quarta-feira, 29 de maio de 2013

RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS

RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS
28/05/2013
Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia

A recém-nascida encontrada perto de um córrego no município de Niquelândia (330 km de Goiânia) com picadas de mosquito, formigas e carrapatos no rosto e pescoço no último domingo (26) se recupera no hospital municipal Santa Efigênia.
Nenhum parente apareceu para reconhecê-la até a manhã desta terça (28). Ainda sem previsão de alta, a recém-nascida, que foi batizada de Ana Vitória, pode ser encaminhada para a adoção.
A conselheira tutelar Neide Melo e Silva, que acompanha o caso de Ana Vitória, informou que, após a alta médica, ela será levada para um abrigo de crianças na cidade. Se os pais não aparecerem, a criança deve ser encaminhada para a adoção.
O resgate foi realizado por uma equipe do Corpo de Bombeiros na Vila São Vicente, onde há uma mata fechada. Ao lado da recém-nascida, que aparentava ter três dias de vida, havia uma carta.

OUTRA PESSOA
Nela há um pedido para que se cuide da recém-nascida. A polícia suspeita de que outra pessoa teria abandonado a criança na mata. O delegado está colhendo depoimentos e conversando com os moradores da região.
A polícia investiga se o texto foi escrito pela mãe da criança, que está sendo procurada. Até o momento o delegado da Polícia Civil Manoel Leandro da Silva, responsável pela investigação, não conseguiu identificá-la.
Ana Vitória deve ser encaminhada para a adoção - Divulgação/Corpo de Bombeiros de Goiás
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/05/28/recem-nascida-encontrada-no-mato-com-picadas-de-insetos-passa-bem-em-goias.htm
RECÉM-NASCIDA ENCONTRADA NO MATO COM PICADAS DE INSETOS PASSA BEM EM GOIÁS
28/05/2013
Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia 

A recém-nascida encontrada perto de um córrego no município de Niquelândia (330 km de Goiânia) com picadas de mosquito, formigas e carrapatos no rosto e pescoço no último domingo (26) se recupera no hospital municipal Santa Efigênia.
Nenhum parente apareceu para reconhecê-la até a manhã desta terça (28). Ainda sem previsão de alta, a recém-nascida, que foi batizada de Ana Vitória, pode ser encaminhada para a adoção.
A conselheira tutelar Neide Melo e Silva, que acompanha o caso de Ana Vitória, informou que, após a alta médica, ela será levada para um abrigo de crianças na cidade. Se os pais não aparecerem, a criança deve ser encaminhada para a adoção.
O resgate foi realizado por uma equipe do Corpo de Bombeiros na Vila São Vicente, onde há uma mata fechada. Ao lado da recém-nascida, que aparentava ter três dias de vida, havia uma carta.

OUTRA PESSOA
Nela há um pedido para que se cuide da recém-nascida. A polícia suspeita de que outra pessoa teria abandonado a criança na mata. O delegado está colhendo depoimentos e conversando com os moradores da região.
A polícia investiga se o texto foi escrito pela mãe da criança, que está sendo procurada. Até o momento o delegado da Polícia Civil Manoel Leandro da Silva, responsável pela investigação, não conseguiu identificá-la. 
Ana Vitória deve ser encaminhada para a adoção - Divulgação/Corpo de Bombeiros de Goiás
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/05/28/recem-nascida-encontrada-no-mato-com-picadas-de-insetos-passa-bem-em-goias.htm

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Segunda caminhada pela Aoção de Santo André

Após uma semana de tempo frio e chuvoso, o sabado dia 25 de maio de 2013, amanheceu com um céu de brigadeiro , azul claro e o sol brilhando logo nas primeiras horas da manhã, um friozinho bem leve nada que afugentasse nossos queridos amigos da Praça do Carmo.
Aos poucos foi crescendo o numero de participantes da nossa Caminhada, promovida pelo Grupo de Apoio à Adoção Laços de Ternura.Sob o comando das nossas coordenadoras Maria Inês, Dra Shirley e  a Kelly.









Dia Nacional da Adoção(Diario da Adoção)

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO
No dia 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Adoção, instituído pela Lei Federal 10.447, de 9 de maio de 2002. A propósito da data, são realizados encontros, debates e muitas entrevistas sobre o tema.
Ao contrário do que muita gente acredita, existem mais famílias interessadas em adotar do que crianças para adoção. A proporção atual no cadastro de adoção do DF é de 35 famílias para cada criança na faixa etária mais desejada (menores de 5 anos). Hoje apenas 11% dos habilitados no DF declaram aceitar crianças entre 6 e 11 anos de idade, e não há famílias habilitadas com disponibilidade para adolescentes.
A adoção é medida excepcional e só deve ocorrer na impossibilidade de a criança ou o adolescente ficar aos cuidados de sua família biológica. Motivos socioeconômicos não são suficientes para destituir o poder familiar e o Estado deve fornecer, por meio de seus programas sociais, apoio às famílias que queiram se responsabilizar por seus filhos.
São poucas as crianças disponíveis para adoção e nem todas encontrarão lares adotivos. Ser portadora de problemas de saúde ou deficiências, ter idade acima dos 6 anos e pertencer a grupo de irmãos podem ser fatores que dificultam a adoção de uma criança pela ausência de interessados em adotá-la.
Essa realidade reflete mais o desejo e as limitações do ser humano do que seu valor. O fato de uma criança ou um adolescente que cresce em uma instituição de acolhimento não ter sido adotado não significa que não tenha valor ou não possa ser um bom filho. Uma criança mais velha pode sim aprender uma nova cultura e constituir laços amorosos fortes com seus novos pais. Irmãos já são uma família e podem juntos completar outra família.
Preconceitos e medos dos interessados em adotar muitas vezes impedem um encontro de amor que seria possível. Adotar pode ser comparável à tarefa de enraizar um broto que veio de outra árvore em uma nova árvore. Quem adota deve ter um tronco e raízes propícias ao novo enraizamento. É preciso que aceite essas novas raízes e as trocas que ocorrerão. É um processo de aceitação e mudança mútua. Propiciar e proteger esse processo nos momentos iniciais é tarefa dos órgãos técnicos e da equipe interprofissional das varas da infância e juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Arts. 50, 150 e 151).
Comemorar o Dia Nacional da Adoção é em certo sentido celebrar a vida que segue com encontros e desencontros amorosos, possibilidades, desafios, novos começos.
Niva Maria Vasques Campos, psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2013/maio/supervisora-da-vij-escreve-artigo-sobre-adocao
SUPERVISORA DA VIJ ESCREVE ARTIGO SOBRE ADOÇÃO 
23/05/2013
por SECOM/VIJ
Com o objetivo de levantar reflexões tendo em vista o Dia Nacional da Adoção, a psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, Niva Campos, escreve artigo sobre o tema. Confira.

