatos no rosto e pescoço no último domingo (26) se recupera no hospital municipal Santa Efigênia.
Nenhum parente apareceu para reconhecê-la até a manhã desta terça (28). Ainda sem previsão de alta, a recém-nascida, que foi batizada de Ana Vitória, pode ser encaminhada para a adoção.
A conselheira tutelar Neide Melo e Silva, que acompanha o caso de Ana Vitória, informou que, após a alta médica, ela será levada para um abrigo de crianças na cidade. Se os pais não aparecerem, a criança deve ser encaminhada para a adoção.
O resgate foi realizado por uma equipe do Corpo de Bombeiros na Vila São Vicente, onde há uma mata fechada. Ao lado da recém-nascida, que aparentava ter três dias de vida, havia uma carta.

OUTRA PESSOA
Nela há um pedido para que se cuide da recém-nascida. A polícia suspeita de que outra pessoa teria abandonado a criança na mata. O delegado está colhendo depoimentos e conversando com os moradores da região.
A polícia investiga se o texto foi escrito pela mãe da criança, que está sendo procurada. Até o momento o delegado da Polícia Civil Manoel Leandro da Silva, responsável pela investigação, não conseguiu identificá-la.
Ana Vitória deve ser encaminhada para a adoção - Divulgação/Corpo de Bombeiros de Goiás
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/05/28/recem-nascida-encontrada-no-mato-com-picadas-de-insetos-passa-bem-em-goias.htm
RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS
28/05/2013
Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia 

A recém-nascida encontrada perto de um córrego no município de Niquelândia (330 km de Goiânia) com picadas de mosquito, formigas e carrapatos no rosto e pescoço no último domingo (26) se recupera no hospital municipal Santa Efigênia.
Nenhum parente apareceu para reconhecê-la até a manhã desta terça (28). Ainda sem previsão de alta, a recém-nascida, que foi batizada de Ana Vitória, pode ser encaminhada para a adoção.
A conselheira tutelar Neide Melo e Silva, que acompanha o caso de Ana Vitória, informou que, após a alta médica, ela será levada para um abrigo de crianças na cidade. Se os pais não aparecerem, a criança deve ser encaminhada para a adoção.
O resgate foi realizado por uma equipe do Corpo de Bombeiros na Vila São Vicente, onde há uma mata fechada. Ao lado da recém-nascida, que aparentava ter três dias de vida, havia uma carta.

OUTRA PESSOA
Nela há um pedido para que se cuide da recém-nascida. A polícia suspeita de que outra pessoa teria abandonado a criança na mata. O delegado está colhendo depoimentos e conversando com os moradores da região.
A polícia investiga se o texto foi escrito pela mãe da criança, que está sendo procurada. Até o momento o delegado da Polícia Civil Manoel Leandro da Silva, responsável pela investigação, não conseguiu identificá-la. 
Ana Vitória deve ser encaminhada para a adoção - Divulgação/Corpo de Bombeiros de Goiás
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/05/28/recem-nascida-encontrada-no-mato-com-picadas-de-insetos-passa-bem-em-goias.htm

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Segunda caminhada pela Aoção de Santo André

Após uma semana de tempo frio e chuvoso, o sabado dia 25 de maio de 2013, amanheceu com um céu de brigadeiro , azul claro e o sol brilhando logo nas primeiras horas da manhã, um friozinho bem leve nada que afugentasse nossos queridos amigos da Praça do Carmo.
Aos poucos foi crescendo o numero de participantes da nossa Caminhada, promovida pelo Grupo de Apoio à Adoção Laços de Ternura.Sob o comando das nossas coordenadoras Maria Inês, Dra Shirley e  a Kelly.









Dia Nacional da Adoção(Diario da Adoção)

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO
No dia 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Adoção, instituído pela Lei Federal 10.447, de 9 de maio de 2002. A propósito da data, são realizados encontros, debates e muitas entrevistas sobre o tema.
Ao contrário do que muita gente acredita, existem mais famílias interessadas em adotar do que crianças para adoção. A proporção atual no cadastro de adoção do DF é de 35 famílias para cada criança na faixa etária mais desejada (menores de 5 anos). Hoje apenas 11% dos habilitados no DF declaram aceitar crianças entre 6 e 11 anos de idade, e não há famílias habilitadas com disponibilidade para adolescentes.
A adoção é medida excepcional e só deve ocorrer na impossibilidade de a criança ou o adolescente ficar aos cuidados de sua família biológica. Motivos socioeconômicos não são suficientes para destituir o poder familiar e o Estado deve fornecer, por meio de seus programas sociais, apoio às famílias que queiram se responsabilizar por seus filhos.
São poucas as crianças disponíveis para adoção e nem todas encontrarão lares adotivos. Ser portadora de problemas de saúde ou deficiências, ter idade acima dos 6 anos e pertencer a grupo de irmãos podem ser fatores que dificultam a adoção de uma criança pela ausência de interessados em adotá-la.
Essa realidade reflete mais o desejo e as limitações do ser humano do que seu valor. O fato de uma criança ou um adolescente que cresce em uma instituição de acolhimento não ter sido adotado não significa que não tenha valor ou não possa ser um bom filho. Uma criança mais velha pode sim aprender uma nova cultura e constituir laços amorosos fortes com seus novos pais. Irmãos já são uma família e podem juntos completar outra família.
Preconceitos e medos dos interessados em adotar muitas vezes impedem um encontro de amor que seria possível. Adotar pode ser comparável à tarefa de enraizar um broto que veio de outra árvore em uma nova árvore. Quem adota deve ter um tronco e raízes propícias ao novo enraizamento. É preciso que aceite essas novas raízes e as trocas que ocorrerão. É um processo de aceitação e mudança mútua. Propiciar e proteger esse processo nos momentos iniciais é tarefa dos órgãos técnicos e da equipe interprofissional das varas da infância e juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Arts. 50, 150 e 151).
Comemorar o Dia Nacional da Adoção é em certo sentido celebrar a vida que segue com encontros e desencontros amorosos, possibilidades, desafios, novos começos.
Niva Maria Vasques Campos, psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2013/maio/supervisora-da-vij-escreve-artigo-sobre-adocao
SUPERVISORA DA VIJ ESCREVE ARTIGO SOBRE ADOÇÃO 
23/05/2013
por SECOM/VIJ
Com o objetivo de levantar reflexões tendo em vista o Dia Nacional da Adoção, a psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, Niva Campos, escreve artigo sobre o tema. Confira.

