tag:blogger.com,1999:blog-18186223554868358462024-02-07T19:19:46.551-08:00LAÇOS DE TERNURAADOÇÃOOdair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.comBlogger176125tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-87852842529275976752015-07-17T10:24:00.000-07:002015-07-17T10:24:16.954-07:00Minha Flor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/9csq0EkEp4I/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/9csq0EkEp4I?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Fiz esse video com essa linda canção da Vanessa da Mata que também é mãe por Adoção para mostrar como era minha filhota de bebe e que flor linda que se tornou.Linda menina quase mulherOdair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-23313995823781404572015-03-20T06:21:00.000-07:002015-03-20T06:25:28.727-07:00Março de 2004<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
O casamento na
igreja foi no dia 6 de março, dia de visita no Lar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fomos eu o Odair, a Camila no período da
manhã, voltamos depois do almoço. Chovia muito, ninguém<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acreditava que o casamento seria as 19 horas
e as l6 ainda estávamos lá, saímos chorando por ter que deixa-la.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
Me arrependi <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>muito de não ter insistido mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com a diretora, para que ela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tivesse dado autorização para a saída da Natacha
no dia da cerimônia religiosa, mas fiquei com muito receio de não dar conta dos
convidados e de uma criança que não conhecia muitas pessoas, nesta época ela
ainda era um pouco arredia com quem não tinha tido contato, ela só ficava bem
comigo e com a Camila, tinha receio com o sexo masculino, isto é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>devido a ausência de homens no lar e na
creche, mas com o passar do tempo isso foi diminuindo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
No final de
semana após o casamento agendamos a saída da Natacha, ninguém imagina as
peripécias que fazíamos para que conseguíssemos agendar sempre a mesma criança.
Esse agendamento era feito geralmente nas sexta feira, eu ficava em casa e a
partir das 8 horas da manhã hora que a diretora chegava, ligava insistentemente
para o lar, para não dar oportunidade de mais ninguém<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>querer<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pegar a Natacha. Por várias ocasiões a Camila chegou a ir ao lar às 6
horas da manhã para ser uma das primeiras a fazer o agendamento.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /></div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-58658046197023210232015-03-20T06:10:00.001-07:002015-03-20T06:16:10.418-07:00Fevereiro de 2004<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
Neste mês nossa
casa estava muito agitada, com a proximidade do casamento da Camila. No lar
houve mudanças, as visitas que antes eram uma vez por mês agora passou para 2
vezes, no primeiro e no segundo sábado do mês.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nós éramos a única família que fazíamos as
duas visitas, íamos pela manha e a tarde. Fizemos muitas amizades por lá, a
Dani, psicóloga a Tia Rute, uma pessoa muito agradável e simpática, a Val, a
Leo. Ajudávamos a dar almoço para as crianças e já nessa época tínhamos que
sair escondidos para que ela não chorasse, nunca vou esquecer quando esticando
os bracinhos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pedia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para que nós a levássemos pra casa.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dessa nossa história de amor, com certeza essa
é uma das partes mais tristes que até hoje lembro com muita amargura. Bem
continuando, além da saída normal do mês, conseguimos uma autorização para que
saísse no sábado dia do casamento da Camila no civil.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comprei roupas novas, aliás, nesse período já
tínhamos uma gaveta com roupas que minhas amigas davam de presentes para a Natacha,
e que eu e a Camila<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não resistíamos e
comprávamos,quando a levávamos de volta ao abrigo colocávamos as roupas de lá.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
No dia seguinte
outro sofrimento, devolve-la para o Lar, muitas vezes me passou pela cabeça
sumir com ela, ir para bem longe onde ninguém soubesse quem éramos nós, mas
ainda bem que foi só um pensamento, nesses casos tudo tem que ser feito dentro
da lei<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para que o resultado seja
satisfatório.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 53.25pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF2Kyf6c4bst3uc56Qf0c0HdqP7-77fhwKf6uCOEZcnMwurb4zEg48p_IZ4QqidIxtO3OsMxxccWoMAlvgMKYcDFkmetuqFCnlOHeQrLucQhE3pCtPFCtbr1ZG0-4CFCNOZpcdpqQ_Ng/s1600/0046-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF2Kyf6c4bst3uc56Qf0c0HdqP7-77fhwKf6uCOEZcnMwurb4zEg48p_IZ4QqidIxtO3OsMxxccWoMAlvgMKYcDFkmetuqFCnlOHeQrLucQhE3pCtPFCtbr1ZG0-4CFCNOZpcdpqQ_Ng/s1600/0046-1.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-11016552490049758972015-03-13T06:54:00.000-07:002015-03-13T06:54:35.167-07:00Janeiro de 2004Em Santo André havia um projeto chamado Familia Solidária, que consistia em se cadastrar no abrigo, e poder pegar crianças institucionalizadas em determinados fim de semanas, festas etc...<br />
Em janeiro eu me cadastrei, minha amiga Vanisse também .A diretora do abrigo não permitia que pegássemos sempre a mesma criança para não criar vínculos afetivos, como se isso fosse possível. Todas aquelas crianças que viviam no abrigo eram muito carentes e a cada visita que era realizada sempre aos sábados, dezenas de braços se esticavam implorando um carinho, um afeto, é de cortar o coração<br />
Eu o Odair e a Camila íamos nos dois horários de visita de manhã e a tarde, brincávamos com todos do berçário, as vezes ajudávamos a dar o almoço, mas nosso foco era ver nossa menina.<br />
Neste mesmo mês nós a pegamos para passar férias em nossa casa, o agendamento era feito nas sextas feira pela manhã , por telefone ou pessoalmente, por diversas vezes íamos as 5 horas da manhã para sermos a primeiras a agendar, uma loucura, mas que valia a pena.<br />
O duro era na hora de leva-la de volta ao Lar(abrigo), íamos e voltávamos chorando, nosso amor pela Natacha amadureceu muito rápido e intensamente.<br />
O pensamento da adoção também amadureceu rapidamente ,uma noite qualquer de uma segunda feira, voltei do trabalho dei jantar para meu marido e fiquei de costas na pia lavando louça e com uma tristeza profunda que eu bem sabia o que era .Na noite anterior deixamos nossa pequena no abrigo e de fora ouvíamos seus gritos chamando por nós e a lembrança desses momento até hoje me fazem faltar o ar.<br />
Sem esperar meu marido tirou do bolso da camisa o telefone do conselho tutelar e me disse:<br />
Vamos adota-la?????<br />
Fiquei pasma, com a proposta, parece que ele leu meus pensamentos.<br />
Na mesma semana eu e a Camila fomos até o Setor Técnico do Fórum( é onde trabalham a assistente Social e as psicólogas), nessa época esse setor era em outro local, não ficava dentro do Fórum.<br />
Conversei com a Assistente Social e sai de lá super desanimada, a Veronica me disse que a Natacha não estava disponível para adoção, não sabia o que isso queria dizer.Disse-nos também que seria impossível porque ela estava na idade preferida pelos casais adotantes (1 ano e 9 meses), era branca e menina, e nós sequer estávamos habilitados no Cadastro, também não sabíamos nada sobre isso.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Eu sempre digo que Deus articula as coisas na nossa vida como se fosse uma teia de aranha, ele vai dando as dicas, coloca pessoas em nosso caminho com um objetivo.Desde que optamos pela adoção da Natacha, eu ligava a tv e la vinha uma reportagem sobre o tema, abria o jornal e lá estava uma reportagem, sou cooperada da Coop e tenho o hábito de pegar as Revistas da Coop e lá estava uma reportagem sobre ADOÇÃO , li e em seguida liquei para a redação da revista e me deram o telefone da Maria Inês, uma assistente Social voluntária do Grupo de Apoio a Adoção Laços de Ternura e que trabalhava na Feasa. Ficamos mais de uma hora no telefone, onde recebi as primeiras instruções de como proceder .Comecei a participar das reuniões e através de uma advogada competentíssima entrei com a papelada e passei por todos os tramites de cadastro</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