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO 
No dia 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Adoção, instituído pela Lei Federal 10.447, de 9 de maio de 2002. A propósito da data, são realizados encontros, debates e muitas entrevistas sobre o tema. 
Ao contrário do que muita gente acredita, existem mais famílias interessadas em adotar do que crianças para adoção. A proporção atual no cadastro de adoção do DF é de 35 famílias para cada criança na faixa etária mais desejada (menores de 5 anos). Hoje apenas 11% dos habilitados no DF declaram aceitar crianças entre 6 e 11 anos de idade, e não há famílias habilitadas com disponibilidade para adolescentes. 
A adoção é medida excepcional e só deve ocorrer na impossibilidade de a criança ou o adolescente ficar aos cuidados de sua família biológica. Motivos socioeconômicos não são suficientes para destituir o poder familiar e o Estado deve fornecer, por meio de seus programas sociais, apoio às famílias que queiram se responsabilizar por seus filhos. 
São poucas as crianças disponíveis para adoção e nem todas encontrarão lares adotivos. Ser portadora de problemas de saúde ou deficiências, ter idade acima dos 6 anos e pertencer a grupo de irmãos podem ser fatores que dificultam a adoção de uma criança pela ausência de interessados em adotá-la. 
Essa realidade reflete mais o desejo e as limitações do ser humano do que seu valor. O fato de uma criança ou um adolescente que cresce em uma instituição de acolhimento não ter sido adotado não significa que não tenha valor ou não possa ser um bom filho. Uma criança mais velha pode sim aprender uma nova cultura e constituir laços amorosos fortes com seus novos pais. Irmãos já são uma família e podem juntos completar outra família. 
Preconceitos e medos dos interessados em adotar muitas vezes impedem um encontro de amor que seria possível. Adotar pode ser comparável à tarefa de enraizar um broto que veio de outra árvore em uma nova árvore. Quem adota deve ter um tronco e raízes propícias ao novo enraizamento. É preciso que aceite essas novas raízes e as trocas que ocorrerão. É um processo de aceitação e mudança mútua. Propiciar e proteger esse processo nos momentos iniciais é tarefa dos órgãos técnicos e da equipe interprofissional das varas da infância e juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Arts. 50, 150 e 151). 
Comemorar o Dia Nacional da Adoção é em certo sentido celebrar a vida que segue com encontros e desencontros amorosos, possibilidades, desafios, novos começos. 
Niva Maria Vasques Campos, psicóloga e supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2013/maio/supervisora-da-vij-escreve-artigo-sobre-adocao

Laços de Ternura Segunda Caminhada pela Adoção

terça-feira, 7 de maio de 2013

PASSO A PASSO PARA UMA ADOÇÃO LEGAL


Cadastro Nacional de Adoção

Com a proximidade do Dia nacional da Adoção, a midia da um enfoque especial a essa Causa, o que aqui vou postar é uma matéria de IARA BIDERMAN E  JULIANA VINES  extraido do jornal Folha de São Paulo de hoje 7 de maio de 2013.
Espero estar contribuindo para uma melhor compreensão dos pretendentes a adoção a entender como funciona o Cadastro.

Em nossas reuniões do Laços de Ternura a dúvida da maioria dos pretendentes a adoção é saber em queposição eles estão no cadastro, pela tabela acima dá para se notar que depende muito das opções estes adotantes estão dando, quanto menor a idade da criança desejada  a procura é maior, e quanto as crianças maiores a oferta é grande mas a procura dos pretendentes é bem menor.Então o seu lugar no Cadastro depende muito das suas exigências.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

participe conosco





Caso de adoção irregular em Monte Santo

JUIZ QUE ANULOU SENTENÇA DE ADOÇÃO IRREGULAR NA BAHIA É AFASTADO
05/05/2013
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas.

Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe.
Ano passado, o Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. O juiz Cappio acabou sendo afastado de suas funções. Neste sábado (04), ele recebeu o repórter José Raimundo.

JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR ESPERAVA QUE FOSSE AFASTADO?
Cappio: Não, não esperava.
O juiz Cappio é aquele que anulou sentenças de adoção consideradas por ele irregulares no sertão da Bahia. Cappio chegou a afirmar que havia uma quadrilha envolvida nessas adoções.
Cappio: Que há uma associação, não há mais dúvidas.