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO 
No dia 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Adoção, instituído pela Lei Federal 10.447, de 9 de maio de 2002. A propósito da data, são realizados encontros, debates e muitas entrevistas sobre o tema. 
Ao contrário do que muita gente acredita, existem mais famílias interessadas em adotar do que crianças para adoção. A proporção atual no cadastro de adoção do DF é de 35 famílias para cada criança na faixa etária mais desejada (menores de 5 anos). Hoje apenas 11% dos habilitados no DF declaram aceitar crianças entre 6 e 11 anos de idade, e não há famílias habilitadas com disponibilidade para adolescentes. 
A adoção é medida excepcional e só deve ocorrer na impossibilidade de a criança ou o adolescente ficar aos cuidados de sua família biológica. Motivos socioeconômicos não são suficientes para destituir o poder familiar e o Estado deve fornecer, por meio de seus programas sociais, apoio às famílias que queiram se responsabilizar por seus filhos. 
São poucas as crianças disponíveis para adoção e nem todas encontrarão lares adotivos. Ser portadora de problemas de saúde ou deficiências, ter idade acima dos 6 anos e pertencer a grupo de irmãos podem ser fatores que dificultam a adoção de uma criança pela ausência de interessados em adotá-la. 
Essa realidade reflete mais o desejo e as limitações do ser humano do que seu valor. O fato de uma criança ou um adolescente que cresce em uma instituição de acolhimento não ter sido adotado não significa que não tenha valor ou não possa ser um bom filho. Uma criança mais velha pode sim aprender uma nova cultura e constituir laços amorosos fortes com seus novos pais. Irmãos já são uma família e podem juntos completar outra família. 
Preconceitos e medos dos interessados em adotar muitas vezes impedem um encontro de amor que seria possível. Adotar pode ser comparável à tarefa de enraizar um broto que veio de outra árvore em uma nova árvore. Quem adota deve ter um tronco e raízes propícias ao novo enraizamento. É preciso que aceite essas novas raízes e as trocas que ocorrerão. É um processo de aceitação e mudança mútua. Propiciar e proteger esse processo nos momentos iniciais é tarefa dos órgãos técnicos e da equipe interprofissional das varas da infância e juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Arts. 50, 150 e 151). 
Comemorar o Dia Nacional da Adoção é em certo sentido celebrar a vida que segue com encontros e desencontros amorosos, possibilidades, desafios, novos começos. 
Niva Maria Vasques Campos, psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2013/maio/supervisora-da-vij-escreve-artigo-sobre-adocao

Laços de Ternura Segunda Caminhada pela Adoção

terça-feira, 7 de maio de 2013

PASSO A PASSO PARA UMA ADOÇÃO LEGAL


Cadastro Nacional de Adoção

Com a proximidade do Dia nacional da Adoção, a midia da um enfoque especial a essa Causa, o que aqui vou postar é uma matéria de IARA BIDERMAN E  JULIANA VINES  extraido do jornal Folha de São Paulo de hoje 7 de maio de 2013.
Espero estar contribuindo para uma melhor compreensão dos pretendentes a adoção a entender como funciona o Cadastro.

Em nossas reuniões do Laços de Ternura a dúvida da maioria dos pretendentes a adoção é saber em queposição eles estão no cadastro, pela tabela acima dá para se notar que depende muito das opções estes adotantes estão dando, quanto menor a idade da criança desejada  a procura é maior, e quanto as crianças maiores a oferta é grande mas a procura dos pretendentes é bem menor.Então o seu lugar no Cadastro depende muito das suas exigências.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

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Caso de adoção irregular em Monte Santo

JUIZ QUE ANULOU SENTENÇA DE ADOÇÃO IRREGULAR NA BAHIA É AFASTADO
05/05/2013
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas.

Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe.
Ano passado, o Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. O juiz Cappio acabou sendo afastado de suas funções. Neste sábado (04), ele recebeu o repórter José Raimundo.

JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR ESPERAVA QUE FOSSE AFASTADO?
Cappio: Não, não esperava.
O juiz Cappio é aquele que anulou sentenças de adoção consideradas por ele irregulares no sertão da Bahia. Cappio chegou a afirmar que havia uma quadrilha envolvida nessas adoções.
Cappio: Que há uma associação, não há mais dúvidas.

JOSÉ RAIMUNDO: ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA?
Cappio: Associação criminosa voltada para agenciamento e tráfico de crianças.
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas. A acusação se restringe aos agentes da lei que tornaram as adoções possíveis. O caso que mais chamou a atenção do juiz aconteceu em maio de 2011. Os cinco filhos de Silvânia Mota Silva foram retirados de casa na cidade de Monte Santo. De um dia para o outro, a guarda provisória das crianças foi concedida a quatro famílias do interior de São Paulo. A alegação era de maus-tratos por parte da mãe.
Silvânia, que tinha a guarda dos filhos, não pode se defender. Gerôncio, o pai de quatro das cinco crianças, já era separado de Silvânia, não morava mais com ela e as crianças, mas, mesmo assim, teria de ser ouvido e não foi. Os avós, o Ministério Público, ninguém participou da decisão assinada pelo juiz Vítor Bizerra, que na época respondia pela comarca da cidade.
As irregularidades apontadas por Cappio, que sucedeu Bizerra, chamaram na época a atenção do Governo Federal, como o Fantástico mostrou.
“A Secretaria de Direitos Humanos acompanhou todo o processo desde que a gente identificou irregularidades absurdas no processo que retirou as crianças de sua casa”, afirma Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos.
Procurado diversas vezes pelo Fantástico, o juiz Vítor Bizerra se recusou a explicar sua sentença.
Convencido das irregularidades, o juiz Cappio ordenou, em dezembro do ano passado, que as famílias paulistas devolvessem as crianças para Silvânia.
O primeiro estágio da volta pra casa foi ainda em São Paulo, em uma instituição especializada em readaptação familiar.
“As crianças tiveram uma ruptura em Monte Santo há um ano e oito meses atrás e agora novamente outra ruptura, porque os adultos que adotaram essas crianças se tornaram também referências pra eles” avalia a pedagoga Sandra Greco.
Quinze dias depois, Silvânia e os filhos chegaram a Monte Santo. E voltaram a viver juntos, sem o pai, Gerôncio, que desde antes da adoção é separado de Silvânia.
As adoções feitas na região passaram a ser investigadas também pela CPI da Câmara Federal que apura o tráfico de pessoas.
“Os processos de adoção conduzidos pelo juiz Vítor Bizerra são totalmente irregulares, atípicos. São atrocidades contra famílias pobres, que não têm condição de ter um advogado, e que por isso merece uma revisão. E quem tinha que estar sendo afastado agora era o senhor Vítor Bizerra”, declara Fernando Francischini, vice-presidente da CPI do Tráfico de Pessoas.
O juiz Vitor Bizerra, responsável pelos processos de adoção, está hoje na comarca de Barra, no oeste baiano. E o juiz Cappio, que cancelou os processos, foi suspenso por 90 dias pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público.
“Não tem nada a ver com adoção. Adoção tá lá, afastamento tá cá”, explica Antônio Pessoa, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia.
São dois os motivos alegados pelo Ministério Público da Bahia e o Tribunal de Justiça para o afastamento do juiz Luis Roberto Cappio. Ele teria se desentendido, sido grosseiro com promotores, advogados e funcionários das comarcas de Euclides da Cunha e Monte Santo. Além disso, o juiz teria apresentado nos últimos anos baixa produtividade no trabalho.
“A produtividade do juiz chega a ser irrelevante numa comarca da dimensão de Euclides da Cunha. Na comarca que nós temos problemas muito sérios, de fôlego, de porte, no estado de Bahia, e ele produziu três sentenças em três anos”, observa o promotor Cristiano Chaves.
O juiz Cappio dá outra versão:
JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR TEM UMA IDÉIA DE QUANTAS SENTENÇAS PRODUZIU NESSE PERÍODO?
Cappio: Mais de 700.
JOSÉ RAIMUNDO: NAS DUAS COMARCAS?
Cappio: É. Eu produzi mais de 700 por uma série de questões estruturais que me impediram de produzir muito mais.
O Tribunal de Justiça determinou também uma investigação sobre a sanidade mental do juiz Cappio por causa de atitudes que ele teria tomado.
“Chega ao ponto de, numa audiência, chamar o promotor de burro. Jogar spray, jogar processo. Pegar o processo e jogar contra o servidor”, afirma o corregedor da Bahia.

