Neste mês nossa
casa estava muito agitada, com a proximidade do casamento da Camila. No lar
houve mudanças, as visitas que antes eram uma vez por mês agora passou para 2
vezes, no primeiro e no segundo sábado do mês.
Nós éramos a única família que fazíamos as
duas visitas, íamos pela manha e a tarde. Fizemos muitas amizades por lá, a
Dani, psicóloga a Tia Rute, uma pessoa muito agradável e simpática, a Val, a
Leo. Ajudávamos a dar almoço para as crianças e já nessa época tínhamos que
sair escondidos para que ela não chorasse, nunca vou esquecer quando esticando
os bracinhos pedia para que nós a levássemos pra casa.
Dessa nossa história de amor, com certeza essa
é uma das partes mais tristes que até hoje lembro com muita amargura. Bem
continuando, além da saída normal do mês, conseguimos uma autorização para que
saísse no sábado dia do casamento da Camila no civil.
Comprei roupas novas, aliás, nesse período já
tínhamos uma gaveta com roupas que minhas amigas davam de presentes para a Natacha,
e que eu e a Camila não resistíamos e
comprávamos,quando a levávamos de volta ao abrigo colocávamos as roupas de lá.
No dia seguinte
outro sofrimento, devolve-la para o Lar, muitas vezes me passou pela cabeça
sumir com ela, ir para bem longe onde ninguém soubesse quem éramos nós, mas
ainda bem que foi só um pensamento, nesses casos tudo tem que ser feito dentro
da lei para que o resultado seja
satisfatório.
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