JOSÉ RAIMUNDO: ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA?
Cappio: Associação criminosa voltada para agenciamento e tráfico de crianças.
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas. A acusação se restringe aos agentes da lei que tornaram as adoções possíveis. O caso que mais chamou a atenção do juiz aconteceu em maio de 2011. Os cinco filhos de Silvânia Mota Silva foram retirados de casa na cidade de Monte Santo. De um dia para o outro, a guarda provisória das crianças foi concedida a quatro famílias do interior de São Paulo. A alegação era de maus-tratos por parte da mãe.
Silvânia, que tinha a guarda dos filhos, não pode se defender. Gerôncio, o pai de quatro das cinco crianças, já era separado de Silvânia, não morava mais com ela e as crianças, mas, mesmo assim, teria de ser ouvido e não foi. Os avós, o Ministério Público, ninguém participou da decisão assinada pelo juiz Vítor Bizerra, que na época respondia pela comarca da cidade.
As irregularidades apontadas por Cappio, que sucedeu Bizerra, chamaram na época a atenção do Governo Federal, como o Fantástico mostrou.
“A Secretaria de Direitos Humanos acompanhou todo o processo desde que a gente identificou irregularidades absurdas no processo que retirou as crianças de sua casa”, afirma Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos.
Procurado diversas vezes pelo Fantástico, o juiz Vítor Bizerra se recusou a explicar sua sentença.
Convencido das irregularidades, o juiz Cappio ordenou, em dezembro do ano passado, que as famílias paulistas devolvessem as crianças para Silvânia.
O primeiro estágio da volta pra casa foi ainda em São Paulo, em uma instituição especializada em readaptação familiar.
“As crianças tiveram uma ruptura em Monte Santo há um ano e oito meses atrás e agora novamente outra ruptura, porque os adultos que adotaram essas crianças se tornaram também referências pra eles” avalia a pedagoga Sandra Greco.
Quinze dias depois, Silvânia e os filhos chegaram a Monte Santo. E voltaram a viver juntos, sem o pai, Gerôncio, que desde antes da adoção é separado de Silvânia.
As adoções feitas na região passaram a ser investigadas também pela CPI da Câmara Federal que apura o tráfico de pessoas.
“Os processos de adoção conduzidos pelo juiz Vítor Bizerra são totalmente irregulares, atípicos. São atrocidades contra famílias pobres, que não têm condição de ter um advogado, e que por isso merece uma revisão. E quem tinha que estar sendo afastado agora era o senhor Vítor Bizerra”, declara Fernando Francischini, vice-presidente da CPI do Tráfico de Pessoas.
O juiz Vitor Bizerra, responsável pelos processos de adoção, está hoje na comarca de Barra, no oeste baiano. E o juiz Cappio, que cancelou os processos, foi suspenso por 90 dias pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público.
“Não tem nada a ver com adoção. Adoção tá lá, afastamento tá cá”, explica Antônio Pessoa, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia.
São dois os motivos alegados pelo Ministério Público da Bahia e o Tribunal de Justiça para o afastamento do juiz Luis Roberto Cappio. Ele teria se desentendido, sido grosseiro com promotores, advogados e funcionários das comarcas de Euclides da Cunha e Monte Santo. Além disso, o juiz teria apresentado nos últimos anos baixa produtividade no trabalho.
“A produtividade do juiz chega a ser irrelevante numa comarca da dimensão de Euclides da Cunha. Na comarca que nós temos problemas muito sérios, de fôlego, de porte, no estado de Bahia, e ele produziu três sentenças em três anos”, observa o promotor Cristiano Chaves.
O juiz Cappio dá outra versão:
JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR TEM UMA IDÉIA DE QUANTAS SENTENÇAS PRODUZIU NESSE PERÍODO?
Cappio: Mais de 700.
JOSÉ RAIMUNDO: NAS DUAS COMARCAS?
Cappio: É. Eu produzi mais de 700 por uma série de questões estruturais que me impediram de produzir muito mais.
O Tribunal de Justiça determinou também uma investigação sobre a sanidade mental do juiz Cappio por causa de atitudes que ele teria tomado.
“Chega ao ponto de, numa audiência, chamar o promotor de burro. Jogar spray, jogar processo. Pegar o processo e jogar contra o servidor”, afirma o corregedor da Bahia.

JOSÉ RAIMUNDO: JOGOU SPRAY EM ADVOGADO?
Cappio: Nunca, jamais...