JOSÉ RAIMUNDO: JOGOU SPRAY EM ADVOGADO?
Cappio: Nunca, jamais...

JOSÉ RAIMUNDO: PROCESSOS?
Cappio: Nada, nada, nada do que me foi atribuído procede.
Nesta semana, o Fantástico voltou a Monte Santo e reencontrou Silvânia, a mãe biológica das cinco crianças. Ela afirmou que está assustada. E decidida.
“Estou decidida, vou embora daqui”, disse Silvânia.
Silvânia estaria sofrendo assédio por parte de duas das mulheres de São Paulo que foram obrigadas a devolver as crianças. Em março passado, uma delas, acompanhada de um homem que se dizia corretor, passou duas semanas em Monte Santo. O homem teria entrado na casa de Silvânia.
“Ele chegou me tapeando, dando uma de comprador do terreno. Ele se aproximou da minha menor. Pegando na mão, conversando com a minha menina menor, e eu lá dentro, sem saber de nada”, conta Silvânia.
Silvânia registrou a ocorrência na delegacia de Monte Santo, onde Gerôncio, o pai, responde a quatro inquéritos policiais por crimes como roubo e tentativa de estupro. Esses inquéritos não foram considerados na anulação dos processos, porque Gerôncio não vive com os filhos. Apenas os visita ocasionalmente.
Os processos irregulares causaram dor a várias mães. À Silvânia, que teve seus filhos levados, e às mães em São Paulo, que tiveram que devolver essas crianças. O Fantástico nunca revelou as identidades delas, porque elas não são acusadas de nada.
Uma dessas mães postou na internet críticas ao juiz Cappio e às reportagens do Fantástico. Tentamos entrevistá-la, mas ela não aceitou.
O Fantástico entende a sua dor, mas deixa claro que em suas reportagens se limitou a noticiar as irregularidades reveladas pelo juiz Luís Roberto Cappio e que estão sendo investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça, que já esteve em Monte Santo.
“Os fatos são graves. Estão sendo investigados com muito rigor pela Corregedoria Nacional de Justiça. E nos próximos dias essa matéria será submetida à consideração do plenário do Conselho Nacional de Justiça, que, comprovados os fatos, tomará as medidas necessárias para, se for o caso e comprovado, o afastamento dos investigados”, diz Francisco Falcão, corregedor nacional de Justiça.
Nesta entrevista ao repórter Vladimir Neto na manhã deste sábado em Brasília, o corregedor nacional de justiça Francisco Falcão criticou a rapidez com que os filhos de Silvânia foram tirados de casa.
“A celeridade com que as adoções foram feitas. Um processo que leva de três a seis meses, às vezes um ano, e que foi deferido num prazo recorde de dois dias. Nesses casos, o juiz, primeiro, consulta o cadastro de adoção, ouve o Ministério Público, procura ouvir os familiares mais próximos para que a adoção seja feita e as crianças fiquem no próprio seio familiar, que é o que está previsto na lei de adoções. E isso não foi observado neste caso”.
O corregedor diz que nova equipe do CNJ irá à região para aprofundar as investigações.
“Nós vamos aprofundar as investigações, porque nós temos prováveis notícias de que esses fatos poderiam ter ocorrido em outras comarcas do interior da Bahia”.
http://m.g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/05/juiz-que-anulou-sentenca-de-adocao-irregular-na-bahia-e-afastado.html
JUIZ QUE ANULOU SENTENÇA DE ADOÇÃO IRREGULAR NA BAHIA É AFASTADO 
05/05/2013
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas.

Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. 
Ano passado, o Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. O juiz Cappio acabou sendo afastado de suas funções. Neste sábado (04), ele recebeu o repórter José Raimundo. 

JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR ESPERAVA QUE FOSSE AFASTADO? 
Cappio: Não, não esperava. 
O juiz Cappio é aquele que anulou sentenças de adoção consideradas por ele irregulares no sertão da Bahia. Cappio chegou a afirmar que havia uma quadrilha envolvida nessas adoções. 
Cappio: Que há uma associação, não há mais dúvidas. 