.Começava ali uma batalha</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF2Kyf6c4bst3uc56Qf0c0HdqP7-77fhwKf6uCOEZcnMwurb4zEg48p_IZ4QqidIxtO3OsMxxccWoMAlvgMKYcDFkmetuqFCnlOHeQrLucQhE3pCtPFCtbr1ZG0-4CFCNOZpcdpqQ_Ng/s1600/0046-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF2Kyf6c4bst3uc56Qf0c0HdqP7-77fhwKf6uCOEZcnMwurb4zEg48p_IZ4QqidIxtO3OsMxxccWoMAlvgMKYcDFkmetuqFCnlOHeQrLucQhE3pCtPFCtbr1ZG0-4CFCNOZpcdpqQ_Ng/s1600/0046-1.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-4205366990043058802015-03-12T06:17:00.001-07:002015-03-12T06:17:02.107-07:00um pouco da minha vidaSou casada ha 40 anos com o Odair,tivemos três filhos, Leo ,Re e Camila<br />
No ano de 2003 eu trabalhava em uma loja no shopping e meus três filhos ja eram adultos<br />
Minha filha que era a caçula, trabalhava em uma creche e se afeiçoou muito com uma menininha Natacha, e me dizia que no Natal e Ano Novo daquele ano iria traze-la pra casa para passar as festas.<br />
Ela tinha na época 1 ano e nove meses, ainda tomava mamadeira e usava fralda .Em principio disse que não queria achando que meu marido não fosse gostar e lembro bem do que disse pra ela, que nem iria olhar pra carinha dela, meu medo era me apegar, mas logico que não aconteceu assim, cheguei tarde da noite do trabalho e a pequena estava dormindo em um colchão no chão ao lado da minha cama.<br />
Foi ai que tudo começou, em uma casa com 6 adultos, pois minha filha Camila iria casar logo no começo do ano de 2004 e seu noivo frequentava nossa casa sempre, a chegada de uma criança tudo virou de pernas para o alto.<br />
Quando a vi achei que ela não era muito bonita, seu cabelo era muito crespo, falava muito alto quase gritando, cantava muito e era de uma simpatia e um sorriso que a todos cativou<br />
.Depois de uns dias minha opinião sobre a beleza dela já havia mudado ,o que estampava no rosto era apesar do sorriso largo era a TRISTEZA de alguém sem afeto e sem carinho.<br />
Nesta primeira visita ela ficou aqui em casa uns quinze dias, não participei muito da convivência dela devido ao meu trabalho, mas o AMOR de mãe para filha começou ai mesmo<br />
.Esta foi a primeira vez que coloquei os olhos na minha filhota, tenho razão ou não, esse sorriso que perdura ate hoje è muito lindo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-34469565513891532612015-03-12T05:22:00.002-07:002015-03-12T05:22:57.824-07:00Explicações aos leitoresQuero pedir desculpas pelo tempo que meu blog ficou sem novas postagens.<br />
No final de 2013 mais um integrante da minha família veio ao mundo, minha primeira neta Talita(foto abaixo)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinR1wRatZMaOdB_jcg2GPTEIhdShIjrBuF6csicyAUxAibPIqzP40dWetndqRgIf0ILLKAvdJ_i6YphsZCQKnrCHrx7JyRe7CFDVHP0Iy-FnVRY4WGrgQTL6SqXpT8pV2bhMYKP3yBOvM/s1600/DSC_0025.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinR1wRatZMaOdB_jcg2GPTEIhdShIjrBuF6csicyAUxAibPIqzP40dWetndqRgIf0ILLKAvdJ_i6YphsZCQKnrCHrx7JyRe7CFDVHP0Iy-FnVRY4WGrgQTL6SqXpT8pV2bhMYKP3yBOvM/s1600/DSC_0025.JPG" height="213" width="320" /></a></div>
Esta com ela no colo e querida Tia Nana(minha filha Natacha), as duas se amam muito<br />
Ser avo é extraordinário, e´um amor indescritível, mas na mesma proporção è um trabalho árduo, ela fica todas as manhãs aos meus cuidados, frutinha, suquinho as sopinha, o banho e o sono, depois vai a tarde para a escolinha pois minha filha e professora em duas escolas diferentes, por isso ficou muito difícil para sentar e continuar as postagens, a tarde meu tempo eu dedico a Natacha.<br />
Resolvi nesse recomeço contar novamente um pouco da historia da minha adoção.<br />
Logo que conheci a Natacha comecei a escrever nossos encontros, as vindas dela a nossa casa, enfim transcrevi tudo porque como não sou jovem, a memoria vai ficando fraca, e quero que ela quando crescer saiba como tudo começou.<br />
Depois de alguns anos passei tudo para o computador, ilustrando com fotos da época, e imprimi fazendo como se fosse um livro.<br />
As vezes pego esse livro e o releio e sempre me comovo com tudo que passamos, ate a adoção definitiva.<br />
Portanto a partir de amanhã começarei meu relato, so não colocarei alguns nomes reais por motivos óbvios.Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-4713950718997901222014-05-31T12:27:00.001-07:002014-05-31T12:27:52.654-07:00adoção interrompida<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/iXQmu_YPzZ4" width="459"></iframe>Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-71157657789403870952014-05-26T07:45:00.003-07:002014-05-26T07:45:50.033-07:00Terceira Caminhada pela Adoção de Santo AndréSabado dia 24 de maio de 2014 realizamos a terceira caminhada da Adoção em Santo André, organizada pelo Grupo de Apoio Á Adoção de Santo André.Infelizmente a chuva atrapalhou um pouco pois a maioria das crianças não puderam comparecer devido ao frio unido a muita garoa. Mas o intuito e o brilho não foram ofuscados, fizemos muito barulho mesmo com poucos e pudemos mostrar a cidade que nossa Luta é Feita de Amor, temos que compartilhar o que queremos, um pais sem tantas crianças e adolescentes superlotando os abrigos.<br />
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<br />Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-20145782335837305342014-05-26T07:29:00.004-07:002014-05-26T07:29:52.194-07:00Terceira semana da Adoção em Santo André<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Palestrante Juiz de Direito e Pai por Adoção Dr Alexandre Gonzaga Baptista de Jabuticabal, tema Afeto e Adoção, em comemoração ao Dia nacional da AdoçãoOdair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-66151641540081235452014-05-25T12:09:00.003-07:002014-05-25T12:09:50.790-07:00um pouco da minha história de AdoçãoO Grande ABC
tem hoje 26 crianças destituídas do poder familiar e disponíveis para
ganhar um novo lar, segundo o Cadastro Nacional de Adoção. Elas
representam 6% do total de ao menos 398 crianças abrigadas na região
(São Caetano não informou o número) hoje, quando se comemora o Dia
Nacional da Adoção. Isso não significa que todas viverão até se tornar
adultas em abrigos. Especialistas garantem que a prioridade é retomar os
vínculos com a família de origem.<br />
Segundo o integrante do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente) e coordenador da Comissão da Infância e
Juventude da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) São Bernardo, Ariel de
Castro Alves, a adoção deve ser a última opção, mas, conforme a Lei
12010/2009, a situação do menor precisa ser resolvida no prazo máximo de
dois anos.<br />
Alves explica que em alguns casos pode ser difícil cumprir o período
devido à dificuldade de adoção de crianças com mais de 7 anos e também
pela falta de equipes e estrutura nas varas da Infância e Juventude. “Há
fragilidade das políticas sociais, que faz com que muitas crianças e
adolescentes fiquem abrigados pela ausência de apoio nas áreas de
Habitação, transferência de renda, entre outras. Isso acaba por
ocasionar episódios de abandono e negligência, situações de solução
complexa.”<br />
No caso do não cumprimento do prazo, o juiz precisa justificar as
causas, conforme explica Luiz Carlos Ditommaso, da Vara da Infância e
Juventude de São Bernardo. “Trata-se de uma medida de relativa
obediência e que tem dois lados. Há pessoas que estão comprometidas, que
fazem tudo o que a Justiça determina, mas, no prazo de dois anos, ainda
estão em tratamento contra as drogas, por exemplo, ou aguardando