JOSÉ RAIMUNDO: PROCESSOS?
Cappio: Nada, nada, nada do que me foi atribuído procede.
Nesta semana, o Fantástico voltou a Monte Santo e reencontrou Silvânia, a mãe biológica das cinco crianças. Ela afirmou que está assustada. E decidida.
“Estou decidida, vou embora daqui”, disse Silvânia.
Silvânia estaria sofrendo assédio por parte de duas das mulheres de São Paulo que foram obrigadas a devolver as crianças. Em março passado, uma delas, acompanhada de um homem que se dizia corretor, passou duas semanas em Monte Santo. O homem teria entrado na casa de Silvânia.
“Ele chegou me tapeando, dando uma de comprador do terreno. Ele se aproximou da minha menor. Pegando na mão, conversando com a minha menina menor, e eu lá dentro, sem saber de nada”, conta Silvânia.
Silvânia registrou a ocorrência na delegacia de Monte Santo, onde Gerôncio, o pai, responde a quatro inquéritos policiais por crimes como roubo e tentativa de estupro. Esses inquéritos não foram considerados na anulação dos processos, porque Gerôncio não vive com os filhos. Apenas os visita ocasionalmente.
Os processos irregulares causaram dor a várias mães. À Silvânia, que teve seus filhos levados, e às mães em São Paulo, que tiveram que devolver essas crianças. O Fantástico nunca revelou as identidades delas, porque elas não são acusadas de nada.
Uma dessas mães postou na internet críticas ao juiz Cappio e às reportagens do Fantástico. Tentamos entrevistá-la, mas ela não aceitou.
O Fantástico entende a sua dor, mas deixa claro que em suas reportagens se limitou a noticiar as irregularidades reveladas pelo juiz Luís Roberto Cappio e que estão sendo investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça, que já esteve em Monte Santo.
“Os fatos são graves. Estão sendo investigados com muito rigor pela Corregedoria Nacional de Justiça. E nos próximos dias essa matéria será submetida à consideração do plenário do Conselho Nacional de Justiça, que, comprovados os fatos, tomará as medidas necessárias para, se for o caso e comprovado, o afastamento dos investigados”, diz Francisco Falcão, corregedor nacional de Justiça.
Nesta entrevista ao repórter Vladimir Neto na manhã deste sábado em Brasília, o corregedor nacional de justiça Francisco Falcão criticou a rapidez com que os filhos de Silvânia foram tirados de casa.
“A celeridade com que as adoções foram feitas. Um processo que leva de três a seis meses, às vezes um ano, e que foi deferido num prazo recorde de dois dias. Nesses casos, o juiz, primeiro, consulta o cadastro de adoção, ouve o Ministério Público, procura ouvir os familiares mais próximos para que a adoção seja feita e as crianças fiquem no próprio seio familiar, que é o que está previsto na lei de adoções. E isso não foi observado neste caso”.
O corregedor diz que nova equipe do CNJ irá à região para aprofundar as investigações.
“Nós vamos aprofundar as investigações, porque nós temos prováveis notícias de que esses fatos poderiam ter ocorrido em outras comarcas do interior da Bahia”.
http://m.g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/05/juiz-que-anulou-sentenca-de-adocao-irregular-na-bahia-e-afastado.html
JUIZ QUE ANULOU SENTENÇA DE ADOÇÃO IRREGULAR NA BAHIA É AFASTADO 
05/05/2013
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas.

Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. 
Ano passado, o Fantástico fez uma série de reportagens sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. A investigação era do juiz Luís Roberto Cappio, que chegou a anular a sentença em que cinco filhos foram tirados da mãe. O juiz Cappio acabou sendo afastado de suas funções. Neste sábado (04), ele recebeu o repórter José Raimundo. 

JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR ESPERAVA QUE FOSSE AFASTADO? 
Cappio: Não, não esperava. 
O juiz Cappio é aquele que anulou sentenças de adoção consideradas por ele irregulares no sertão da Bahia. Cappio chegou a afirmar que havia uma quadrilha envolvida nessas adoções. 
Cappio: Que há uma associação, não há mais dúvidas. 

JOSÉ RAIMUNDO: ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA? 
Cappio: Associação criminosa voltada para agenciamento e tráfico de crianças. 
Em nenhum momento, o juiz Cappio incluiu as mães adotivas na acusação de quadrilha - tanto que elas nunca foram investigadas. A acusação se restringe aos agentes da lei que tornaram as adoções possíveis. O caso que mais chamou a atenção do juiz aconteceu em maio de 2011. Os cinco filhos de Silvânia Mota Silva foram retirados de casa na cidade de Monte Santo. De um dia para o outro, a guarda provisória das crianças foi concedida a quatro famílias do interior de São Paulo. A alegação era de maus-tratos por parte da mãe. 
Silvânia, que tinha a guarda dos filhos, não pode se defender. Gerôncio, o pai de quatro das cinco crianças, já era separado de Silvânia, não morava mais com ela e as crianças, mas, mesmo assim, teria de ser ouvido e não foi. Os avós, o Ministério Público, ninguém participou da decisão assinada pelo juiz Vítor Bizerra, que na época respondia pela comarca da cidade. 
As irregularidades apontadas por Cappio, que sucedeu Bizerra, chamaram na época a atenção do Governo Federal, como o Fantástico mostrou. 
“A Secretaria de Direitos Humanos acompanhou todo o processo desde que a gente identificou irregularidades absurdas no processo que retirou as crianças de sua casa”, afirma Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos. 
Procurado diversas vezes pelo Fantástico, o juiz Vítor Bizerra se recusou a explicar sua sentença. 
Convencido das irregularidades, o juiz Cappio ordenou, em dezembro do ano passado, que as famílias paulistas devolvessem as crianças para Silvânia. 
O primeiro estágio da volta pra casa foi ainda em São Paulo, em uma instituição especializada em readaptação familiar. 
“As crianças tiveram uma ruptura em Monte Santo há um ano e oito meses atrás e agora novamente outra ruptura, porque os adultos que adotaram essas crianças se tornaram também referências pra eles” avalia a pedagoga Sandra Greco. 
Quinze dias depois, Silvânia e os filhos chegaram a Monte Santo. E voltaram a viver juntos, sem o pai, Gerôncio, que desde antes da adoção é separado de Silvânia. 
As adoções feitas na região passaram a ser investigadas também pela CPI da Câmara Federal que apura o tráfico de pessoas. 
“Os processos de adoção conduzidos pelo juiz Vítor Bizerra são totalmente irregulares, atípicos. São atrocidades contra famílias pobres, que não têm condição de ter um advogado, e que por isso merece uma revisão. E quem tinha que estar sendo afastado agora era o senhor Vítor Bizerra”, declara Fernando Francischini, vice-presidente da CPI do Tráfico de Pessoas. 
O juiz Vitor Bizerra, responsável pelos processos de adoção, está hoje na comarca de Barra, no oeste baiano. E o juiz Cappio, que cancelou os processos, foi suspenso por 90 dias pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público. 
“Não tem nada a ver com adoção. Adoção tá lá, afastamento tá cá”, explica Antônio Pessoa, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia. 
São dois os motivos alegados pelo Ministério Público da Bahia e o Tribunal de Justiça para o afastamento do juiz Luis Roberto Cappio. Ele teria se desentendido, sido grosseiro com promotores, advogados e funcionários das comarcas de Euclides da Cunha e Monte Santo. Além disso, o juiz teria apresentado nos últimos anos baixa produtividade no trabalho. 
“A produtividade do juiz chega a ser irrelevante numa comarca da dimensão de Euclides da Cunha. Na comarca que nós temos problemas muito sérios, de fôlego, de porte, no estado de Bahia, e ele produziu três sentenças em três anos”, observa o promotor Cristiano Chaves. 
O juiz Cappio dá outra versão: 
JOSÉ RAIMUNDO: O SENHOR TEM UMA IDÉIA DE QUANTAS SENTENÇAS PRODUZIU NESSE PERÍODO? 
Cappio: Mais de 700. 
JOSÉ RAIMUNDO: NAS DUAS COMARCAS? 
Cappio: É. Eu produzi mais de 700 por uma série de questões estruturais que me impediram de produzir muito mais. 
O Tribunal de Justiça determinou também uma investigação sobre a sanidade mental do juiz Cappio por causa de atitudes que ele teria tomado. 
“Chega ao ponto de, numa audiência, chamar o promotor de burro. Jogar spray, jogar processo. Pegar o processo e jogar contra o servidor”, afirma o corregedor da Bahia. 