JOSÉ RAIMUNDO: ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA? 
Cappio: Associação criminosa voltada para agenciamento e tráfico de crianças. 
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas. A acusação se restringe aos agentes da lei que tornaram as adoções possíveis. O caso que mais chamou a atenção do juiz aconteceu em maio de 2011. Os cinco filhos de Silvânia Mota Silva foram retirados de casa na cidade de Monte Santo. De um dia para o outro, a guarda provisória das crianças foi concedida a quatro famílias do interior de São Paulo. A alegação era de maus-tratos por parte da mãe. 
Silvânia, que tinha a guarda dos filhos, não pode se defender. Gerôncio, o pai de quatro das cinco crianças, já era separado de Silvânia, não morava mais com ela e as crianças, mas, mesmo assim, teria de ser ouvido e não foi. Os avós, o Ministério Público, ninguém participou da decisão assinada pelo juiz Vítor Bizerra, que na época respondia pela comarca da cidade. 
As irregularidades apontadas por Cappio, que sucedeu Bizerra, chamaram na época a atenção do Governo Federal, como o Fantástico mostrou. 
“A Secretaria de Direitos Humanos acompanhou todo o processo desde que a gente identificou irregularidades absurdas no processo que retirou as crianças de sua casa”, afirma Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos. 
Procurado diversas vezes pelo Fantástico, o juiz Vítor Bizerra se recusou a explicar sua sentença. 
Convencido das irregularidades, o juiz Cappio ordenou, em dezembro do ano passado, que as famílias paulistas devolvessem as crianças para Silvânia. 
O primeiro estágio da volta pra casa foi ainda em São Paulo, em uma instituição especializada em readaptação familiar. 
“As crianças tiveram uma ruptura em Monte Santo há um ano e oito meses atrás e agora novamente outra ruptura, porque os adultos que adotaram essas crianças se tornaram também referências pra eles” avalia a pedagoga Sandra Greco. 
Quinze dias depois, Silvânia e os filhos chegaram a Monte Santo. E voltaram a viver juntos, sem o pai, Gerôncio, que desde antes da adoção é separado de Silvânia. 
As adoções feitas na região passaram a ser investigadas também pela CPI da Câmara Federal que apura o tráfico de pessoas. 
“Os processos de adoção conduzidos pelo juiz Vítor Bizerra são totalmente irregulares, atípicos. São atrocidades contra famílias pobres, que não têm condição de ter um advogado, e que por isso merece uma revisão. E quem tinha que estar sendo afastado agora era o senhor Vítor Bizerra”, declara Fernando Francischini, vice-presidente da CPI do Tráfico de Pessoas. 
O juiz Vitor Bizerra, responsável pelos processos de adoção, está hoje na comarca de Barra, no oeste baiano. E o juiz Cappio, que cancelou os processos, foi suspenso por 90 dias pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público. 
“Não tem nada a ver com adoção. Adoção tá lá, afastamento tá cá”, explica Antônio Pessoa, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia. 
São dois os motivos alegados pelo Ministério Público da Bahia e o Tribunal de Justiça para o afastamento do juiz Luis Roberto Cappio. Ele teria se desentendido, sido grosseiro com promotores, advogados e funcionários das comarcas de Euclides da Cunha e Monte Santo. Além disso, o juiz teria apresentado nos últimos anos baixa produtividade no trabalho. 
“A produtividade do juiz chega a ser irrelevante numa comarca da dimensão de Euclides da Cunha. Na comarca que nós temos problemas muito sérios, de fôlego, de porte, no estado de Bahia, e ele produziu três sentenças em três anos”, observa o promotor Cristiano Chaves. 
O juiz Cappio dá outra versão: 
JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR TEM UMA IDÉIA DE QUANTAS SENTENÇAS PRODUZIU NESSE PERÍODO? 
Cappio: Mais de 700. 
JOSÉ RAIMUNDO: NAS DUAS COMARCAS? 
Cappio: É. Eu produzi mais de 700 por uma série de questões estruturais que me impediram de produzir muito mais. 
O Tribunal de Justiça determinou também uma investigação sobre a sanidade mental do juiz Cappio por causa de atitudes que ele teria tomado. 
“Chega ao ponto de, numa audiência, chamar o promotor de burro. Jogar spray, jogar processo. Pegar o processo e jogar contra o servidor”, afirma o corregedor da Bahia. 

JOSÉ RAIMUNDO: JOGOU SPRAY EM ADVOGADO? 
Cappio: Nunca, jamais... 

JOSÉ RAIMUNDO: PROCESSOS? 
Cappio: Nada, nada, nada do que me foi atribuído procede. 
Nesta semana, o Fantástico voltou a Monte Santo e reencontrou Silvânia, a mãe biológica das cinco crianças. Ela afirmou que está assustada. E decidida. 
“Estou decidida, vou embora daqui”, disse Silvânia. 
Silvânia estaria sofrendo assédio por parte de duas das mulheres de São Paulo que foram obrigadas a devolver as crianças. Em março passado, uma delas, acompanhada de um homem que se dizia corretor, passou duas semanas em Monte Santo. O homem teria entrado na casa de Silvânia. 
“Ele chegou me tapeando, dando uma de comprador do terreno. Ele se aproximou da minha menor. Pegando na mão, conversando com a minha menina menor, e eu lá dentro, sem saber de nada”, conta Silvânia. 
Silvânia registrou a ocorrência na delegacia de Monte Santo, onde Gerôncio, o pai, responde a quatro inquéritos policiais por crimes como roubo e tentativa de estupro. Esses inquéritos não foram considerados na anulação dos processos, porque Gerôncio não vive com os filhos. Apenas os visita ocasionalmente. 
Os processos irregulares causaram dor a várias mães. À Silvânia, que teve seus filhos levados, e às mães em São Paulo, que tiveram que devolver essas crianças. O Fantástico nunca revelou as identidades delas, porque elas não são acusadas de nada. 
Uma dessas mães postou na internet críticas ao juiz Cappio e às reportagens do Fantástico. Tentamos entrevistá-la, mas ela não aceitou. 
O Fantástico entende a sua dor, mas deixa claro que em suas reportagens se limitou a noticiar as irregularidades reveladas pelo juiz Luís Roberto Cappio e que estão sendo investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça, que já esteve em Monte Santo. 
“Os fatos são graves. Estão sendo investigados com muito rigor pela Corregedoria Nacional de Justiça. E nos próximos dias essa matéria será submetida à consideração do plenário do Conselho Nacional de Justiça, que, comprovados os fatos, tomará as medidas necessárias para, se for o caso e comprovado, o afastamento dos investigados”, diz Francisco Falcão, corregedor nacional de Justiça. 
Nesta entrevista ao repórter Vladimir Neto na manhã deste sábado em Brasília, o corregedor nacional de justiça Francisco Falcão criticou a rapidez com que os filhos de Silvânia foram tirados de casa. 
“A celeridade com que as adoções foram feitas. Um processo que leva de três a seis meses, às vezes um ano, e que foi deferido num prazo recorde de dois dias. Nesses casos, o juiz, primeiro, consulta o cadastro de adoção, ouve o Ministério Público, procura ouvir os familiares mais próximos para que a adoção seja feita e as crianças fiquem no próprio seio familiar, que é o que está previsto na lei de adoções. E isso não foi observado neste caso”. 
O corregedor diz que nova equipe do CNJ irá à região para aprofundar as investigações. 
“Nós vamos aprofundar as investigações, porque nós temos prováveis notícias de que esses fatos poderiam ter ocorrido em outras comarcas do interior da Bahia”. 
http://m.g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/05/juiz-que-anulou-sentenca-de-adocao-irregular-na-bahia-e-afastado.html

