segunda-feira, 26 de maio de 2014

Terceira Caminhada pela Adoção de Santo André

Sabado dia 24 de maio de 2014 realizamos a terceira caminhada da Adoção em Santo André, organizada pelo Grupo de Apoio Á Adoção de Santo André.Infelizmente a chuva atrapalhou um pouco pois a maioria das crianças não puderam comparecer devido ao frio unido a muita garoa. Mas o intuito e o brilho não foram ofuscados, fizemos muito barulho mesmo com  poucos e pudemos mostrar a cidade que nossa Luta é Feita de Amor, temos que compartilhar  o que queremos, um pais sem tantas crianças e adolescentes superlotando os abrigos.







Terceira semana da Adoção em Santo André






Palestrante Juiz de Direito e Pai por Adoção Dr Alexandre Gonzaga Baptista de Jabuticabal, tema Afeto e Adoção, em comemoração ao Dia nacional da Adoção

domingo, 25 de maio de 2014

um pouco da minha história de Adoção

O Grande ABC tem hoje 26 crianças destituídas do poder familiar e disponíveis para ganhar um novo lar, segundo o Cadastro Nacional de Adoção. Elas representam 6% do total de ao menos 398 crianças abrigadas na região (São Caetano não informou o número) hoje, quando se comemora o Dia Nacional da Adoção. Isso não significa que todas viverão até se tornar adultas em abrigos. Especialistas garantem que a prioridade é retomar os vínculos com a família de origem.
Segundo o integrante do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) e coordenador da Comissão da Infância e Juventude da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) São Bernardo, Ariel de Castro Alves, a adoção deve ser a última opção, mas, conforme a Lei 12010/2009, a situação do menor precisa ser resolvida no prazo máximo de dois anos.
Alves explica que em alguns casos pode ser difícil cumprir o período devido à dificuldade de adoção de crianças com mais de 7 anos e também pela falta de equipes e estrutura nas varas da Infância e Juventude. “Há fragilidade das políticas sociais, que faz com que muitas crianças e adolescentes fiquem abrigados pela ausência de apoio nas áreas de Habitação, transferência de renda, entre outras. Isso acaba por ocasionar episódios de abandono e negligência, situações de solução complexa.”
No caso do não cumprimento do prazo, o juiz precisa justificar as causas, conforme explica Luiz Carlos Ditommaso, da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo. “Trata-se de uma medida de relativa obediência e que tem dois lados. Há pessoas que estão comprometidas, que fazem tudo o que a Justiça determina, mas, no prazo de dois anos, ainda estão em tratamento contra as drogas, por exemplo, ou aguardando unidade habitacional. Nestes casos, o prazo pode ser estendido.”
Porém, a prioridade à família biológica, na opinião de Ditommaso, pode se tornar um entrave. “Um exemplo é o caso de um pai que abandonou a criança por dois, três anos no abrigo e, quando vamos proceder com a destituição familiar, ele aparece para apresentar defesa. Assim, a criança permanece por mais tempo no acolhimento e não pode ser encaminhada para adoção. O menor cresce e vai ficando cada vez mais complicado encontrar uma família por conta das exigências dos pretendentes.”
Na opinião da coordenadora da Comissão da Infância e Juventude da OAB Santo André, Shirley Van Der Zwaan, essas exigências em relação ao perfil da criança vêm mudando. Ela foi adotada tardiamente, aos 7 anos, por um homem solteiro estrangeiro. “As pessoas ainda têm preferências, mas os 141 grupos de apoio à adoção no País auxiliam os futuros pais a perceberem que crianças de qualquer idade são capazes de gerar e retribuir o mesmo amor.”
Shirley é uma das coordenadoras do grupo Laços de Ternura, que existe há 13 anos em Santo André. A proposta, segundo a assistente social do grupo, Maria Inês Villalva, é prestar orientação social, jurídica e psicológica. “Quando se resolve adotar, adota-se também seu passado, presente e futuro. Assim como um bebê gestado e parido tem sua própria personalidade, a criança adotada também.”
Para evitar a angústia gerada pelo processo de adoção, que pode se estender por anos, a psicóloga Kelly Cristina Macedo Amaral indica sempre a terapia. “A criança adotada não pode ser uma substituta para um filho biológico. Adotar é um ato de amor.”
''''''''Foi amor à primeira vista'''''''', garante mãe adotiva de jovem
A chegada de Natacha à casa da família Godoi foi uma surpresa. Ela era aluna da filha do casal Maria Aparecida Hortêncio Godoi e Odair Godoi, ambos de 62 anos, em creche de Santo André. “Ela tinha 1 ano e meio e vivia em abrigo. Minha filha era muito afeiçoada a ela e resolveu trazê-la para passar o Natal e o Ano-Novo com a gente. Na hora eu disse que não queria”, lembra a mãe, com lágrimas nos olhos.
Ao chegar do trabalho naquele dia, há 11 anos, ela se deparou com a pequenina criança de cabelos encaracolados dormindo num colchão ao lado de sua cama. “Foi amor à primeira vista.”
A família lutou para conseguir a adoção da menina. O processo foi doloroso e gerou muita ansiedade, já que, pela ausência de cadastro do casal para adoção na época, a chance de que desse certo era de apenas 1%. Com a Lei da Adoção de 2009, famílias sem o cadastro não podem adotar, conforme explica o juiz Luiz Carlos Ditommaso. “É uma forma de evitar crimes como a venda e o tráfico de crianças”, destaca o responsável pela Vara da Infância e Juventude de São Bernardo.
Enquanto esperava os processos judiciais, o casal buscava Natacha para passar todos os fins de semana com a família. “Quando a deixávamos no abrigo na segunda-feira, a sensação era que a estávamos abandonando ali.”
A família tem orgulho de contar sua história, documentada em álbum de fotos e textos por Maria Aparecida, e que Natacha faz questão de levar à escola sempre que inicia o ano letivo com outra turma. Tímida, ela garante ter orgulho de ter sido escolhida pela família. “Gosto muito dos meus irmãos”, diz ela sobre os outros três filhos do casal, a mais nova com diferença de 22 anos para a caçula.
Godoi garante que a adoção foi a melhor coisa que eles fizeram. “Muita gente diz que não é o mesmo amor, mas eu garanto que é. Ela é minha filha tanto quanto os que eu gerei.”
Após aposentadoria, casal quer realizar sonho de adotar
Desde adolescente, a hoje relações públicas aposentada Nanci Mayumi Kobayashi, 51 anos, sonhava em adotar uma criança. “Ia a abrigos trabalhar como voluntária. Doei brinquedos e bonecas para os pequenos. Sempre me afeiçoei a eles.”
Com a gravidez tardia do primeiro filho, atualmente com 8 anos, ela e o marido, o professor aposentado Laércio Bermudes, 69, resolveram agora adotar uma criança. “Não temos exigências de raça. Queremos apenas que seja menina, e tenha a partir de 8 anos”, explica Bermudes.
O casal acredita que agora, com ambos aposentados, terá mais tempo para dedicar aos filhos. “Sempre pensei em ter uma família grande. Quero realizar esse sonho”, garante Nanci.
Eles, inclusive, estão dispostos a adotar mais de uma criança, no caso de irmãos que, preferencialmente, não podem ser separados, conforme a Lei 12010/2009. “Se a criança que nos indicarem tiver irmãos, só digo uma coisa: que venha. Na hora certa vai acontecer o melhor para nós. Nada é por acaso”, opina Bermudes.