JOSÉ RAIMUNDO: JOGOU SPRAY EM ADVOGADO? 
Cappio: Nunca, jamais... 

JOSÉ RAIMUNDO: PROCESSOS? 
Cappio: Nada, nada, nada do que me foi atribuído procede. 
Nesta semana, o Fantástico voltou a Monte Santo e reencontrou Silvânia, a mãe biológica das cinco crianças. Ela afirmou que está assustada. E decidida. 
“Estou decidida, vou embora daqui”, disse Silvânia. 
Silvânia estaria sofrendo assédio por parte de duas das mulheres de São Paulo que foram obrigadas a devolver as crianças. Em março passado, uma delas, acompanhada de um homem que se dizia corretor, passou duas semanas em Monte Santo. O homem teria entrado na casa de Silvânia. 
“Ele chegou me tapeando, dando uma de comprador do terreno. Ele se aproximou da minha menor. Pegando na mão, conversando com a minha menina menor, e eu lá dentro, sem saber de nada”, conta Silvânia. 
Silvânia registrou a ocorrência na delegacia de Monte Santo, onde Gerôncio, o pai, responde a quatro inquéritos policiais por crimes como roubo e tentativa de estupro. Esses inquéritos não foram considerados na anulação dos processos, porque Gerôncio não vive com os filhos. Apenas os visita ocasionalmente. 
Os processos irregulares causaram dor a várias mães. À Silvânia, que teve seus filhos levados, e às mães em São Paulo, que tiveram que devolver essas crianças. O Fantástico nunca revelou as identidades delas, porque elas não são acusadas de nada. 
Uma dessas mães postou na internet críticas ao juiz Cappio e às reportagens do Fantástico. Tentamos entrevistá-la, mas ela não aceitou. 
O Fantástico entende a sua dor, mas deixa claro que em suas reportagens se limitou a noticiar as irregularidades reveladas pelo juiz Luís Roberto Cappio e que estão sendo investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça, que já esteve em Monte Santo. 
“Os fatos são graves. Estão sendo investigados com muito rigor pela Corregedoria Nacional de Justiça. E nos próximos dias essa matéria será submetida à consideração do plenário do Conselho Nacional de Justiça, que, comprovados os fatos, tomará as medidas necessárias para, se for o caso e comprovado, o afastamento dos investigados”, diz Francisco Falcão, corregedor nacional de Justiça. 
Nesta entrevista ao repórter Vladimir Neto na manhã deste sábado em Brasília, o corregedor nacional de justiça Francisco Falcão criticou a rapidez com que os filhos de Silvânia foram tirados de casa. 
“A celeridade com que as adoções foram feitas. Um processo que leva de três a seis meses, às vezes um ano, e que foi deferido num prazo recorde de dois dias. Nesses casos, o juiz, primeiro, consulta o cadastro de adoção, ouve o Ministério Público, procura ouvir os familiares mais próximos para que a adoção seja feita e as crianças fiquem no próprio seio familiar, que é o que está previsto na lei de adoções. E isso não foi observado neste caso”. 
O corregedor diz que nova equipe do CNJ irá à região para aprofundar as investigações. 
“Nós vamos aprofundar as investigações, porque nós temos prováveis notícias de que esses fatos poderiam ter ocorrido em outras comarcas do interior da Bahia”. 
http://m.g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/05/juiz-que-anulou-sentenca-de-adocao-irregular-na-bahia-e-afastado.html