unidade habitacional. Nestes casos, o prazo pode ser estendido.”<br />
Porém, a prioridade à família biológica, na opinião de Ditommaso,
pode se tornar um entrave. “Um exemplo é o caso de um pai que abandonou a
criança por dois, três anos no abrigo e, quando vamos proceder com a
destituição familiar, ele aparece para apresentar defesa. Assim, a
criança permanece por mais tempo no acolhimento e não pode ser
encaminhada para adoção. O menor cresce e vai ficando cada vez mais
complicado encontrar uma família por conta das exigências dos
pretendentes.”<br />
Na opinião da coordenadora da Comissão da Infância e Juventude da OAB
Santo André, Shirley Van Der Zwaan, essas exigências em relação ao
perfil da criança vêm mudando. Ela foi adotada tardiamente, aos 7 anos,
por um homem solteiro estrangeiro. “As pessoas ainda têm preferências,
mas os 141 grupos de apoio à adoção no País auxiliam os futuros pais a
perceberem que crianças de qualquer idade são capazes de gerar e
retribuir o mesmo amor.”<br />
Shirley é uma das coordenadoras do grupo Laços de Ternura, que existe
há 13 anos em Santo André. A proposta, segundo a assistente social do
grupo, Maria Inês Villalva, é prestar orientação social, jurídica e
psicológica. “Quando se resolve adotar, adota-se também seu passado,
presente e futuro. Assim como um bebê gestado e parido tem sua própria
personalidade, a criança adotada também.”<br />
Para evitar a angústia gerada pelo processo de adoção, que pode se
estender por anos, a psicóloga Kelly Cristina Macedo Amaral indica
sempre a terapia. “A criança adotada não pode ser uma substituta para um
filho biológico. Adotar é um ato de amor.”<br />
<strong>''''''''Foi amor à primeira vista'''''''', garante mãe adotiva de jovem</strong><br />
A chegada de Natacha à casa da família Godoi foi uma surpresa. Ela
era aluna da filha do casal Maria Aparecida Hortêncio Godoi e Odair
Godoi, ambos de 62 anos, em creche de Santo André. “Ela tinha 1 ano e
meio e vivia em abrigo. Minha filha era muito afeiçoada a ela e resolveu
trazê-la para passar o Natal e o Ano-Novo com a gente. Na hora eu disse
que não queria”, lembra a mãe, com lágrimas nos olhos.<br />
Ao chegar do trabalho naquele dia, há 11 anos, ela se deparou com a
pequenina criança de cabelos encaracolados dormindo num colchão ao lado
de sua cama. “Foi amor à primeira vista.”<br />
A família lutou para conseguir a adoção da menina. O processo foi
doloroso e gerou muita ansiedade, já que, pela ausência de cadastro do
casal para adoção na época, a chance de que desse certo era de apenas
1%. Com a Lei da Adoção de 2009, famílias sem o cadastro não podem
adotar, conforme explica o juiz Luiz Carlos Ditommaso. “É uma forma de
evitar crimes como a venda e o tráfico de crianças”, destaca o
responsável pela Vara da Infância e Juventude de São Bernardo.<br />
Enquanto esperava os processos judiciais, o casal buscava Natacha
para passar todos os fins de semana com a família. “Quando a deixávamos
no abrigo na segunda-feira, a sensação era que a estávamos abandonando
ali.”<br />
A família tem orgulho de contar sua história, documentada em álbum de
fotos e textos por Maria Aparecida, e que Natacha faz questão de levar à
escola sempre que inicia o ano letivo com outra turma. Tímida, ela
garante ter orgulho de ter sido escolhida pela família. “Gosto muito dos
meus irmãos”, diz ela sobre os outros três filhos do casal, a mais nova
com diferença de 22 anos para a caçula.<br />
Godoi garante que a adoção foi a melhor coisa que eles fizeram.
“Muita gente diz que não é o mesmo amor, mas eu garanto que é. Ela é
minha filha tanto quanto os que eu gerei.”<br />
<strong>Após aposentadoria, casal quer realizar sonho de adotar</strong><br />
Desde adolescente, a hoje relações públicas aposentada Nanci Mayumi
Kobayashi, 51 anos, sonhava em adotar uma criança. “Ia a abrigos
trabalhar como voluntária. Doei brinquedos e bonecas para os pequenos.
Sempre me afeiçoei a eles.”<br />
Com a gravidez tardia do primeiro filho, atualmente com 8 anos, ela e
o marido, o professor aposentado Laércio Bermudes, 69, resolveram agora
adotar uma criança. “Não temos exigências de raça. Queremos apenas que
seja menina, e tenha a partir de 8 anos”, explica Bermudes.<br />
O casal acredita que agora, com ambos aposentados, terá mais tempo
para dedicar aos filhos. “Sempre pensei em ter uma família grande. Quero
realizar esse sonho”, garante Nanci.<br />
Eles, inclusive, estão dispostos a adotar mais de uma criança, no
caso de irmãos que, preferencialmente, não podem ser separados, conforme
a Lei 12010/2009. “Se a criança que nos indicarem tiver irmãos, só digo
uma coisa: que venha. Na hora certa vai acontecer o melhor para nós.
Nada é por acaso”, opina Bermudes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7EVZueTRNow1AHT6Itzwqtr8Xulcos9QFMJHqZ5OockL_YXdRqaHpfoBgwt30Vr6d3feStk16l2bMLeKQzcKBYzIGBlc6CfTyvRxMmUnE8jDUVJBndEiTbj55pSuii9M8BYt9JK6GJCo/s1600/32ca0d5c00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7EVZueTRNow1AHT6Itzwqtr8Xulcos9QFMJHqZ5OockL_YXdRqaHpfoBgwt30Vr6d3feStk16l2bMLeKQzcKBYzIGBlc6CfTyvRxMmUnE8jDUVJBndEiTbj55pSuii9M8BYt9JK6GJCo/s1600/32ca0d5c00.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
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<br class="clear" />
<div class="fb-comments fb_iframe_widget" data-href="http://www.dgabc.com.br/Noticia/531260/regiao-tem-hoje-26-criancas-para-adocao" data-num-posts="10" data-width="280">
<span style="height: 180px; width: 280px;"></span></div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-32147999305816720892014-05-18T15:22:00.001-07:002014-05-18T15:22:54.281-07:00<a href="http://tvt.pre.vflow.tv/api/iframe/?idContent=16339&width=480&height=375#.U3kyo4oYhq4.blogger">http://tvt.pre.vflow.tv/api/iframe/?idContent=16339&width=480&height=375</a>Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-78849418092835076822014-05-18T15:20:00.001-07:002014-05-18T15:20:12.092-07:00http://tvt.pre.vflow.tv/api/iframe/?idContent=16339&width=480&height=375<a href="http://tvt.pre.vflow.tv/api/iframe/?idContent=16339&width=480&height=375#.U3kx7pivT-c.blogger">http://tvt.pre.vflow.tv/api/iframe/?idContent=16339&width=480&height=375</a>Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-51213493137884182332014-05-18T12:03:00.001-07:002014-05-18T12:03:06.545-07:00#ADOTESEM MEDO#<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Muitas
pessoas ainda têm consigo uma idéia errônea sobre a adoção, uma certa
aversão em ter filhos que não foram concebidos dentro de si.<br /> É
necessário desmistificar essa falsa idéia de que filhos pelas vias do
coração são filhos diferentes daqueles que porventura foram concebidos e
paridos de si.<br /> Quando uma pessoa decide ter um filho pelas vias naturais, ela planeja, ela concebe, gera e vem a pari<span class="text_exposed_show">r
esse filho. Para adotar também é preciso planejar, conceber e gerar
dentro de si mesma com a mesma vontade e responsabilidade se outrora
fosse esse biológico. Adotar é um ato de coragem e muito amor, sem
preconceito, e com total responsabilidade por aquele novo ser que entra
na família e passa a fazer parte dela para sempre, como e tão igual à um
filho biológico.<br /> É o amor nessa fantástica e mágica doação , um
amor tão simples que move o desejo de adotar, que dá a certeza de que
aquela criança precisa de você e você dela, que dá paciência para
aguardar as decisões jurídicas, os obstáculos a enfrentar e promove este
encontro que é para toda a vida....uma perfeita gestação com seus
incômodos e ansiedades.<br /> Adotar é abrir os braços do amor para VIDAS
NOVAS E NOVAS VIDAS... É uma alquimia deslumbrante que transforma o
egoísmo em doações, a impaciência em tolerâncias, a tristeza de
sentir-se só ou incompleta em plenitude....<br /> Daí para frente, só
pensamos no bem estar e felicidade desse filho tão amado. E aí, mesmo
que esse processo seja um tanto longo quando você<br /> segura esse filho
em teus braços, você sente que as frustrações, as dores, o desgaste e
os medos infundados, todos, ficaram para trás!<br /> <br /> <a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/adotesem">#ADOTESEM</a> MEDO#</span></span><br />