domingo, 18 de maio de 2014

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#ADOTESEM MEDO#

Muitas pessoas ainda têm consigo uma idéia errônea sobre a adoção, uma certa aversão em ter filhos que não foram concebidos dentro de si.
É necessário desmistificar essa falsa idéia de que filhos pelas vias do coração são filhos diferentes daqueles que porventura foram concebidos e paridos de si.
Quando uma pessoa decide ter um filho pelas vias naturais, ela planeja, ela concebe, gera e vem a parir esse filho. Para adotar também é preciso planejar, conceber e gerar dentro de si mesma com a mesma vontade e responsabilidade se outrora fosse esse biológico. Adotar é um ato de coragem e muito amor, sem preconceito, e com total responsabilidade por aquele novo ser que entra na família e passa a fazer parte dela para sempre, como e tão igual à um filho biológico.
É o amor nessa fantástica e mágica doação , um amor tão simples que move o desejo de adotar, que dá a certeza de que aquela criança precisa de você e você dela, que dá paciência para aguardar as decisões jurídicas, os obstáculos a enfrentar e promove este encontro que é para toda a vida....uma perfeita gestação com seus incômodos e ansiedades.
Adotar é abrir os braços do amor para VIDAS NOVAS E NOVAS VIDAS... É uma alquimia deslumbrante que transforma o egoísmo em doações, a impaciência em tolerâncias, a tristeza de sentir-se só ou incompleta em plenitude....
Daí para frente, só pensamos no bem estar e felicidade desse filho tão amado. E aí, mesmo que esse processo seja um tanto longo quando você
segura esse filho em teus braços, você sente que as frustrações, as dores, o desgaste e os medos infundados, todos, ficaram para trás!