domingo, 5 de maio de 2013

Criança adotiva sequestrada



Dois homens armados sequestraram uma menina, de 8 anos, no centro de Cuiabá, nesta sexta-feira (26). De acordo com uma pessoa da família da menina, que se chama Verônica, os homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente a casa da vítima e em seguida pediram um copo de água, assim que a pessoa voltou com a água eles anunciaram o sequestro.
A família suspeita dos pais da meninas que é um casal condenado por tráfico internacional e que deixou a prisão em 2010 vinha te tentando agora sequestrar a filha de 8 anos, adotada por uma família cuiabana em 2006. O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de 4 anos, foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Elida Isabel Feliz, 35, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha.
Toda operação naquela época, que contou segundo a polícia com o apoio de traficantes bolivianos, e foi financiada pelo pai das crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso. Ele foi preso em 2006 e condenado a 3 anos e 3 meses de reclusão.
Ainda de acordo com a Polícia, Pablo teria enviado em 2010, US$ 100 mil para financiar a operação de resgate dos 2 filhos que foram adotados por famílias brasileiras depois de um processo legal.
Elida tinha autorização da Justiça para fazer visitas monitoradas aos filhos e foi em uma destas visitas que aproveitou um descuido da família catarinense e sequestrou o filho. Em seguida, veio até Cuiabá para buscar a filha. Mas aqui ela não teve chance de ficar só com a menina e foi embora. Mas avisou aos responsáveis pela criança que iria buscá-la e que seriam amigos bolivianos que realizariam a operação.
Campanha
Tão logo tomaram conhecimento do desaparecimento da criança, amigos e parentes iniciaram uma campanha nas redes sociais divulgando a imagem da garota. Quem obtiver informações sobre ela pode entrar em contato com a família pelos números 9238-1091, 9291-0607 ou acionar direto a Polícia pelo 190.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=425840
CASAL DE TRAFICANTES SEQUESTRA FILHA QUE HAVIA SIDO ADOTADA EM MT
26/04/2013 
Da Redação

Dois homens armados sequestraram uma menina, de 8 anos, no centro de Cuiabá, nesta sexta-feira (26). De acordo com uma pessoa da família da menina, que se chama Verônica, os homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente a casa da vítima e em seguida pediram um copo de água, assim que a pessoa voltou com a água eles anunciaram o sequestro. 
A família suspeita dos pais da meninas que é um casal condenado por tráfico internacional e que deixou a prisão em 2010 vinha te tentando agora sequestrar a filha de 8 anos, adotada por uma família cuiabana em 2006. O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de 4 anos, foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Elida Isabel Feliz, 35, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha. 
Toda operação naquela época, que contou segundo a polícia com o apoio de traficantes bolivianos, e foi financiada pelo pai das crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso. Ele foi preso em 2006 e condenado a 3 anos e 3 meses de reclusão. 
Ainda de acordo com a Polícia, Pablo teria enviado em 2010, US$ 100 mil para financiar a operação de resgate dos 2 filhos que foram adotados por famílias brasileiras depois de um processo legal. 
Elida tinha autorização da Justiça para fazer visitas monitoradas aos filhos e foi em uma destas visitas que aproveitou um descuido da família catarinense e sequestrou o filho. Em seguida, veio até Cuiabá para buscar a filha. Mas aqui ela não teve chance de ficar só com a menina e foi embora. Mas avisou aos responsáveis pela criança que iria buscá-la e que seriam amigos bolivianos que realizariam a operação.
Campanha
Tão logo tomaram conhecimento do desaparecimento da criança, amigos e parentes iniciaram uma campanha nas redes sociais divulgando a imagem da garota. Quem obtiver informações sobre ela pode entrar em contato com a família pelos números 9238-1091, 9291-0607 ou acionar direto a Polícia pelo 190.
http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=425840

Campanha pela adoção(Diario da Adoção facebook)

CAMPANHA PELA ADOÇÃO

Ganhar uma família e deixar as casas de acolhimento. Este é o sonho de 29 crianças que esperam por adoção em João Pessoa. Para ajudar estas crianças a encontrarem um lar, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) lançou, durante a manhã de ontem, na praia de Tambaú, em João Pessoa, uma campanha para esclarecer sobre o tema e despertar o interesse na população sobre este ato de amor.
Com o título “Para este ato não existe fronteiras”, a campanha busca esclarecer os processos legais para a adoção e, principalmente, conscientizar os interessados em não exigir perfis específicos de crianças que esperam por uma família.
“Com esta campanha, visamos despertar a sociedade para a adoção, que é, sobretudo, um ato de amor. A campanha acontece todos os anos por meio da Corregedoria da Infância e Juventude. Desta vez, a presidência também se juntou para dar um apoio e mudar a realidade dessas crianças”, declarou a presidente do TJPB, Fátima Bezerra.
Ainda de acordo com Fátima Bezerra, além das crianças abrigadas nas casas de acolhimento, existem ainda mães grávidas inscritas, que são acompanhadas por equipes da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, com interesse em doar os filhos para adoção. Tanto as crianças cadastradas, quanto as que podem ser disponibilizadas por estas mães, podem fazer parte da família de uma das 120 pessoas inscritas, até este ano, no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e na 1ª Vara da Infância e Juventude da capital que aguardam por um filho.
Apesar do número de interessados ser maior do que o de crianças disponíveis, o processo de adoção ainda esbarra na exigência do perfil da criança a ser acolhida, sendo mais comum a procura por bebês do sexo feminino e de cor parda. Para o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, Fabiano Moura de Moura, a campanha também foi organizada com o intuito de mudar essa realidade. “Esta realidade está mudando aos poucos, mas, infelizmente, ainda tem pessoas com essas exigências. Cada vez mais nós temos ampliado a divulgação do ato de adoção, porque é de nosso interesse aumentar o número de crianças e adolescentes com o direito a um lar”, disse.
Ainda de acordo com o juiz, existem cerca de 1.000 processos de adoção tramitando na 1ª Vara, e ele informou também que, além das ações de adoção, existem os procedimentos de apadrinhamento, que consiste em um casal ficar com uma criança ou adolescente por um final de semana ou até durante um período de férias.
Escolher as características do filho a ser adotado não está nos planos de Hélio Pereira Moura e Michelle Pereira. Casados há oito anos, os dois fizeram os procedimentos legais e estão na expectativa para acolher o primeiro filho. “Minha esposa teve abortos e ainda não conseguimos um filho biológico. Decidimos adotar e esperamos uma criança com idade de cinco a sete anos. Não importa a cor e, sim, a empatia e a vivência da criança na nossa família”, disse Hélio.
Com o mesmo objetivo de ter no lar a alegria de uma criança, o casal Tatiana Wanderley e Jeferson Fonteles decidiu acolher o pequeno João Francisco, de um ano e oito meses. Inscritos no CNA, o casal esperou pela oportunidade de adotar pelo período de um ano e dois meses. Mesmo com o processo um pouco demorado, Tatiana afirma que a espera valeu a pena e o pequeno João Francisco, com apenas dois meses de vida, veio no momento certo para a família. “Para a gente, não importava se seria um bebê, porque o mais importante na adoção é o amor. E ele é nosso filho de verdade”, contou a mãe.
Com a mesma oportunidade do pequeno João Francisco, outras 13 crianças ganharam uma família este ano. No ano passado, conforme dados do CNA, 103 crianças paraibanas foram acolhidas em um lar.
A campanha de adoção lançada pelo TJPB integra a programação especial do Dias das Mães, organizada pelo Tribunal, e segue até o dia 12 de outubro.
http://jeftenews.blogspot.com.br/2013/05/campanha-pela-adocao.html
CAMPANHA PELA ADOÇÃO 