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show">mais um depoimento de Sanclaire<br /> </span></span>Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-78879118006182894992014-05-17T01:24:00.000-07:002014-05-17T01:24:25.083-07:00O que é ADOTARNO PRÓXIMO DIA 25 DE MAIO É O DIA NACIONAL DA ADOÇÃO....<br /> O AMOR CIRCULARÁ EM VÁRIOS PONTOS DE VÁRIOS ESTADOS E CIDADES BRASILEIRAS.<br />
EM CADA CAMINHADA, EM CADA AÇÃO PRESTADA NESSE DIA ESPECÍFICO, SERÁ
REVERENCIADO A IMPORTÂNCIA DE EXERCITAR UM SENTIMENTO DA ALMA, NATO À
CADA SER: O AMOR!<br /> A ADOÇÃO, O ADOTAR E TER-SE UM FILHO PELAS VIAS DO CORAÇÃO É UMA FERTILIDADE EMOCIONAL, AFETIVA E ESPIRITUAL.<br /> TENHAMOS A CONSCIÊNCIA DE QUE ADOTAR NÃO É UM ATO DE CARIDADE, COMO MUITAS PESSOAS<span class="text_exposed_show"> DEFINEM AINDA A ADOÇÃO. <br />
ADOTAR É ABRIR O PRECEDENTE DE QUE TODOS , PESSOAS E CRIANÇAS, POSSUEM O
DIREITO DE CONSTITUIR UMA FAMÍLIA E QUE FILHOS CONCEBIDOS PELAS VIAS DO
CORAÇÃO, SÃO FILHOS TÃO IGUAIS COMO OS FILHOS QUE BIOLÓGICAMENTE FORAM
CRIADOS E NASCIDOS....AS MESMAS FELICIDADES, AS MESMAS PROBLEMÁTICAS,
ENFIM SÃO FILHOS NOSSOS!<br /> UMA PESSOA QUE ADOTA UM FILHO, SEJA
SOLTEIRO(A), CASAIS HETEROS, CASAIS HOMOAFETIVOS, ALÉM DE POSSUIR MUITO
AMOR DENTRO DE SI E COMPARTILHAR, SOMAR, MULTIPLICAR E DIVIDIR COM UM
SER QUE PASSA A SER SEU FILHO O AMOR E SEUS DIREITOS COMO O SER E VIVER
DIGNAMENTE DENTRO DE UMA FAMÍLIA É ACIMA DE TUDO DONA DE UM
DESPRENDIMENTO SINGULAR ONDE O PRECONCEITO OU A REJEIÇÃO NÃO SÃO
SENTIMENTOS VERBALIZADOS EM SEU SER, POIS SUA VIDA É CONSTRUÍDA E
EMBASADA AO AMOR INCONDICIONAL.</span><br />
<div class="text_exposed_show">
PARABÉNS À TODAS AS PESSOAS INSERIDAS NA ADOÇÃO SEJAM COMO PAIS , SEJAM
COMO MILITANTES DA CAUSA, POIS ESTES ULTIMOS SÃO PAIS E MÃES DE MUITAS
CRIANÇAS!<br />
,Sanclaire Marie<br />
Esta é uma nova amiga virtual no meu facebook, adorei esta postagem e revolvi dividir com vocês.Ainda não sei se ela é mãe adotiva, mas ela descreveu com muita sabedoria o que é ADOTAR, parabéns amiga</div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-48116558200570385752014-05-15T10:26:00.001-07:002014-05-15T10:26:40.016-07:00Dia Nacional da AdoçãoNo proximo dia 25 de maio estaremos comemorando mais um Dia nacional da Adoção.<br />
A maioria dos grupos de Apoio a Adoção fazem caminhadas, palestras, e o nosso Grupo de Apoio Á Adoção laços de ternura também sairemos para Comemorar.<br />
Já é o Terceiro ano que em Santo André realizamos estas comemorações.<br />
No dia<i><u><b> 23/05/2014 as 18:30h</b></u></i> no Teatro Municipal de santo Andre, teremos uma palestra com o Juiz <i><b>Dr Alexandre Gonzaga Baptista</b></i> juiz de Direito e Pai Adotivo, o tema será: <u><i><b>Sentimento da Infância,Afeto e Adoção</b></i></u><br />
No dia seguinte 24/05/2014 realizaremos a <u><i><b>Terceira caminhada pela Adoção de Santo André</b></i></u>, nos encontraremos as 9:00h ao lado da <i><b>Catedral doCarmo</b></i> onde caminharemos pelas ruas centrais da cidade<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFUS6H19R3_QUiKTXblubBVskAm4pebfhase1fXhBgPKkH2gw2p8IKwZwRMV_wQh8pxmrVBzjVen0KpN9qS7zR7lzyxVya5resls0Monc8vNxVcBScrWMdTvObu_PD5O9VrE0gI3OrGHM/s1600/image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFUS6H19R3_QUiKTXblubBVskAm4pebfhase1fXhBgPKkH2gw2p8IKwZwRMV_wQh8pxmrVBzjVen0KpN9qS7zR7lzyxVya5resls0Monc8vNxVcBScrWMdTvObu_PD5O9VrE0gI3OrGHM/s1600/image002.jpg" height="320" width="226" /></a></div>
Compareçam e nos ajudem compartilhando esses eventos entre seus amigos<br /><br />Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-58326186148252046912014-05-06T07:33:00.003-07:002014-05-06T07:39:02.805-07:00DEFENSORA DEFENDE ADOÇÃO A CASAIS HOMOSSEXUAIS <div class="mbs _5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_5368f189549688b36448614">
<br />
Domingo, 04 de maio de 2014<br />
Da Assessoria <br />
“Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o
importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a
mentalidade do preconceito”<br />
<div class="text_exposed_show">
Representando o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais
(Condege), a Defensora Pública Cleide Regina Ribeiro participou da Mesa
Redonda “Responsabilidade e desafios na promoção do direito à família”,
realizada durante o 19º Encontro Nacional de Grupos de Apoio à Adoção
(Enapa) esta semana. O evento ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal,
em Cuiabá.<br />
Membro titular da Comissão de Promoção de Defesa da
Criança e do Adolescente do Condege, a Defensora lançou três desafios às
autoridades que compunham a mesa, bem como às associações presentes no
evento. Ela propôs um trabalho em conjunto pelo fim do preconceito. “Não
interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é
que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do
preconceito”.<br />
A fim de por em prática este processo, Cleide Regina
sugeriu a atuação conjunta entre a Defensoria e a Associação dos Grupos
de Apoio à Adoção (ANGAAD) e Associação Mato-grossense de Pesquisa e
Apoio à Adoção (Ampara), realizadoras do encontro. Além disso, ela
também solicitou publicamente o acesso da Defensoria Pública ao cadastro
das crianças em abrigos, hoje restrito.<br />
A Defensora ainda fez
questão de ressaltar que abrigo não é lugar de criança, precisa ser
provisório. “Abrigo também não é família. Queremos que as crianças saiam
deles e, se possível, nem entrem”, declarou, sendo aplaudida novamente.<br />
Falando da Defensoria, Cleide também ressaltou que a Instituição como
um todo tem se preocupado em melhorar a fala qualificada dos Defensores
Públicos de todo o País, uma vez que atua na área. Segundo ela, toda a
rede em volta de uma criança é responsável pelo fato de ela passar anos
em um abrigo e é preciso mudar esta realidade.<br />
Compuseram ainda a
mesa, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República, do Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do
Ministério Público, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente, do Ministério do Desenvolvimento Social, Autoridade Central
Administrativa Federal, Comissão Estadual Judiciária de Adoção e do
Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de
Justiça do Brasil.<br />
<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fmatogrossonoticias.com.br%2Fimprime.php%3Fcid%3D116145%26sid%3D55&h=AAQFEiZLR&enc=AZOIYZPqCerqaivIXJH-SppAHrKQEUjJXkLy8TdpN3J31_VylYr_45bwqpspC8Q74OHqdq6PunHK5XAhlIC280V_zwFiQjd8hfgWBGpET3kn2QEK5DLLHOStVJGcDwQmR5YkZq4z28PtfG6cmv35xCnszyP_hqjLi4U9R07Plcfd-g&s=1" rel="nofollow" target="_blank">http://matogrossonoticias.com.br/imprime.php?cid=116145&sid=55</a></div>
</div>
</div>
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<div data-ft="{"tn":"H"}">
<div class="mtm">
<div class="_5cq3" data-ft="{"tn":"E"}">
<a class="_4-eo" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=619450338145415&set=gm.684043514990012&type=1" rel="theater" style="width: 292px;"></a><br />
<div class="uiScaledImageContainer _4-ep" id="u_jsonp_2_1r" style="height: 173px; width: 292px;">
<a class="_4-eo" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=619450338145415&set=gm.684043514990012&type=1" rel="theater" style="width: 292px;"><img alt="DEFENSORA DEFENDE ADOÇÃO A CASAIS HOMOSSEXUAIS
Domingo, 04 de maio de 2014
Da Assessoria
“Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”
Representando o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), a Defensora Pública Cleide Regina Ribeiro participou da Mesa Redonda “Responsabilidade e desafios na promoção do direito à família”, realizada durante o 19º Encontro Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Enapa) esta semana. O evento ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Membro titular da Comissão de Promoção de Defesa da Criança e do Adolescente do Condege, a Defensora lançou três desafios às autoridades que compunham a mesa, bem como às associações presentes no evento. Ela propôs um trabalho em conjunto pelo fim do preconceito. “Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”.