#ADOTESEM MEDO#

mais um depoimento de Sanclaire

sábado, 17 de maio de 2014

O que é ADOTAR

NO PRÓXIMO DIA 25 DE MAIO É O DIA NACIONAL DA ADOÇÃO....
O AMOR CIRCULARÁ EM VÁRIOS PONTOS DE VÁRIOS ESTADOS E CIDADES BRASILEIRAS.
EM CADA CAMINHADA, EM CADA AÇÃO PRESTADA NESSE DIA ESPECÍFICO, SERÁ REVERENCIADO A IMPORTÂNCIA DE EXERCITAR UM SENTIMENTO DA ALMA, NATO À CADA SER: O AMOR!
A ADOÇÃO, O ADOTAR E TER-SE UM FILHO PELAS VIAS DO CORAÇÃO É UMA FERTILIDADE EMOCIONAL, AFETIVA E ESPIRITUAL.
TENHAMOS A CONSCIÊNCIA DE QUE ADOTAR NÃO É UM ATO DE CARIDADE, COMO MUITAS PESSOAS DEFINEM AINDA A ADOÇÃO.
ADOTAR É ABRIR O PRECEDENTE DE QUE TODOS , PESSOAS E CRIANÇAS, POSSUEM O DIREITO DE CONSTITUIR UMA FAMÍLIA E QUE FILHOS CONCEBIDOS PELAS VIAS DO CORAÇÃO, SÃO FILHOS TÃO IGUAIS COMO OS FILHOS QUE BIOLÓGICAMENTE FORAM CRIADOS E NASCIDOS....AS MESMAS FELICIDADES, AS MESMAS PROBLEMÁTICAS, ENFIM SÃO FILHOS NOSSOS!
UMA PESSOA QUE ADOTA UM FILHO, SEJA SOLTEIRO(A), CASAIS HETEROS, CASAIS HOMOAFETIVOS, ALÉM DE POSSUIR MUITO AMOR DENTRO DE SI E COMPARTILHAR, SOMAR, MULTIPLICAR E DIVIDIR COM UM SER QUE PASSA A SER SEU FILHO O AMOR E SEUS DIREITOS COMO O SER E VIVER DIGNAMENTE DENTRO DE UMA FAMÍLIA É ACIMA DE TUDO DONA DE UM DESPRENDIMENTO SINGULAR ONDE O PRECONCEITO OU A REJEIÇÃO NÃO SÃO SENTIMENTOS VERBALIZADOS EM SEU SER, POIS SUA VIDA É CONSTRUÍDA E EMBASADA AO AMOR INCONDICIONAL.

PARABÉNS À TODAS AS PESSOAS INSERIDAS NA ADOÇÃO SEJAM COMO PAIS , SEJAM COMO MILITANTES DA CAUSA, POIS ESTES ULTIMOS SÃO PAIS E MÃES DE MUITAS CRIANÇAS!
,Sanclaire Marie
Esta é uma nova amiga virtual no meu facebook, adorei esta postagem e revolvi dividir com vocês.Ainda não sei se ela é mãe  adotiva, mas ela descreveu com muita sabedoria o que é ADOTAR, parabéns amiga

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Dia Nacional da Adoção

No proximo dia 25 de maio estaremos comemorando mais um Dia nacional da Adoção.
A maioria dos grupos de Apoio a Adoção fazem caminhadas, palestras, e o nosso Grupo de Apoio Á Adoção laços de ternura também sairemos para Comemorar.
Já é o Terceiro ano que em Santo André realizamos estas comemorações.
No dia 23/05/2014 as 18:30h  no Teatro Municipal  de santo Andre, teremos uma palestra com o Juiz Dr Alexandre Gonzaga Baptista juiz de Direito e Pai Adotivo, o tema será: Sentimento da Infância,Afeto e  Adoção
No dia seguinte 24/05/2014 realizaremos a Terceira caminhada pela Adoção de Santo André, nos encontraremos as 9:00h ao lado da Catedral doCarmo onde caminharemos pelas ruas centrais da cidade
Compareçam e nos ajudem compartilhando esses eventos entre seus amigos

terça-feira, 6 de maio de 2014

DEFENSORA DEFENDE ADOÇÃO A CASAIS HOMOSSEXUAIS


Domingo, 04 de maio de 2014
Da Assessoria
“Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”
Representando o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), a Defensora Pública Cleide Regina Ribeiro participou da Mesa Redonda “Responsabilidade e desafios na promoção do direito à família”, realizada durante o 19º Encontro Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Enapa) esta semana. O evento ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Membro titular da Comissão de Promoção de Defesa da Criança e do Adolescente do Condege, a Defensora lançou três desafios às autoridades que compunham a mesa, bem como às associações presentes no evento. Ela propôs um trabalho em conjunto pelo fim do preconceito. “Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”.
A fim de por em prática este processo, Cleide Regina sugeriu a atuação conjunta entre a Defensoria e a Associação dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD) e Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), realizadoras do encontro. Além disso, ela também solicitou publicamente o acesso da Defensoria Pública ao cadastro das crianças em abrigos, hoje restrito.
A Defensora ainda fez questão de ressaltar que abrigo não é lugar de criança, precisa ser provisório. “Abrigo também não é família. Queremos que as crianças saiam deles e, se possível, nem entrem”, declarou, sendo aplaudida novamente.
Falando da Defensoria, Cleide também ressaltou que a Instituição como um todo tem se preocupado em melhorar a fala qualificada dos Defensores Públicos de todo o País, uma vez que atua na área. Segundo ela, toda a rede em volta de uma criança é responsável pelo fato de ela passar anos em um abrigo e é preciso mudar esta realidade.
Compuseram ainda a mesa, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério do Desenvolvimento Social, Autoridade Central Administrativa Federal, Comissão Estadual Judiciária de Adoção e do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil.
http://matogrossonoticias.com.br/imprime.php?cid=116145&sid=55

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Filhos da Esperança - Documentário Completo













O video tem mais ou menos uma meia hora, mas vale muito assistir para poder entender a realidade das adoções no país, MUITO BOM