Ganhar uma família e deixar as casas de acolhimento. Este é o sonho de 29 crianças que esperam por adoção em João Pessoa. Para ajudar estas crianças a encontrarem um lar, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) lançou, durante a manhã de ontem, na praia de Tambaú, em João Pessoa, uma campanha para esclarecer sobre o tema e despertar o interesse na população sobre este ato de amor.
Com o título “Para este ato não existe fronteiras”, a campanha busca esclarecer os processos legais para a adoção e, principalmente, conscientizar os interessados em não exigir perfis específicos de crianças que esperam por uma família.
“Com esta campanha, visamos despertar a sociedade para a adoção, que é, sobretudo, um ato de amor. A campanha acontece todos os anos por meio da Corregedoria da Infância e Juventude. Desta vez, a presidência também se juntou para dar um apoio e mudar a realidade dessas crianças”, declarou a presidente do TJPB, Fátima Bezerra.
Ainda de acordo com Fátima Bezerra, além das crianças abrigadas nas casas de acolhimento, existem ainda mães grávidas inscritas, que são acompanhadas por equipes da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, com interesse em doar os filhos para adoção. Tanto as crianças cadastradas, quanto as que podem ser disponibilizadas por estas mães, podem fazer parte da família de uma das 120 pessoas inscritas, até este ano, no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e na 1ª Vara da Infância e Juventude da capital que aguardam por um filho.
Apesar do número de interessados ser maior do que o de crianças disponíveis, o processo de adoção ainda esbarra na exigência do perfil da criança a ser acolhida, sendo mais comum a procura por bebês do sexo feminino e de cor parda. Para o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da capital, Fabiano Moura de Moura, a campanha também foi organizada com o intuito de mudar essa realidade. “Esta realidade está mudando aos poucos, mas, infelizmente, ainda tem pessoas com essas exigências. Cada vez mais nós temos ampliado a divulgação do ato de adoção, porque é de nosso interesse aumentar o número de crianças e adolescentes com o direito a um lar”, disse.
Ainda de acordo com o juiz, existem cerca de 1.000 processos de adoção tramitando na 1ª Vara, e ele informou também que, além das ações de adoção, existem os procedimentos de apadrinhamento, que consiste em um casal ficar com uma criança ou adolescente por um final de semana ou até durante um período de férias.
Escolher as características do filho a ser adotado não está nos planos de Hélio Pereira Moura e Michelle Pereira. Casados há oito anos, os dois fizeram os procedimentos legais e estão na expectativa para acolher o primeiro filho. “Minha esposa teve abortos e ainda não conseguimos um filho biológico. Decidimos adotar e esperamos uma criança com idade de cinco a sete anos. Não importa a cor e, sim, a empatia e a vivência da criança na nossa família”, disse Hélio.
Com o mesmo objetivo de ter no lar a alegria de uma criança, o casal Tatiana Wanderley e Jeferson Fonteles decidiu acolher o pequeno João Francisco, de um ano e oito meses. Inscritos no CNA, o casal esperou pela oportunidade de adotar pelo período de um ano e dois meses. Mesmo com o processo um pouco demorado, Tatiana afirma que a espera valeu a pena e o pequeno João Francisco, com apenas dois meses de vida, veio no momento certo para a família. “Para a gente, não importava se seria um bebê, porque o mais importante na adoção é o amor. E ele é nosso filho de verdade”, contou a mãe.
Com a mesma oportunidade do pequeno João Francisco, outras 13 crianças ganharam uma família este ano. No ano passado, conforme dados do CNA, 103 crianças paraibanas foram acolhidas em um lar.
A campanha de adoção lançada pelo TJPB integra a programação especial do Dias das Mães, organizada pelo Tribunal, e segue até o dia 12 de outubro.
http://jeftenews.blogspot.com.br/2013/05/campanha-pela-adocao.html

Paulo Wanzeller

Já a algum tempo, através da ANGAAD  na minha página do facebook, tomei conhecimento  deste novo amigo Paulo Wanzeller, seus artigos sobre a adoção são ótimos.Sua página no face " Diario da Adoção" é maravilhosa, vale a pena dar uma olhadinha,com certeza quem é apaixonada por esse tema vai virar fã do Paulo.
Em meu blog tudo que é escrito é sempre copiado de páginas da Angaad, grupos de apoio a Adoção do país todo, eu sou apenas uma dona de casa, mãe biológica e por adoção.procuro sempre dar os créditos a todas as reportagens e matérias que aqui eu posto, ontem escrevi ao Paulo e pedi autorização para poder postar aqui seus artigos. Prontamente ele respondeu e consentiu, creio que arrumei um excelente parceiro.
OBRIGADO AMIGO PAULO WANZELLER

sábado, 4 de maio de 2013

18 Encontro Nacional de Grupos de Apoio `a Adoção



O evento será nos dias 30 e 31 de maio.
No Brasil existem mais pessoas querendo adotar que crianças em abrigos.