A fim de por em prática este processo, Cleide Regina sugeriu a atuação conjunta entre a Defensoria e a Associação dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD) e Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), realizadoras do encontro. Além disso, ela também solicitou publicamente o acesso da Defensoria Pública ao cadastro das crianças em abrigos, hoje restrito.
A Defensora ainda fez questão de ressaltar que abrigo não é lugar de criança, precisa ser provisório. “Abrigo também não é família. Queremos que as crianças saiam deles e, se possível, nem entrem”, declarou, sendo aplaudida novamente.
Falando da Defensoria, Cleide também ressaltou que a Instituição como um todo tem se preocupado em melhorar a fala qualificada dos Defensores Públicos de todo o País, uma vez que atua na área. Segundo ela, toda a rede em volta de uma criança é responsável pelo fato de ela passar anos em um abrigo e é preciso mudar esta realidade.
Compuseram ainda a mesa, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério do Desenvolvimento Social, Autoridade Central Administrativa Federal, Comissão Estadual Judiciária de Adoção e do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil.
http://matogrossonoticias.com.br/imprime.php?cid=116145&sid=55" class="scaledImageFitWidth img" height="173" src="https://scontent-b-iad.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/t1.0-9/10270292_619450338145415_4384359951467965144_n.jpg" width="292" /></a></div>
<a class="_4-eo" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=619450338145415&set=gm.684043514990012&type=1" rel="theater" style="width: 292px;">
</a></div>
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Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-53250194302644758972014-05-02T13:30:00.001-07:002014-05-02T13:30:49.400-07:00Filhos da Esperança - Documentário Completo<br /><br />
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O video tem mais ou menos uma meia hora, mas vale muito assistir para poder entender a realidade das adoções no país, MUITO BOM<br /><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/hnbPLMdWnpk" width="480"></iframe>Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-3837338718244815662014-04-29T14:32:00.002-07:002014-04-29T14:32:39.991-07:00Para pretendentes a adoção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixT59GU4pB2Ag1J0j65hzKqvyc1CsAYweUHBY3hGFCsuKRUMRX8DxBX2dYecVxHrSEDBufhv-mkjPSHQ6Y3h6d2grUGmTWFhBw-zuprSTje7eTS55tTg6Xy7evxpCkH6-M1x4KSKBqDGg/s1600/1903998_257574937749844_2712972_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixT59GU4pB2Ag1J0j65hzKqvyc1CsAYweUHBY3hGFCsuKRUMRX8DxBX2dYecVxHrSEDBufhv-mkjPSHQ6Y3h6d2grUGmTWFhBw-zuprSTje7eTS55tTg6Xy7evxpCkH6-M1x4KSKBqDGg/s1600/1903998_257574937749844_2712972_n.jpg" height="640" width="411" /></a></div>
<br />Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-8233575191372109682014-04-26T12:03:00.001-07:002014-04-26T12:07:56.624-07:00Reunião Mensal do Grupo Laços de ternura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9pit2A2AYG8w0cfeGDdx4qRcVUAnqN7AQYIsbr8JB3YeeYcld1uPsGSXefAv24bRlKvB4WQlutdWTGhXrXSNOnmJEwlZPDsjoy0kjIKAxXAaMyDO-huout3LNAmi6cg9NkRwGVieuS_E/s1600/022.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9pit2A2AYG8w0cfeGDdx4qRcVUAnqN7AQYIsbr8JB3YeeYcld1uPsGSXefAv24bRlKvB4WQlutdWTGhXrXSNOnmJEwlZPDsjoy0kjIKAxXAaMyDO-huout3LNAmi6cg9NkRwGVieuS_E/s1600/022.JPG" height="150" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Hoje dia 26 de Abril de 2014 realizamos mais uma reunião do Grupo de Apoio à Adoção Laços de Ternura. Como sempre muito esclarecedora e com a participação de muitos amigos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Hoje a querida amiga Dra Shirley falou sobre os aspectos juridicos da Adoção, nesses 11 anos que frequento o grupo já ouvi várias vezes sobre esse assunto mas a cada repetição sempre tem aspectos novos a aprender, quando alguem me pergunta sobre adoção sempre tenho uma dica para dar e ajudar</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
.No proximo mes de maio nossa reunião será substituida por um evento</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
comemorativo ao Dia Nacional da Adoção e nossa Terceira Caminhada pela Adoção.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjICcsS5GsQn4duV7CY4Qsf5WRBmhCY5O1jM0dvit-zg5O8RZdBwSVzKnpOK7yNb0eEt6CLhKAAk1nfJ-SZr2yA6kmuloykyOX2wQk_zDJ9WQDex9b8FXBilBEQGwWyTuZmh6VTETBOlto/s1600/024.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjICcsS5GsQn4duV7CY4Qsf5WRBmhCY5O1jM0dvit-zg5O8RZdBwSVzKnpOK7yNb0eEt6CLhKAAk1nfJ-SZr2yA6kmuloykyOX2wQk_zDJ9WQDex9b8FXBilBEQGwWyTuZmh6VTETBOlto/s1600/024.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjICcsS5GsQn4duV7CY4Qsf5WRBmhCY5O1jM0dvit-zg5O8RZdBwSVzKnpOK7yNb0eEt6CLhKAAk1nfJ-SZr2yA6kmuloykyOX2wQk_zDJ9WQDex9b8FXBilBEQGwWyTuZmh6VTETBOlto/s1600/024.JPG" height="150" width="200" /></a></div>
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Fiquei muito feliz hoje pois conseguimos aumentar nossa caixinha, pois nosso grupo é mantido voluntariamente com pequenas doações que arrecadamos mes a mes dos participantes.<br />
Começamos a vender camisetas e a fazer reservas das mesmas, pois queremos que todos participem da caminhada com elas.<br />
Obrigado a todos que participaram com a compra das camisetas e pela contribuição na nossa caixinha <br />
<br />Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-18439848532226166182014-04-26T11:33:00.001-07:002014-04-26T15:54:32.262-07:00Entregar um filho para ADOÇÃO<div class="legenda">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDbBihkoeUOjMwGSViiEAfgdqrmz_v4gkhLsjEbFPJg8IkyHJF4lMH4QqYELeRnIyqH7-TLTucwnmgaCrV_8OaMzx7SsUHmB7Z_LpHKP8rXszu1AzrQ100FvSamdjLl_Vsj9V3KqOFEU/s1600/20140310150135123071a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDbBihkoeUOjMwGSViiEAfgdqrmz_v4gkhLsjEbFPJg8IkyHJF4lMH4QqYELeRnIyqH7-TLTucwnmgaCrV_8OaMzx7SsUHmB7Z_LpHKP8rXszu1AzrQ100FvSamdjLl_Vsj9V3KqOFEU/s1600/20140310150135123071a.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<br />
Flavia Duarte <br />
<span class="dp">Revista do CB</span>
Publicação:<span class="data cont_filme_left">14/03/2014 13:00</span>Atualização:<span class="data cont_filme_left">14/03/2014 12:53</span><br />
<br />
Falar de experiência tão dolorosa é reabrir feridas que nunca se fecham</div>
</div>
Um
reencontro pressupõe a existência de uma separação prévia. A forma de
lidar com essa ruptura, porém, varia pela causa, pela intensidade da dor
que a provocou e pelo tempo de distanciamento. No caso da pedagoga
Denise Kusminsky, 57 anos, a separação durou 34 anos. Ela buscava
Sylvio, de quem só conheceu o som do choro de recém-nascido. Não tinha
ideia dos traços de seu rosto, do porte do seu corpo, nem do tom da sua
voz. Sylvio, por sua vez, só teve noção de que precisava reencontrar
Denise já adulto, quando soube que ela era sua mãe biológica. Ele foi
buscá-la. Queria entender a razão que levou mãe e filho a seguirem rumos
distintos.<br />
A explicação, Denise contou a ele há quatro anos, quando o rapaz, de
38 anos, a procurou. Identificou a mãe pelo sobrenome incomum, que ela
fez questão de manter como solteira, já pensando em deixar um rastro
para o reencontro. Agora, num ato de coragem, a paulistana torna pública
a decisão de entregar seu bebê aos cuidados de uma outra família. Ela
acaba de lançar um livro de título que resume esse momento da sua vida. <i>Reencontro</i>
fala das razões que a levaram a abrir mão da maternidade e como foi se
apresentar como a mãe de um homem casado, já com filho e independente.
