terça-feira, 6 de maio de 2014

DEFENSORA DEFENDE ADOÇÃO A CASAIS HOMOSSEXUAIS


Domingo, 04 de maio de 2014
Da Assessoria
“Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”
Representando o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), a Defensora Pública Cleide Regina Ribeiro participou da Mesa Redonda “Responsabilidade e desafios na promoção do direito à família”, realizada durante o 19º Encontro Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Enapa) esta semana. O evento ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Membro titular da Comissão de Promoção de Defesa da Criança e do Adolescente do Condege, a Defensora lançou três desafios às autoridades que compunham a mesa, bem como às associações presentes no evento. Ela propôs um trabalho em conjunto pelo fim do preconceito. “Não interessa se o casal é pobre ou tem relação homoafetiva, o importante é que dará uma família àquela criança. Precisamos mudar a mentalidade do preconceito”.
A fim de por em prática este processo, Cleide Regina sugeriu a atuação conjunta entre a Defensoria e a Associação dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD) e Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), realizadoras do encontro. Além disso, ela também solicitou publicamente o acesso da Defensoria Pública ao cadastro das crianças em abrigos, hoje restrito.
A Defensora ainda fez questão de ressaltar que abrigo não é lugar de criança, precisa ser provisório. “Abrigo também não é família. Queremos que as crianças saiam deles e, se possível, nem entrem”, declarou, sendo aplaudida novamente.
Falando da Defensoria, Cleide também ressaltou que a Instituição como um todo tem se preocupado em melhorar a fala qualificada dos Defensores Públicos de todo o País, uma vez que atua na área. Segundo ela, toda a rede em volta de uma criança é responsável pelo fato de ela passar anos em um abrigo e é preciso mudar esta realidade.
Compuseram ainda a mesa, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério do Desenvolvimento Social, Autoridade Central Administrativa Federal, Comissão Estadual Judiciária de Adoção e do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil.
http://matogrossonoticias.com.br/imprime.php?cid=116145&sid=55

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostaria muito que vocês me deixassem sobre o que posto neste blog.Agradecida