Em maio, Jundiaí (SP) sedia o 18° Encontro Naional de Grupos de Apoio à Adoção. Um dos temas discutidos será a permanência das crianças a espera de adoção nos abrigos. As discussões estão marcadas para os dias 30 e 31 de maio.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  4.856 crianças e adolescentes estão aptos para serem adotados no País, enquanto os interessados em adotar passam de 27 mil. O problema é que 90% dos pretendentes querem um perfil de filho adotivo muito específico. Geralmente bebês, brancos e uma grande porcentagem de meninas. A maioria também não aceita adotar irmãos. Com isso, sobram crianças sem um lar. Agora, a Justiça quer mudar esse comportamento.
Na Casa de Nazaré, em Jundiaí, moram mais de 40 crianças e algunas estão há 4 anos esperando por uma família definitiva. A coordenadora Maria Aparecida da Silva explica que as crianças só podem ficar nos abrigos até os 18 anos. E quanto mais velha ela fica, mas difícil é encontrar uma família.
Mas há exceções. A empresária Paula Franco adotou um menino com 6 anos e diz que a experiência mudou a vida dela. Na casa de do casal homoafetivo Fábia e Renata, hoje moram duas crianças, que chegaram com 5 anos. "O meu desejo é que todas as crianças sejam adotadas", completou Maria Aparecida.
Somente na cidade de Jundiaí, hoje existem 132 pessoas cadastradas na Vara da Infância e Juventude para adoção. Nos abrigos, 75 crianças e adolescentes. 38 delas estão em estado de convivência, isto é, quando já vivem com as famílias mas ainda não têm a guarda definitiva.
Quem quiser informações sobre o Encontro Nacional de Grupos de Apoio à adoção deve entrar em contato pelo telefone (11) 4587-4918.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Os principais desafios de quem deseja adotar


- Preparar-se com antecedência: buscar informações e preparação psicológica sobre o processo e a dinâmica familiar que envolve a adoção;

- Revelação precoce da adoção para o filho, ou seja, falar sempre e desde sempre;

- Conversar sobre adoção e sobre sua história com o filho em diferentes momentos do seu desenvolvimento;

- Respeitar a criança e ajudá-la se ele quiser mais detalhes sobre a sua família de origem;

- Preparar cuidadosamente toda a família (tios, avós e amigos próximos) sobre a adoção para que não seja surpresa e, assim, diminuir o risco de discriminação;
- Falar do tema com tranquilidade e sentir-se confortável diante de estranhos e amigos. Não é preciso falar sobre o assunto o tempo todo; lembre que segredo sobre a situação não é bom, mas privacidade é essencial.

Fonte: Livro Adote com Carinho (Editora Juruá)

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO- 25 DE MAIO

Uma das conquistas das famílias formadas por adoção é ter um dia só delas para comemorar. A data – 25 de maio - foi instituída por meio de uma lei federal em 2002, com o objetivo de promover mais reflexão sobre o assunto. “Depois disso, muita coisa mudou e o tema está sendo desmistificado, os trâmites jurídicos estão mais ágeis, principalmente quando os adotantes têm exigências menores em relação ao perfil da criança que desejam como filho”, diz a psicóloga Lidia Weber, pós-doutora em Desenvolvimento Familiar, com 12 livros publicados, entre eles Adote com carinho: um manual de aspectos essenciais da adoção (Ed. Juruá), lançado este mês.

Em 2008, houve a criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que concentra as crianças que podem ser adotadas e os adotantes em todo o país. Apesar de facilitar o encontro de ambos, ele ainda não funciona como deveria, mas já traz bons resultados. “Com ele, tenho percebido uma procura maior por crianças maiores de 2 anos - as chamadas adoções tardias - e irmãos. As pessoas candidatas a adotar estão mais dispostas a mantê-los juntos e a Justiça, mais empenhada em favorecer esse vínculo”, explica a psicóloga Lídia Levy, supervisora da equipe de psicologia da PUC-Rio, que atua em diferentes varas do Rio de Janeiro.

O desafio é atualizar essa base de dados frequentemente. “Ninguém sabe quantas crianças de fato existem nos abrigos do Brasil - estima-se que sejam cerca de 80 mil -, mas o cadastro tem menos de 5 mil crianças e 20 mil pretendentes à adoção. Onde estão as outras crianças? Estão em processo de destituição do poder familiar, não tem estudo de caso ainda, estão em comarcas que sequer têm computadores interligados com o Cadastro Nacional de Adoção”, diz Lídia Weber.

Para adotar uma criança, é necessário sentir um desejo profundo de ter filhos. “Não se pode confundir com a vontade de ajudar uma criança ou suprir uma carência da vida. Não é esse sentimento que você deve ter, é amor de mãe ou pai. Confundir o real motivo para adotar é como engravidar para salvar o casamento e depois se separar, ou seja, aquela criança nasceu para consertar outra coisa", diz Levy. E ela compara a situação como quando se tem um filho biológico. Ou seja, quando você segurou seu filho no colo, não o amava do mesmo jeito que o ama hoje. Afinal, o amor é construído a cada dia, assim como a maternidade também.

Se você tem esse desejo, o primeiro passo é comparecer a um Juizado da Infância e da Juventude mais próximo. Lá, será feito um estudo do adotante que receberá um certificado de Habilitação e, então, entrará no cadastro (fila) para realizar uma adoção.
TEXTO extraido do site revistacrescer.globo.com