O evento será nos dias 30 e 31 de maio.
No Brasil existem mais pessoas querendo adotar que crianças em abrigos.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 4.856 crianças e adolescentes estão aptos para serem adotados no País, enquanto os interessados em adotar passam de 27 mil. O problema é que 90% dos pretendentes querem um perfil de filho adotivo muito específico. Geralmente bebês, brancos e uma grande porcentagem de meninas. A maioria também não aceita adotar irmãos. Com isso, sobram crianças sem um lar. Agora, a Justiça quer mudar esse comportamento.
Na Casa de Nazaré, em Jundiaí, moram mais de 40 crianças e algunas estão há 4 anos esperando por uma família definitiva. A coordenadora Maria Aparecida da Silva explica que as crianças só podem ficar nos abrigos até os 18 anos. E quanto mais velha ela fica, mas difícil é encontrar uma família.
Mas há exceções. A empresária Paula Franco adotou um menino com 6 anos e diz que a experiência mudou a vida dela. Na casa de do casal homoafetivo Fábia e Renata, hoje moram duas crianças, que chegaram com 5 anos. "O meu desejo é que todas as crianças sejam adotadas", completou Maria Aparecida.
Somente na cidade de Jundiaí, hoje existem 132 pessoas cadastradas na Vara da Infância e Juventude para adoção. Nos abrigos, 75 crianças e adolescentes. 38 delas estão em estado de convivência, isto é, quando já vivem com as famílias mas ainda não têm a guarda definitiva.
Quem quiser informações sobre o Encontro Nacional de Grupos de Apoio à adoção deve entrar em contato pelo telefone (11) 4587-4918.
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