domingo, 5 de maio de 2013

Criança adotiva sequestrada



Dois homens armados sequestraram uma menina, de 8 anos, no centro de Cuiabá, nesta sexta-feira (26). De acordo com uma pessoa da família da menina, que se chama Verônica, os homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente a casa da vítima e em seguida pediram um copo de água, assim que a pessoa voltou com a água eles anunciaram o sequestro.
A família suspeita dos pais da meninas que é um casal condenado por tráfico internacional e que deixou a prisão em 2010 vinha te tentando agora sequestrar a filha de 8 anos, adotada por uma família cuiabana em 2006. O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de 4 anos, foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Elida Isabel Feliz, 35, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha.
Toda operação naquela época, que contou segundo a polícia com o apoio de traficantes bolivianos, e foi financiada pelo pai das crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso. Ele foi preso em 2006 e condenado a 3 anos e 3 meses de reclusão.
Ainda de acordo com a Polícia, Pablo teria enviado em 2010, US$ 100 mil para financiar a operação de resgate dos 2 filhos que foram adotados por famílias brasileiras depois de um processo legal.
Elida tinha autorização da Justiça para fazer visitas monitoradas aos filhos e foi em uma destas visitas que aproveitou um descuido da família catarinense e sequestrou o filho. Em seguida, veio até Cuiabá para buscar a filha. Mas aqui ela não teve chance de ficar só com a menina e foi embora. Mas avisou aos responsáveis pela criança que iria buscá-la e que seriam amigos bolivianos que realizariam a operação.
Campanha
Tão logo tomaram conhecimento do desaparecimento da criança, amigos e parentes iniciaram uma campanha nas redes sociais divulgando a imagem da garota. Quem obtiver informações sobre ela pode entrar em contato com a família pelos números 9238-1091, 9291-0607 ou acionar direto a Polícia pelo 190.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=425840
CASAL DE TRAFICANTES SEQUESTRA FILHA QUE HAVIA SIDO ADOTADA EM MT
26/04/2013 
Da Redação

Dois homens armados sequestraram uma menina, de 8 anos, no centro de Cuiabá, nesta sexta-feira (26). De acordo com uma pessoa da família da menina, que se chama Verônica, os homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente a casa da vítima e em seguida pediram um copo de água, assim que a pessoa voltou com a água eles anunciaram o sequestro. 
A família suspeita dos pais da meninas que é um casal condenado por tráfico internacional e que deixou a prisão em 2010 vinha te tentando agora sequestrar a filha de 8 anos, adotada por uma família cuiabana em 2006. O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de 4 anos, foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Elida Isabel Feliz, 35, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha. 
Toda operação naquela época, que contou segundo a polícia com o apoio de traficantes bolivianos, e foi financiada pelo pai das crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso. Ele foi preso em 2006 e condenado a 3 anos e 3 meses de reclusão. 
Ainda de acordo com a Polícia, Pablo teria enviado em 2010, US$ 100 mil para financiar a operação de resgate dos 2 filhos que foram adotados por famílias brasileiras depois de um processo legal. 
Elida tinha autorização da Justiça para fazer visitas monitoradas aos filhos e foi em uma destas visitas que aproveitou um descuido da família catarinense e sequestrou o filho. Em seguida, veio até Cuiabá para buscar a filha. Mas aqui ela não teve chance de ficar só com a menina e foi embora. Mas avisou aos responsáveis pela criança que iria buscá-la e que seriam amigos bolivianos que realizariam a operação.
Campanha
Tão logo tomaram conhecimento do desaparecimento da criança, amigos e parentes iniciaram uma campanha nas redes sociais divulgando a imagem da garota. Quem obtiver informações sobre ela pode entrar em contato com a família pelos números 9238-1091, 9291-0607 ou acionar direto a Polícia pelo 190.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=425840

Campanha pela adoção(Diario da Adoção facebook)

CAMPANHA PELA ADOÇÃO

Ganhar uma família e deixar as casas de acolhimento. Este é o sonho de 29 crianças que esperam por adoção em João Pessoa. Para ajudar estas crianças a encontrarem um lar, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) lançou, durante a manhã de ontem, na praia de Tambaú, em João Pessoa, uma campanha para esclarecer sobre o tema e despertar o interesse na população sobre este ato de amor.
Com o título “Para este ato não existe fronteiras”, a campanha busca esclarecer os processos legais para a adoção e, principalmente, conscientizar os interessados em não exigir perfis específicos de crianças que esperam por uma família.
“Com esta campanha, visamos despertar a sociedade para a adoção, que é, sobretudo, um ato de amor. A campanha acontece todos os anos por meio da Corregedoria da Infância e Juventude. Desta vez, a presidência também se juntou para dar um apoio e mudar a realidade dessas crianças”, declarou a presidente do TJPB, Fátima Bezerra.
Ainda de acordo com Fátima Bezerra, além das crianças abrigadas nas casas de acolhimento, existem ainda mães grávidas inscritas, que são acompanhadas por equipes da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, com interesse em doar os filhos para adoção. Tanto as crianças cadastradas, quanto as que podem ser disponibilizadas por estas mães, podem fazer parte da família de uma das 120 pessoas inscritas, até este ano, no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e na 1ª Vara da Infância e Juventude da capital que aguardam por um filho.
Apesar do número de interessados ser maior do que o de crianças disponíveis, o processo de adoção ainda esbarra na exigência do perfil da criança a ser acolhida, sendo mais comum a procura por bebês do sexo feminino e de cor parda. Para o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, Fabiano Moura de Moura, a campanha também foi organizada com o intuito de mudar essa realidade. “Esta realidade está mudando aos poucos, mas, infelizmente, ainda tem pessoas com essas exigências. Cada vez mais nós temos ampliado a divulgação do ato de adoção, porque é de nosso interesse aumentar o número de crianças e adolescentes com o direito a um lar”, disse.
Ainda de acordo com o juiz, existem cerca de 1.000 processos de adoção tramitando na 1ª Vara, e ele informou também que, além das ações de adoção, existem os procedimentos de apadrinhamento, que consiste em um casal ficar com uma criança ou adolescente por um final de semana ou até durante um período de férias.
Escolher as características do filho a ser adotado não está nos planos de Hélio Pereira Moura e Michelle Pereira. Casados há oito anos, os dois fizeram os procedimentos legais e estão na expectativa para acolher o primeiro filho. “Minha esposa teve abortos e ainda não conseguimos um filho biológico. Decidimos adotar e esperamos uma criança com idade de cinco a sete anos. Não importa a cor e, sim, a empatia e a vivência da criança na nossa família”, disse Hélio.
Com o mesmo objetivo de ter no lar a alegria de uma criança, o casal Tatiana Wanderley e Jeferson Fonteles decidiu acolher o pequeno João Francisco, de um ano e oito meses. Inscritos no CNA, o casal esperou pela oportunidade de adotar pelo período de um ano e dois meses. Mesmo com o processo um pouco demorado, Tatiana afirma que a espera valeu a pena e o pequeno João Francisco, com apenas dois meses de vida, veio no momento certo para a família. “Para a gente, não importava se seria um bebê, porque o mais importante na adoção é o amor. E ele é nosso filho de verdade”, contou a mãe.
Com a mesma oportunidade do pequeno João Francisco, outras 13 crianças ganharam uma família este ano. No ano passado, conforme dados do CNA, 103 crianças paraibanas foram acolhidas em um lar.
A campanha de adoção lançada pelo TJPB integra a programação especial do Dias das Mães, organizada pelo Tribunal, e segue até o dia 12 de outubro.
http://jeftenews.blogspot.com.br/2013/05/campanha-pela-adocao.html
CAMPANHA PELA ADOÇÃO 

