domingo, 27 de junho de 2010
ENCONTRO LAÇOS DE TERNURA-JUNHO 2010
ONTEM DIA 26 DE JUNHO DE 2010, FOI REALIZADO MAIS UM ENCONTRO DO NOSSO GRUPO.
ALÉM DA PRESENÇA DE NOSSAS TRÊS VOLUNTÁRIAS, NOSSA REUNIÃO CONTOU COM A PRESENÇA DA DRA. ROSINEI HORSTMANN SAIKALI, PROMOTORA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE SANTO ANDRÉ.
SEMPRE MUITO ATENCIOSA A DRA ROSINEI, PROCUROU ESCLARECER A PARTE JURÍDICA DA ADOÇÃO RESPONDENDO À VÁRIAS PERGUNTAS FEITAS POR CANDIDATOS À ADOÇÃO
FIQUEI FELIZ EM PODER REVER A PROMOTORA APÓS UNS 6 ANOS, QUANDO O PROCESSO DE MINHA FILHA ESTAVA CORRENDO NAQUELE FORUM, NA ÉPOCA ELA ESTAVA GRAVIDA DE SEU PRIMEIRO FILHO(PEDRO) E FUI PEDIR SUA AJUDA, O DESESPERO QUE DÁ QUANDO VOCÊ JÁ CONHECE A CRIANÇA, E JÁ SENTE UM AMOR PROFUNDO POR AQUELE SER E NÃO SABE SE VAI CONSEGUIR A ADOÇÃO É MUITO GRANDE, FUI ATÉ O FORUM COM A CARA E A CORAGEM ACOMPANHADA DE MINHA QUASE IRMÃ JANDIRA. FOMOS RECEBIDAS POR ELA COM MUITO CARINHO, NA ÉPOCA A IMAGEM QUE EU TINHA DE UMA PROMOTORA ERA DE UMA PESSOA CARRANCUDA , ENCONTREI UMA PESSOA DOCE, AMÁVEL E ACHO QUE O MAIS IMPORTANTE PARA ESSE CARGO, SENSÍVEL AOS PROBLEMAS DE UMA CRIANÇA QUE VIVE EM UMA INSTITUIÇÃO.
LEMBRO BEM DE SUAS PALAVRAS, DEPOIS DE TOMAR CIÊNCIA DO CASO DA NATACHA, OLHOU BEM NOS MEUS OLHOS E DISSE: " NÃO POSSO TE PROMETER NADA, SÓ UMA COISA, DEPOIS DESSA NOSSA CONVERSA OLHAREI COM MUITO CARINHO ESSE PROCESSO"
ISSO ME FEZ MAIS FORTE E CONFIANTE, SAI DE LÁ COM A ESPERANÇA RENOVADA E O CORAÇÃO BEM MAIS LEVE.
APÓS ESSA MINHA IDA AO FORUM, NÃO ME LEMBRO MUITO BEM , ACHO QUE UNS 4 MESES DEPOIS SAIU A TÃO ESPERADA " GUARDA PROVISÓRIA"
SERIA MUTO BOM PARA AS MILHARES DE CRIANÇAS ABRIGADAS, QUE EM CADA FÓRUM TIVESSE PELO MENOS UMA JUÍZA COMO A DRA ROSINEI.
PARABÉNS DOUTORA E MUITO OBRIGADO
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O Papel dos Grupos de Apoio à Adoção
Seg, 07 de Janeiro de 2008 06:47
Os Grupos de Apoio à Adoção são formados, na maioria das vezes, por iniciativas de pais adotivos que trabalham voluntariamente para a divulgação da nova cultura da Adoção, prevenir o abandono, preparar adotantes e acompanhar pais adotivos, encaminhar crianças para a adoção e para a conscientização da sociedade sobre a adoção e principalmente sobre as adoções necessárias (crianças mais velhas, com necessidades especiais e inter-raciais). Um de seus maiores objetivos é a busca de soluções alternativas para as crianças destituídas de relações familiares, ou seja, resguardar os direitos destas de viver em família e em comunidade.
Os Grupos de Apoio à Adoção têm entre suas linhas de atuação:
Trocas de experiências entre os membros para se conseguir melhores resultados na difícil tarefa de educar e preparar um futuro digno a um filho adotivo.
Orientação e aconselhamento a quem deseja se informar a respeito de adoção ou mesmo efetivá-la.
Difusão e estimulo para outras pessoas capazes de receber uma criança que não tem família.
Atender as crianças e adolescentes em situação de abandono.
Propagar uma Nova Cultura da Adoção, visando o melhor interesse da criança sensibilizando a sociedade para a questão das crianças institucionalizadas que se encontram privadas da convivência familiar.