“Eu ainda o via como um menino. Quis colocar minhas mãos sobre as dele e
as dele já eram tão grandes… eram tão maiores. Eu imaginava que
encontraria um garoto e não me conformava com aquela diferença entre
idades”, descreve a autora em seu relato.<br />
<br />
Falar de experiência
tão dolorosa é reabrir feridas que nunca se fecham. Denise teve
oportunidade de conhecer seu filho depois de mais de três décadas. Hoje,
são “amigos”, como ela define. Agradece a chance de ter podido ser avó
do filho dele. Mas a dor da lacuna em suas vidas permanece — o remorso
pelo tempo que nunca voltará, do passado do qual não fez parte. “Qual
foi sua primeira palavra? Como era o som da sua voz? Esse som eu nunca,
nem em sonhos, ouvirei. Acabou. O tempo passou e não admite volta”,
escreve Denise a seu primogênito.<br />
<br />
Assim como ela, outras mulheres
passam pela cruel decisão de entregar os filhos à adoção. Um gesto do
qual não saem ilesas. Tornam-se rés perante sociedade — são as
“desalmadas”, acusadas de abandono da própria prole. Muitas viram as
juízas da própria história e, como pena, carregam uma culpa sem fim.
Mas, na verdade, a maioria delas é apenas vítima de um contexto,
carentes de suporte emocional, estrutura familiar, dinheiro e amor.<br />
<br />
<div class=" direita config_legenda_dir">
</div>
Diante de relatos de mulheres que tomam coragem para explicar o
porquê de entregar seus filhos a outra família, fica a pergunta: qual
razão maior, e tão sem solução naquele momento, as impediu de seguir no
papel de mães? “Para entender a entrega, tem de entender primeiro quem é
essa mulher, que, muitas vezes, também foi abandonada”, considera a
psicanalista Maria Luiza Ghirardi, estudiosa do tema e membro fundadora
do grupo Acesso — Estudos, Intervenções e Pesquisa sobre Adoção, do
Instituto Sedes, de São Paulo.<br />
<br />
O abandono parte do companheiro;
da família; da sociedade; do Estado, muitas vezes omisso no papel de
oferecer condições mínimas para a maternidade. “A entrega é um processo
com variáveis psíquicas e sociais muito complexas. Não há dados que
digam qual a maior causa, mas as questões socioeconômicas são algumas
das razões que prevalecem”, acrescenta Maria Luiza.<br />
<br />
Algumas delas
não conseguem amar seus bebês porque nunca foram cuidadas e se sentem
incapazes de cuidar. Outras foram deixadas pelos companheiros e se viram
sem condições de cuidar, sozinhas, de uma criança. Alguns filhos são
frutos de traição, a prova mais concreta e indelével de uma relação fora
do casamento, inaceitável para o companheiro. Certas mães não conseguem
nem mesmo cuidar de si, seja por causa do desatino provocado pelas
drogas, seja pelo desvario de uma mente doente. Há crianças que nascem
como consequência da violência sexual e trarão, para sempre, com sua
presença, lembranças que essa mãe quer esquecer.<br />
<br />
Há até as que já
são amparadas pela família, igualmente carente, e que também não podem
assumir a responsabilidade por mais um rebento dessa mulher. Ou,
simplesmente, há as conscientes de que aquele recém-nascido enfrentará
tantas dificuldades, que a melhor sorte é dar a ele a chance de ter uma
vida melhor, que ela própria não pode usufruir, muito menos oferecer. “O
ato rompe com o mito das mulheres que trazem instintivamente o amor
pela criança, pelo filho. O mito de que todas as mães devem amar seu
filho de maneira incondicional e, por isso, são rejeitadas pela
sociedade”, acrescenta a psicanalista Maria Luiza Ghirardi.<br />
<br />
Mas
quem disse que elas não amam as crianças das quais abriram mão de ver
crescer? “É um gesto extremo de amor: ter a lucidez de que não se pode
cuidar daquela criança e de que é preciso buscar o melhor para elas”,
defende a juíza Vera Deboni, da Vara da Infância e da Juventude de Porto
Alegre, também coordenadora da Secretaria da Infância e Juventude da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-10292316152185065932014-04-24T13:16:00.000-07:002014-04-24T13:16:08.539-07:00Sua históriaSua história será muito bem vinda neste blog. Já vi pessoas que estão em duvida sobre a adoção e um simples relato as fazem se decidirem. Meu email para contato é marygod51@hotmail.com, se preferirem omitirem ou trocarem os nomes na história não haverá problema<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP3n8UyrWZ4Z0KOT_cnl8OqjHArfMr8mp-ahKJLIcM3Yx6qYzQfyj_YgAcJOwkxudzLCoNi4umiy_SMrbBR1JGKY85R05xK-YW2_dyhkiSgntX5NZZ6BZGHhd3k8XV0Xn35w4ORsPeJ2A/s1600/10171150_236109589912193_8035172437177648999_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP3n8UyrWZ4Z0KOT_cnl8OqjHArfMr8mp-ahKJLIcM3Yx6qYzQfyj_YgAcJOwkxudzLCoNi4umiy_SMrbBR1JGKY85R05xK-YW2_dyhkiSgntX5NZZ6BZGHhd3k8XV0Xn35w4ORsPeJ2A/s1600/10171150_236109589912193_8035172437177648999_n.jpg" height="313" width="320" /></a></div>
<br />Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-35082200532391101362014-04-23T15:29:00.003-07:002014-04-23T15:29:42.516-07:00Precisamos urgente de ajuda<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCi32Lkynibf9kmvq99RPfjq0C5sPTaob2kUPfC5fvacj0OGgobNYWRQOcKkvtKHWXLAL9Tjxyfz_P0InqfwHfnhXSjUsAzdRtM8yDh8GQwXAUoyM28xo6dVMI4DryZ7TGKRIRQbjBOA/s1600/299012_162445547168286_4083933_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCi32Lkynibf9kmvq99RPfjq0C5sPTaob2kUPfC5fvacj0OGgobNYWRQOcKkvtKHWXLAL9Tjxyfz_P0InqfwHfnhXSjUsAzdRtM8yDh8GQwXAUoyM28xo6dVMI4DryZ7TGKRIRQbjBOA/s1600/299012_162445547168286_4083933_n.jpg" height="260" width="320" /></a></div>
Queridos amigos e amigas do Grupo de Apoio à Adoção Laços de Ternura, todo evento que foi proposto pelas nossas voluntárias Shirley, Maria Ines e a Kelly até hoje,desde as caminhadas em maio, nossa festa de 10 anos do grupo etc....os honorários foram conseguidos unica e exclusivamente por elas.<br />
No proximo mes de maio teremos novamente o Evento do Dia nacional da Adoção, teremos como de costume a nossa Caminhada Pela Adoção pelas ruas de Santo André, as camisetas já foram confeccionadas este ano serão vendidas. Em conversa hoje com a Dra Shirley ela me pos a par de como andam nossas finanças, e passo pra vocês agora.Infelizmente nosso dinheiro esta muito abaixo do que necessitamos para essa realização.Contamos no momento com a quantia de 700,00 e nossos gastos estão previsto para 5.000,00.<br />
A dra Shirley disse que esta pedindo a colaboração de todos que puderem, com a doação de 50,00.<br />
Esclarecendo, esses 5.000,00 que necessitamos será usado para acomodação e alimentação do palestrante Dr. Alexandre juiz e pai por adoção da cidade de Jabuticabal, para aquisição de flores, para a confecção de material ilustrativo, para a realização de um café etc....<br />
Contamos também com vocês amigos e amigas na colaboração de contatos que queiram se juntar a nós com patrocinios, as Crianças institucionalizadas agradecem.<br />
Qualquer informação mais detalhada entrar em contato com a Feasa através dos telefones 44367477 ou 44323026Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-73229672727969480122014-04-17T16:13:00.000-07:002014-04-17T16:13:59.288-07:00SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1NNeQ1UyZclOrSA79lfM__L0MgfQS87oDGf4cu546BU2DxPYOuq_gV0dM6HHyEj9kHcSgXQ39XP9j_PL8tr0oa0DL129B_C3R_NI7yep3I1o-4vl1BWm5UACDaEjIbCXJKZkq18DcIVk/s1600/1797503_632612556793346_184446545101839502_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1NNeQ1UyZclOrSA79lfM__L0MgfQS87oDGf4cu546BU2DxPYOuq_gV0dM6HHyEj9kHcSgXQ39XP9j_PL8tr0oa0DL129B_C3R_NI7yep3I1o-4vl1BWm5UACDaEjIbCXJKZkq18DcIVk/s1600/1797503_632612556793346_184446545101839502_n.png" height="320" width="279" /></a></div>
<br />
Este anos de luta pelas
crianças-sem-família têm me ensinado bastante sobre as instituições
competentes para garantir sua convivênci<span class="text_exposed_show">a
familiar, sobretudo a Magistratura e o Ministério Público. Sendo um
integrante de uma delas, há mais de vinte anos, seria presumível, ao
olhar leigo, que eu tivesse um profundo conhecimento sobre suas
estruturas e funcionamento. Confesso que cheguei a pensar, há algum
tempo, que realmente as conhecia, através de meu olhar interno,
imiscuído na praxe de alguma Promotoria de Justiça, tomando tolamente o
todo pela parte. Vejo agora, decorridos tantos anos, que eu me