Ganhar uma família e deixar as casas de acolhimento. Este é o sonho de 29 crianças que esperam por adoção em João Pessoa. Para ajudar estas crianças a encontrarem um lar, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) lançou, durante a manhã de ontem, na praia de Tambaú, em João Pessoa, uma campanha para esclarecer sobre o tema e despertar o interesse na população sobre este ato de amor.
Com o título “Para este ato não existe fronteiras”, a campanha busca esclarecer os processos legais para a adoção e, principalmente, conscientizar os interessados em não exigir perfis específicos de crianças que esperam por uma família.
“Com esta campanha, visamos despertar a sociedade para a adoção, que é, sobretudo, um ato de amor. A campanha acontece todos os anos por meio da Corregedoria da Infância e Juventude. Desta vez, a presidência também se juntou para dar um apoio e mudar a realidade dessas crianças”, declarou a presidente do TJPB, Fátima Bezerra.
Ainda de acordo com Fátima Bezerra, além das crianças abrigadas nas casas de acolhimento, existem ainda mães grávidas inscritas, que são acompanhadas por equipes da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, com interesse em doar os filhos para adoção. Tanto as crianças cadastradas, quanto as que podem ser disponibilizadas por estas mães, podem fazer parte da família de uma das 120 pessoas inscritas, até este ano, no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e na 1ª Vara da Infância e Juventude da capital que aguardam por um filho.
Apesar do número de interessados ser maior do que o de crianças disponíveis, o processo de adoção ainda esbarra na exigência do perfil da criança a ser acolhida, sendo mais comum a procura por bebês do sexo feminino e de cor parda. Para o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, Fabiano Moura de Moura, a campanha também foi organizada com o intuito de mudar essa realidade. “Esta realidade está mudando aos poucos, mas, infelizmente, ainda tem pessoas com essas exigências. Cada vez mais nós temos ampliado a divulgação do ato de adoção, porque é de nosso interesse aumentar o número de crianças e adolescentes com o direito a um lar”, disse.
Ainda de acordo com o juiz, existem cerca de 1.000 processos de adoção tramitando na 1ª Vara, e ele informou também que, além das ações de adoção, existem os procedimentos de apadrinhamento, que consiste em um casal ficar com uma criança ou adolescente por um final de semana ou até durante um período de férias.
Escolher as características do filho a ser adotado não está nos planos de Hélio Pereira Moura e Michelle Pereira. Casados há oito anos, os dois fizeram os procedimentos legais e estão na expectativa para acolher o primeiro filho. “Minha esposa teve abortos e ainda não conseguimos um filho biológico. Decidimos adotar e esperamos uma criança com idade de cinco a sete anos. Não importa a cor e, sim, a empatia e a vivência da criança na nossa família”, disse Hélio.
Com o mesmo objetivo de ter no lar a alegria de uma criança, o casal Tatiana Wanderley e Jeferson Fonteles decidiu acolher o pequeno João Francisco, de um ano e oito meses. Inscritos no CNA, o casal esperou pela oportunidade de adotar pelo período de um ano e dois meses. Mesmo com o processo um pouco demorado, Tatiana afirma que a espera valeu a pena e o pequeno João Francisco, com apenas dois meses de vida, veio no momento certo para a família. “Para a gente, não importava se seria um bebê, porque o mais importante na adoção é o amor. E ele é nosso filho de verdade”, contou a mãe.
Com a mesma oportunidade do pequeno João Francisco, outras 13 crianças ganharam uma família este ano. No ano passado, conforme dados do CNA, 103 crianças paraibanas foram acolhidas em um lar.
A campanha de adoção lançada pelo TJPB integra a programação especial do Dias das Mães, organizada pelo Tribunal, e segue até o dia 12 de outubro.
http://jeftenews.blogspot.com.br/2013/05/campanha-pela-adocao.html

Paulo Wanzeller

Já a algum tempo, através da ANGAAD  na minha página do facebook, tomei conhecimento  deste novo amigo Paulo Wanzeller, seus artigos sobre a adoção são ótimos.Sua página no face " Diario da Adoção" é maravilhosa, vale a pena dar uma olhadinha,com certeza quem é apaixonada por esse tema vai virar fã do Paulo.
Em meu blog tudo que é escrito é sempre copiado de páginas da Angaad, grupos de apoio a Adoção do país todo, eu sou apenas uma dona de casa, mãe biológica e por adoção.procuro sempre dar os créditos a todas as reportagens e matérias que aqui eu posto, ontem escrevi ao Paulo e pedi autorização para poder postar aqui seus artigos. Prontamente ele respondeu e consentiu, creio que arrumei um excelente parceiro.
OBRIGADO AMIGO PAULO WANZELLER

sábado, 4 de maio de 2013

18 Encontro Nacional de Grupos de Apoio `a Adoção



O evento será nos dias 30 e 31 de maio.
No Brasil existem mais pessoas querendo adotar que crianças em abrigos.



Em maio, Jundiaí (SP) sedia o 18° Encontro Naional de Grupos de Apoio à Adoção. Um dos temas discutidos será a permanência das crianças a espera de adoção nos abrigos. As discussões estão marcadas para os dias 30 e 31 de maio.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  4.856 crianças e adolescentes estão aptos para serem adotados no País, enquanto os interessados em adotar passam de 27 mil. O problema é que 90% dos pretendentes querem um perfil de filho adotivo muito específico. Geralmente bebês, brancos e uma grande porcentagem de meninas. A maioria também não aceita adotar irmãos. Com isso, sobram crianças sem um lar. Agora, a Justiça quer mudar esse comportamento.
Na Casa de Nazaré, em Jundiaí, moram mais de 40 crianças e algunas estão há 4 anos esperando por uma família definitiva. A coordenadora Maria Aparecida da Silva explica que as crianças só podem ficar nos abrigos até os 18 anos. E quanto mais velha ela fica, mas difícil é encontrar uma família.
Mas há exceções. A empresária Paula Franco adotou um menino com 6 anos e diz que a experiência mudou a vida dela. Na casa de do casal homoafetivo Fábia e Renata, hoje moram duas crianças, que chegaram com 5 anos. "O meu desejo é que todas as crianças sejam adotadas", completou Maria Aparecida.
Somente na cidade de Jundiaí, hoje existem 132 pessoas cadastradas na Vara da Infância e Juventude para adoção. Nos abrigos, 75 crianças e adolescentes. 38 delas estão em estado de convivência, isto é, quando já vivem com as famílias mas ainda não têm a guarda definitiva.
Quem quiser informações sobre o Encontro Nacional de Grupos de Apoio à adoção deve entrar em contato pelo telefone (11) 4587-4918.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Os principais desafios de quem deseja adotar


