sábado, 22 de dezembro de 2012

Filhos adotados de sete a oito anos de idade

Perto dos 7 ou 8 anos, a criança começa a reconhecer que a família normalmente se define em termos de relações consanguíneas. Sendo assim, não tem vínculação biológica com seus pais adotivos, mas sim com seus pais biológicos (e possivelmente irmãos biológicos), em alguma parte, e aqui algumas crianças podem começar a expressar confusão sobre seu lugar como membro da família...
Além disso, este período se caracteriza pelo desenvolvimento da lógica recíproca. Com respeito à adoção, o desenvolvimento da lógica recíproca ajuda a sensibilizar a criança no assunto do abandono. Para as crianças jovens, os pais adotivos falam sobre a adoção enfatizando seu desejo de ter um filho e construir uma família. A criança, à medida que a história avança, necessita de um lar, e os pais adotivos os escoheram para ser parte da nova família. O que usualmente não se discute é porque a criança precisava de um lar.  Uma vez que a criança entra num período de pensamento lógico, percebe-se que para haver sido escolhida, primeiro teve que saber que veio de algum lugar, o que significa que foi abandonada. Durante esse tempo, a criança começa a entender a adoção não só em termos de construção familiar, mas também em termos de perda familiar.

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