comportava com a autoconfiança de um menino que, orgulhoso, afirma
peremptoriamente conhecer o mar após o primeiro mergulho da sua vida. </span><br />
<div class="text_exposed_show">
Neste tema específico, crianças-sem-família, abarrotando anonimamente
as instituições Brasil afora, em função de uma experiência familiar
extraordinária surgiu a oportunidade de uma outra visão destas
Instituições: a visão de quem está de fora. Somando-se esta nova
perspectiva à minha antiga concepção, percebi que eu realmente precisava
reorganizar meus conceitos sobre o desempenho do Ministério Público e
da Magistratura na área da Infância, além de intuir que nas demais áreas
jurídicas poderia acontecer o mesmo fenômeno. <br />
O fato concreto é
que a simples existência de milhares de crianças passando anos em
instituições já indicia que há algo a ser aprimorado no sistema jurídico
de proteção da infância. É um recibo eloquente da incapacidade que o
Ministério Público e a Magistratura adquiriram ao se acomodarem em
práticas auto-protecionistas, demagógicas, autoritárias. Cada uma destas
espécies de práticas nocivas se escora numa determinada ideologia que
pretende justificá-la ou legitimá-la. <br />
Nesse sentido, o
auto-protecionismo se verifica quando a praxe política das Instituições,
sob o pretexto de defender as prerrogativas de seus membros, acaba por
acobertar atos de desídia, incompetência e desonestidade por parte de
alguns de seus integrantes. O surgimento dos Conselhos Nacionais de
Justiça e do Ministério Público foi necessário em função desta
tendência: a falta da capacidade interna de se expurgar o mal, com
rapidez e eficiência.<br />
Em relação à demagogia, é um inimigo mais
insidioso: na área da infância formou-se uma gestapo ideológica que sob o
pretexto de defender o pobre, acaba por idealizar a pobreza como
justificativa para qualquer ação ou omissão humana, inclusive para
manter crianças vinculadas juridicamente a famílias que não as amam ou
protegem. É como se, para uma criança viver em uma instituição não fosse
uma aberração, um crime contra ela, um avilte à sua dignidade de pessoa
humana.<br />
Por fim, a prática autoritária: as Instituições não
estão preparadas para uma palavra crítica. Não raramente há retaliações a
seus detratores, com representações, investigações e artifícios
punitivos apenas em função de uma apresentação em encontros e congressos
que pretendem justamente refletir as práticas processuais que são
impeditivas de que a criança tenha uma solução adequada para sua vida. É
a cultura do “SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?”, tão comum nas ditaduras, e
tão patética em tempos do Estado de Direito. <br />
Sempre que nos
manifestamos assim corremos o risco das generalizações. O Ministério
Público e a Magistratura estão repletos de gente séria e trabalhadora. O
que aqui se faz, com sinceridade e pureza de espírito, é convocar estas
pessoas para que se somem a este dever cívico de fazer estas
Instituições plenamente republicanas e democráticas. Mais que isso, é
asseverar que enquanto não nos desnudarmos das nossas excelências e nos
identificarmos completamente com a nossa vocação estaremos alimentando
tudo aquilo que abominamos. <br />
Sávio Bittencourt</div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-9299330403735082112014-04-13T14:46:00.002-07:002014-04-13T14:46:36.031-07:00<div class="_wk _5rny attachmentUnit">
<div class="_1x1">
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<div class="_wk">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_534b04aec20314019961654">
<span data-ft="{"tn":"K"}">Bom dia Família Adoção - Uma Gravidez Invisível!!!!<br /> <br />
Todos os dias ao abrir minha telinha do Not, confesso que temo em ler
as aberrações que ultimamente ando lendo, temo os lamentos de dor, as
mais profundas aflições de perdas que dilaceram além do coração,
dilaceram a alma das mães que fragilizadas estão dentro do horror que
lhes causam da noite para o dia...<br /> Até quando, que viciosamente, estar<span class="text_exposed_show">emos
lendo ou até vivenciando experiências tão degradantes de famílias sendo
desmontadas e crianças sendo tratadas de maneira desrespeitosa?<br /> <br />
Já falei e repito, a tradução de um ser como um todo, sua mente, seus
sentimentos e suas mais profundas maneiras de amar, NUNCA serão
traduzidas por Leis, porque leis não são pessoas, não são sentimentos,
não são a rotina diária de uma família, não é a força que alimenta
relações afetivas....Nenhum coração é dividido e definido em parágrafos e
suas infinitas clausulas....<br /> <br /> Tudo, mas tudo mesmo que é usado
em demasia fere algo em seu meio e passa a ser desastroso, porque acaba
intitulando-se a verdade única e não existe uma única verdade, o
absoluto em nada quando em questão envolve-se pessoas e entre elas há um
contexto que julgo ser o mais relevante dentro de um sistema: AMOR EM
FAMÍLIA!<br /> <br /> Portanto, creio que nos contextos jurídicos de nossas
Leis tão falhas onde a razão prevalece adoecendo profundamente corações
que falam e lutam pelo amor e pela dignidade, que está mais do que na
hora de rever que análises frias ferem e que deverá haver um equilíbrio
onde as questões afetividades, laços sejam também inseridas em suas
avaliações....Porque se fosse tudo bom e tudo de maravilhoso não estaria
acontecendo situações tão deprimentes que ferem nossos olhos ao que
vemos, repudiando e nos afastando na idéia íntima de cada um de nós, de
que justiça existe....Onde ela está?<br /> <br /> Nos colocam em posição de sermos escrachados sob todas as maneiras possíveis, imagináveis .... Lamentável e doloroso!<br /> <br />
Uma coisa é certa para mim....Além da falta da empatia, do respeito ao
ser como um todo, infelizmente, nossa justiça está em altos graus de
Miopia!</span></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
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Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1818622355486835846.post-7885477206149221932014-04-11T02:22:00.001-07:002014-04-11T02:22:27.015-07:00PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DE ACORDO COM A IDADE DO ADOTANDO<div class="mbs _5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGqOFkO0ucXfQfztL-b6AX1onntPz4CNn0tkxHgaDMXXxmP0_bZROdiQO8sEZKIbgqrAa486S346YmzsSebEX5wmbB65BYgZ4eD3Or0r4ALYZKQs8CdjaiqtsGel50pMbJ7s9P0J2jlWY/s1600/10149828_606145576142558_5811265716143996021_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGqOFkO0ucXfQfztL-b6AX1onntPz4CNn0tkxHgaDMXXxmP0_bZROdiQO8sEZKIbgqrAa486S346YmzsSebEX5wmbB65BYgZ4eD3Or0r4ALYZKQs8CdjaiqtsGel50pMbJ7s9P0J2jlWY/s1600/10149828_606145576142558_5811265716143996021_n.jpg" /></a></div>
<br />
Conforme o perfil escolhido para a adoção, a adaptação de pais e
crianças será diferenciada. Cada comarca estipula um período para a
adaptação, que poderá ser maior ou menor dependendo da idade da criança,
ou do vínculo construído com os novos pais. E como funciona o período
de adaptação? O casal inicialmente conhece a criança, sem informar a
intenção de adoção, evitando criar qualquer tipo de expectativas. A
primeira visita costuma ser acompanhada pela assistente social até o
abrigo. Inicialmente o pretendente a adoção pode passar o dia com a
criança, se aproximar aos poucos e verificar se existe empatia de ambas
as partes. Com a proximidade, a assistente social permite que o
pretendente passe a fazer passeios com a criança, depois começam a
passar os finais de semana juntos, até que passam a dormir na casa dos
pretendentes. Após nova análise da equipe técnica do fórum é concedida a
guarda provisória. <br />
É importante ressaltar que no momento que os
pais são chamados pela assistente social para conhecer seu filho, é um
direito dos pretendentes à adoção saberem da situação jurídica da
criança, se já foram destituídas do poder familiar (mais explicações na
seção Perguntas e Respostas), e se não foram, qual o motivo, se houve
alguma preparação das crianças para a adoção e como foi, bem como o
histórico da criança, físico e psicológico, é importante saber de sua
história de vida.<br />
Quanto maior a idade da criança, maior será o
período de adaptação. Cada faixa etária tem suas peculiaridades, de
acordo com o desenvolvimento infantil e a história de vida da criança.