- Preparar-se com antecedência: buscar informações e preparação psicológica sobre o processo e a dinâmica familiar que envolve a adoção;

- Revelação precoce da adoção para o filho, ou seja, falar sempre e desde sempre;

- Conversar sobre adoção e sobre sua história com o filho em diferentes momentos do seu desenvolvimento;

- Respeitar a criança e ajudá-la se ele quiser mais detalhes sobre a sua família de origem;

- Preparar cuidadosamente toda a família (tios, avós e amigos próximos) sobre a adoção para que não seja surpresa e, assim, diminuir o risco de discriminação;
- Falar do tema com tranquilidade e sentir-se confortável diante de estranhos e amigos. Não é preciso falar sobre o assunto o tempo todo; lembre que segredo sobre a situação não é bom, mas privacidade é essencial.

Fonte: Livro Adote com Carinho (Editora Juruá)

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO- 25 DE MAIO

Uma das conquistas das famílias formadas por adoção é ter um dia só delas para comemorar. A data – 25 de maio - foi instituída por meio de uma lei federal em 2002, com o objetivo de promover mais reflexão sobre o assunto. “Depois disso, muita coisa mudou e o tema está sendo desmistificado, os trâmites jurídicos estão mais ágeis, principalmente quando os adotantes têm exigências menores em relação ao perfil da criança que desejam como filho”, diz a psicóloga Lidia Weber, pós-doutora em Desenvolvimento Familiar, com 12 livros publicados, entre eles Adote com carinho: um manual de aspectos essenciais da adoção (Ed. Juruá), lançado este mês.

Em 2008, houve a criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que concentra as crianças que podem ser adotadas e os adotantes em todo o país. Apesar de facilitar o encontro de ambos, ele ainda não funciona como deveria, mas já traz bons resultados. “Com ele, tenho percebido uma procura maior por crianças maiores de 2 anos - as chamadas adoções tardias - e irmãos. As pessoas candidatas a adotar estão mais dispostas a mantê-los juntos e a Justiça, mais empenhada em favorecer esse vínculo”, explica a psicóloga Lídia Levy, supervisora da equipe de psicologia da PUC-Rio, que atua em diferentes varas do Rio de Janeiro.

O desafio é atualizar essa base de dados frequentemente. “Ninguém sabe quantas crianças de fato existem nos abrigos do Brasil - estima-se que sejam cerca de 80 mil -, mas o cadastro tem menos de 5 mil crianças e 20 mil pretendentes à adoção. Onde estão as outras crianças? Estão em processo de destituição do poder familiar, não tem estudo de caso ainda, estão em comarcas que sequer têm computadores interligados com o Cadastro Nacional de Adoção”, diz Lídia Weber.

Para adotar uma criança, é necessário sentir um desejo profundo de ter filhos. “Não se pode confundir com a vontade de ajudar uma criança ou suprir uma carência da vida. Não é esse sentimento que você deve ter, é amor de mãe ou pai. Confundir o real motivo para adotar é como engravidar para salvar o casamento e depois se separar, ou seja, aquela criança nasceu para consertar outra coisa", diz Levy. E ela compara a situação como quando se tem um filho biológico. Ou seja, quando você segurou seu filho no colo, não o amava do mesmo jeito que o ama hoje. Afinal, o amor é construído a cada dia, assim como a maternidade também.

Se você tem esse desejo, o primeiro passo é comparecer a um Juizado da Infância e da Juventude mais próximo. Lá, será feito um estudo do adotante que receberá um certificado de Habilitação e, então, entrará no cadastro (fila) para realizar uma adoção.
TEXTO extraido do site revistacrescer.globo.com

terça-feira, 2 de abril de 2013

18 ENAPA


18º Encontro Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção
Jundiaí/SP nos dias 30, 31/05 e 01/06/2013.
Mais informações: www.projetosementejundiai.org.br/enapa

POLÍCIA SUSPEITA QUE BEBÊ DE DOIS MESES TENHA SIDO TROCADO POR DROGAS EM SC












Agentes recuperaram criança na manhã desta segunda (1), no Sul do estado. Polícia investiga se mãe deu filho a casal de mulheres por entorpecentes.

Após uma denúncia, a Polícia Civil do Morro da Fumaça e de Sangão, no Sul de Santa Catarina, recuperaram um bebê de dois meses na manhã desta segunda-feira (1). A suspeita da polícia é de que a criança tenha sido trocada por drogas e entregue a um casal de mulheres.
A denúncia foi recebida pelo Conselho Tutelar. O casal não estava em casa, mas a mãe de uma delas revelou que a criança havia sido adotada há cerca de um mês. O bebê foi entregue aos policiais e encaminhado a um abrigo em Urussanga, para adoção.
Conforme a polícia, a mãe biológica negou ter vendido ou trocado a criança por drogas, mas confessou ser viciada em crack. Ela será investigada por adoção ilegal. As duas mulheres que estavam com a criança apresentaram-se na Delegacia de Urussanga com o advogado e disseram que vão falar apenas na presença do juiz.
A Delegada Jucines Dilcinéia Ferreira de Matos, responsável pelo caso, instaurou inquérito para averiguar os fatos e constatar se a criança foi ou não trocada por entorpecentes, bem como crime de adoção ilegal.
Fonte: G1 SC

sábado, 23 de março de 2013

Texto tirado do site Adoção Brasil

Compartilhado de Joelma Pasqualli Paganini:

