terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Parte Final

De onde eu vim?
A lei inova ao determinar que o menor seja ouvido pela Justiça depois de ser entregue a uma família substituta. E também garante ao adotado, quando completar 18 anos, o direito de ter acesso às informações sobre os pais biológicos, sem ter que entrar na Justiça. Nesses casos, o ideal é ir falando aos poucos, desde cedo, sobre a situação da criança na família. Assim fez Edilene em relação a Duda. "A nossa filha já está com quatro anos. Conversamos com ela sobre a adoção desde o dia de sua chegada, a palavra adoção em nossa casa nunca foi tabu, muito pelo contrário, falamos com naturalidade e com muito amor e carinho sobre o dia da sua chegada", diz a mãe.
Quanto ao fato de Duda estar em uma família branca, sendo negra, Edilene afirma que também aborda a questão racial em casa e o mesmo é feito na escola. "Sempre com muito carinho e sensibilidade", ensina. Aparecida Petrowky soube de tudo quando completou cinco anos de idade. No início teve medo em perder a companhia de Vera, mas com a sensiblidade que o assunto foi tratado, logo entendeu que teria muitas vantagens com duas mães. "Espero que esse tema seja de grande incentivo para todas as pessoas que pensam em adotar uma criança. Eu sou a prova feliz disso", diz a atriz, que está se preparando para estrear uma peça em São Paulo, O menino sem nome, aliás, com o mesmo tema dessa matéria. "Mas, dessa vez eu serei a mãe", avisa Aparecida.

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