terça-feira, 18 de janeiro de 2011

parte 2




Mudança de hábito


Maria Eduarda: "Moreninha não, eu sou negra, sou a pretinha da minha mãe, né, mãe?"
A formação de famílias interraciais é um incentivo para quebrar preconceitos. O fato de Duda ser negra foi uma superação para o pai, Alex. Ele não tinha consciência da cultura negra em sua vida, já que é descendente de espanhóis. Já Edilene vem de uma família afrodescendente, porém, tem a pele clara. Para ele, adoção não é caridade, e sim um gesto de vida e um exercício constante de reflexão.

"O filho que não veio em um processo natural não vai ter a sua carga genética, por exemplo, mas quando o pediatra da Duda explicou que alguém da família poderia ser também alérgico, me peguei pensando se meus pais ou irmão teriam algum sintoma da doença, é quase automático, afinal, ela é minha filha", enfatiza o jornalista, que abriu mão das aulas noturnas para estar mais tempo com a filha. E foi graças a tal alergia que a filha demonstrou pelo cigarro que ele parou de fumar. "Eu aconselho a quem deseja a adoção, que se conheça e veja os seus limites.

O fato de optar pela adoção não quer dizer que você é um pobre coitado que não teve um filho de forma natural, mas sim que você quer formar uma família. Foi isso o que fizemos, porque é isso o que queríamos. Não existe diferença entre filhos adotados e filhos biológicos. Por isso não acho poético adotar a expressão filhos do coração. Ambos são filhos e, do coração. Sem distinção!", conclui.

+ São Paulo lidera o ranking do Cadastro Nacional de Adoção com 7.652 pretendentes cadastrados para 1510 crianças; seguido do Rio Grande do Sul (4.367 pretendentes para 972 crianças); Minas Gerais (3.360 pretendentes para 536 crianças) e Paraná (3.839 pretendentes para 517 crianças)


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