Após ler muitos relatos em alguns meses, resolvi dar minha opinião.
Sou Presidente do Grupo de Apoio a Adoção da Comarca de Trombudo Central - SC. E vejo muitas pessoas falarem da demora para ser habilitado, da fila de adoção, das pessoas que tem condições pra criar um filho e demora pra conseguir... Meus queridos, conheço muita gente que fez tratamento e levou 3 ou 5 anos pra engravidar, mais os 9 meses de gestação... Com certeza os documentos necessários para a ficha de adoção, são menos que pra comprar um carro financiado. O atestado médico é conseguido no SUS. Se o SUS se negar, é só denunciar pro Ministério Público. O Curso de Prepara à Adoção, é só de 16 horas, e em alguns meses, o Juiz homologa o pedido de Adoção. Este é o início do nosso preparo a adoção, e de verdade, não entendo por que deveria ser diferente. Precisamos deste preparo. Quanto a quem tem ou não poder, a criança não quer a melhor casa, ou o melhor carro, a criança quer sim amor, carinho, família, pais que doem um pouco do seu tempo ao seu filho. Eu ouço muita gente falar que quer dar computador ao seu filho pequeno, boneca disso, carrinho daquilo, jogo não sei das quantas. Dificilmente ouço pessoas dizendo: vou costurar uma boneca de pano a mão junto com minha filha. Vou construir um carrinho junto com meu filho. Ou seja, o que queremos??? Um mundo de consumismo??? Mas voltando ao assunto, se ocorre toda uma preparação para o filho
Biológico, qual é o problema em ter essa Preparação para o filho do coração??? Quantos de vocês participa de um Grupo de Apoio a Adoção??? Quem não participa, por favor, exijam isso da comarca de vocês... E lembrando que quem tem mais ou menos condições pra criar um filho adotivo, tem o mesmo direito a adotar. Vejo muitos pais de classe mais baixa, em que o pai chega do trabalho 22 horas e senta brincar com o filho, e vejo alguns pais de classe mais elevada que quando o filho diz: Pai??? O pai diz agora não filho. Claro que isso tem em todas as classes sociais, mas só quis dizer que ninguém é melhor do que ninguém, não tem por que postar que famílias teriam condições mas a fila é longa. Espero que reflitam um pouco a respeito.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Etapas a serem seguidas no processo de adoção



 Sei que por diversas vezes já postei esse mesmo assunto, é que a gente cansa de ouvir  as pessoas dizerem, quando sabem que você adotou um filho, Ai eu queria tanto adotar, mas não sei como fazer? Será que queriam tanto mesmo????? então resolvi postar novamente. ai vai.


PASSO 1: VISITE UMA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Dirija-se até a Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua casa, com os seguintes documentos: – RG – Comprovante de residência

PASSO 2: AGENDE UMA ENTREVISTA COM O SETOR TÉCNICO E VERIFIQUE A DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA DAR CONTINUIDADE AO PROCESSO.
A vara agendará uma data para uma entrevista com o setor técnico. Você receberá a lista dos documentos de que a vara precisará para dar continuidade ao seu processo. Estes documentos variam de vara para vara, mas geralmente são: – Cópia autenticada da certidão de casamento ou nascimento – Cópia do RG – Cópia do comprovante de renda mensal – Atestado de sanidade física e mental – Atestado de idoneidade moral assinada por 2 testemunhas, com firma reconhecida – Atestado de antecedentes criminais

PASSO 3: A ENTREVISTA.
Na entrevista você preencherá a ficha de triagem em que poderá selecionar o tipo físico, idade e sexo da criança. A partir daí, você fará parte de uma lista de espera. Quanto menor for o número de restrições, menor o tempo de espera pelo filho desejado.

PASSO 4: A APROVAÇÃO DA FICHA.
Uma vez aprovada a ficha, você está apto a adotar.

QUEM PODE ADOTAR E QUEM PODE SER ADOTADO

QUEM PODE ADOTAR?
• Maiores de 21 anos, qualquer que seja seu estado civil
• O adotante deve ser 16 anos mais velho do que o adotado
• Cônjuge ou concubino pode adotar o filho do companheiro

QUEM NÃO PODE ADOTAR?
• Avô não pode adotar neto
• Irmão não pode adotar irmão
• Tutor não pode adotar o tutelado

QUEM PODE SER ADOTADO?
• Criança ou adolescente com, no máximo, 18 anos de idade, na data do pedido de adoção.
• Pessoa maior de 18 anos que já esteja sob a guarda ou tutela do adotante na data do pedido de adoção.

OUTROS DETALHES:
• A criança ou o adolescente passa a ter os mesmos direitos e deveres, inclusive hereditários, de um filho legítimo.
• Quem é adotado recebe o sobrenome do adotante.
• A adoção é irrevogável, ou seja, a criança ou o adolescente nunca mais deixará de ser filho do adotante, nem mesmo com sua morte.

POSSO REGISTRAR COMO MEU FILHO UMA CRIANÇA NASCIDA DE OUTRA PESSOA?
Essa atitude é ilegal e desaconselhada por psicólogos e juízes.
Essa prática – conhecida por adoção à brasileira – é crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 242 do Código Penal, com pena de reclusão de 2 a 6 anos.
Esta situação, normalmente, envolve intermediários que também podem ser punidos conforme o artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Além disso, os pais biológicos podem recorrer à Justiça a qualquer momento para reaver o filho. Na adoção à brasileira, a história de vida e de origem da criança desaparece. E no futuro, isto pode gerar inquietação e problemas para o adotado.
Texto retirado do ótimo: Observatório da Infância.


terça-feira, 12 de março de 2013

eNCONTRO DE MARÇO DO GRUPO DE APOIO Á ADOÇÃO LAÇOS DE TERNURA

PALESTRA  COM O DESEMBARGADOR DR MALHEIROS
PARTE 1


 PARTE 2

PARTE 3 ( FINAL)
VIDEO GRAVADO NA  OAB DA CIDADE DE SANTO ANDRÉ NO DIA 9 DE MARÇO DE 2013.
A PALESTRA  FEZ PARTE DE NOSSO ENCONTRO DO GRUPO DE APOIO A ADOÇÃO LAÇOS DE TERNURA  , COM A PARTICIPAÇÃO ILUSTRISSÍMA DO DESEMBARGADOR DR MALHEIROS.
OS TRABALHOS  DE ORGANIZAÇÃO  DO EVENTO FOI BRILHANTE COM O COMANDO DA NOSSA QUERIDA ADVOGADA DRA SHIRLEY E DE NOSSA PSICOLÓGA KELLY, INFELIZMENTE A MARIA INÊS NÃO PODE COMPARECER POR MOTIVOS DE SAUDE.
EU COMO PARTICIPANTE E MÃE ADOTIVA, FIQUEI ENCANTADA EM CONHECER UM HOMEM COMO O DR MALHEIROS, INTEGRO,SENSIVEL E VAMOS ASSIM DIZER SEM FRESCURA, UM HOMEM DO POVO PARA O POVO.
SIMPLISMENTE EMOCIONANTE OS RELATOS DESSE HOME, QUANDO ELE FALOU  DOS " FILHOS DO CRACK, DAS DROGAS" NÃO CONSEGUI ESQUECER  DE UMA PESSOA, QUE  NÃO SEI SE AINDA ESTA NESSA VIDA.
QUERO EM NOME DE TODOS AGRADECER POR UMA TARDE TÃO PROVEITOSA COMO A QUE EU TIVE