Como em psicologia 2 + 2 não são quatro, e cada história de vida pode
ter diversas peculiaridades e variáveis, procuramos sempre falar em
linhas gerais, mas lembrando sempre que cada história é uma história, e
precisa ser analisada no seu todo. <br />
De maneira geral, podemos classificar esse período de adaptação conforme abaixo: <br />
Bebês (0 a 3 anos de idade): <br />
Nesse período a criança não apresentará lembranças concretas de seu
passado, é mais fácil se adaptar ao funcionamento dos pais. Até os 2
anos de idade em alguns estados a guarda é imediata, não há necessidade
do período de convivência/adaptação. Algumas comarcas fazem a adaptação
em alguns dias, para que a criança se acostume ao casal, mas geralmente
existe um rápida vinculação afetiva. Nessa fase a aproximação deve
acontecer como aconteceria com um bebê gerado biologicamente, muito
contato físico, acolhimento das necessidades, a escolha de um pediatra
de confiança e exames de rotina. Acostume seu filho desde pequeno a
conhecer a sua história, é importante que ele saiba que chegou até vocês
pela adoção! Conte histórias na hora de dormir sobre o quanto desejaram
um filhinho, que não nasceu da barriga da mamãe, mas estava destinado a
ser o seu filho. Use a sua criatividade, misture a história de vocês
com a história da criança, sempre falando com naturalidade, para que ele
cresça seguro de suas origens. Quanto mais natural for para você e sua
família, será natural para criança. <br />
Dos 4 aos 7 anos: <br />
Mesmo
que a criança tenha sido abrigada por um tempo, ela ainda sonha em ter
uma família. A vontade de se adaptar ao casal é muito grande, mas é
claro que essa adaptação depende de como o processo de aproximação será
conduzido, se ainda existe contato com a família biológica, se a criança
tem irmãos e eles ficarão no abrigo ou serão adotados por outras
famílias. Atualmente o Poder Judiciário evita separar grupos de irmãos
(desde que haja vinculo, quando os irmãos não convivem costuma-se
separá-los para facilitar a adoção). Cada situação precisa ser estudada e
pensada pelo casal, para que a aproximação e a vinculação aconteçam da
melhor maneira possível. Geralmente nesta idade a criança chama o casal
de “pai e mãe” com rapidez, adaptando-se a família de maneira
relativamente tranqüila. Busca semelhanças físicas e psicológicas,
perguntando se é parecido com o casal. Usualmente o período de adaptação
e vinculação pode levar até dois anos, por isso é necessário que o
casal esteja preparado para os altos e baixos emocionais que virão nesse
período, sempre acolhendo e deixando claro que são seus pais, e
esclarecendo todas as dúvidas da criança quanto a sua história de
origem.<br />
Dos 8 aos 12 anos: <br />
São crianças que já possuem um
sofrimento muito grande, é como se uma casca fosse construída para
evitar novas decepções. O medo do abandono já faz parte do funcionamento
deles, e o período de testes pode ser maior e mais intenso. É preciso
preparo do casal, muita leitura, apoio psicológico, mas é possível uma
ótima vinculação, tudo irá depender da estrutura emocional da família e
do acolhimento oferecido. A criança já tem uma lembrança viva dos
genitores e da própria história, é preciso orientação para que o casal
lide com a carga de sofrimento que vem acoplada à criança. Dependendo da
história dos genitores é possível que a criança sinta culpa por
deixá-los em uma situação desfavorável. Além de participar dos grupos de
apoio, é importante a psicoterapia individual e familiar. Lembrando
sempre que amor, diálogo e orientação psicológica auxiliam... e muito!
Conheço muitos casos felizes de adoções tardias.<br />
Acima dos 12 anos:<br />
Muitos preferem fazer um apadrinhamento afetivo ao invés de adotar
adolescentes. Infelizmente a partir dessa idade a adoção é quase
inexistente, devido ao medo dos pretendentes em não conseguir lidar com
essa fase da vida. Como em qualquer um dos casos citados acima, é
preciso preparo e afeto, mas principalmente direcionamento para aquela
criança que cresceu em uma Instituição, ou negligenciada pelos
genitores. É preciso priorizar o vínculo afetivo sempre. Muitos pais se
preocupam em correr atrás do tempo perdido na parte pedagógica, mas
tente ter paciência, pois seu filho passou por muitas mudanças, e
precisa se sentir seguro emocionalmente para conseguir se interessar por
outros assuntos. Algo muito comum nesse período é a indiferença,
especialmente quando os pais tentam tirar algum benefício como forma de
castigar e impor limites (internet, vídeo game, etc..). As crianças
maiores e os adolescentes reagem com indiferença, como se não ligassem
para nada do que é cortado. É quase como se dissessem “nunca tive nada,
não me importo se você tirar o que eu não tinha antes”. O
estabelecimento de limites e a vinculação são o ponto principal, e a
ajuda psicológica é essencial, especialmente para fortalecer os pais nos
momentos de ansiedade. <br />
Após o período de adaptação que costuma
demorar alguns meses, dependendo da idade da criança e do adolescente
(quanto maior a idade, maior o período de adaptação), é preciso ter
consciência de que quando se decide adotar não há volta (a não ser em
casos extremos). A criança ou o adolescente passa a ser seu filho, sua
responsabilidade, com as coisas boas e ruins que vieram juntos. Filho
não se devolve e o amor é construído dia a dia, com a convivência. Tente
diferenciar se as dificuldades que surgem na sua família são
relacionadas à adoção, ou se a questão é da dinâmica familiar (que
poderia acontecer com um filho biológico). O acompanhamento psicológico
pode auxiliar, especialmente com um profissional que entenda a dinâmica
da adoção e suas peculiaridades. <br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
VARGAS, Marlizete Maldonado. Adoção tardia: da família sonhada a família possível. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.<br />
Weber, Lídia Natália Dobriansky & Kossobudzki, Lúcia Helena Milazzo
Filhos da solidão: Institucionalização, abandono e adoção. Curitiba:
Governo do Estado do Paraná, 1996.<br />
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Texto copiado da página Diario da Adoção no facebook </div>
Odair Masculino Godoihttp://www.blogger.com/profile/06095339732493343123noreply@blogger.com0