Através dos esforços feitos pelos GAAs a definição de criança "adotável" começa a mudar. Agora se pensa em qualquer criança que tenha necessidade e que pode ser beneficiada com uma família que lhe dê amor e que a transforme em filho. É na família que a criança vai ter seu desenvolvimento bio-psicossocial pleno.
A ANGAAD
Nós... a ANGAAD |
Escrito por Patricia Acacio | |
Qua, 23 de Janeiro de 2008 10:52 | |
A ANGAAD é a representante nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, é um espaço para que o movimento de apoio à adoção venha a concretizar o anseio de todos os GAADS de assegurar o direito das crianças e adolescentes à convivência familiar e a difusão da nova cultura de adoção. Pode ser considerado um local de comunicação sobre a adoção, onde todos os envolvidos com a causa podem estar colaborando a traçar novos rumos para a situação de crianças e adolescentes abandonados em nosso país e um canal de fortalecimento do movimento da adoção. Um dos seus objetivos principais é lutar para que cada criança e adolescente brasileiro tenham uma família que a ame e a respeite. Para isso existem diversos GAADS que fazem um maravilhoso trabalho desmistificando os diversos preconceitos ainda existentes sobre a adoção e, cada vez mais, estão conseguindo concretizar as adoções necessárias no Brasil. Para a ANGAAD, Grupo de Apoio à Adoção é toda sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolva atividades voltadas ao Apoio à Adoção e na busca de soluções para as questões relativas ao abandono de crianças e adolescentes, desenvolvendo trabalhos e reflexões para garantia do direito à convivência familiar e comunitária. |
terça-feira, 8 de junho de 2010
Enapa 2010
O XV Encontro Nacional de Apoio à Adoção (Enapa), preparado pela Associação Brasileira da Infância e da Juventude, em parceria com os grupos de apoio à adoção de Campo Grande e Coxim, com apoio do Tribunal de Justiça de MS, reuniu juízes, promotores, defensores, conselheiros tutelares, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, coordenadores de abrigos, pais e filhos adotivos, representantes de conselhos da área de adoção, estudantes e simpatizantes da causa.
Passaram pelo Enapa conferencistas e debatedores de renome como Sávio Bittencourt, Luiz Schettini, Des. Luiz Carlos de Barros Figueiredo, Bárbara Toledo, Suzana Sofia Moeller Schettini, Des. Josué de Oliveira, Katy Braun do Prado, Maria Luiza de Assis Moura Ghirardi, Mônica Labuto, Maria Isabel de Matos Rocha e tantos outros profissionais, que dividiram seus conhecimentos sobre adoção.
Os depoimentos dos pais adotivos, entre uma conferência e outra, foi o que mais emocionou a platéia, que viu desfilar pelo palco do Enapa exemplos de como uma adoção pode modificar a vida das pessoas e, ao mesmo tempo, enchê-las de amor. Quem participou do XV Enapa entende que adoção não é mais um ato que coloca um filho na vida de um casal, mas propicia uma família para a criança e, este conceito contemporâneo de adoção foi muito debatido pelos participantes. Houve também depoimentos de casais homoafetivos.
Vários temas foram polêmicos como o Direito à Convivência Familiar X Institucionalização Prolongada; a Nova Lei da Adoção e os Cadastros Nacionais de Adoção e de Crianças em regime de acolhimento institucional e familiar; O Poder Público e a Rede de Atendimento dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes; Pedagogia da Adoção: Criando e Educando Filhos Adotivos; Devolução de Crianças; O Papel dos Grupos de Apoio à Adoção; A Escola para um Novo Conceito de Família, entre outros.
Para se ter uma ideia da importância do XV Enapa, muitos conferencistas aproveitaram a oportunidade para lançar livros, em razão de seu alcance e expressividade. E não foi só isso: quem trouxe os filhos para participar do evento pôde contar com o Enapinha: um espaço direcionado para crianças, cujo número passou de 100. Foram disponibilizadas atividades lúdicas e pedagógicas, dinâmicas, brincadeiras, histórias, passeios, enfim, atividades que permitiram aos pais ter tranquilidade para participar do evento.
O Des. Joenildo de Sousa Chaves, presidente da Abraminj e Coordenador da Infância em MS, lembra que a edição do Enapa de MS foi preparada para ser a melhor de todas as edições. “Não há dúvidas, pela reação dos mais de mil participantes, que conseguimos transformar esta edição em um marco. Isso é muito gratificante, visto que mostra a competência e a dedicação da equipe organizadora e mais: as discussões aqui iniciadas demonstram o interesse da sociedade com o tema adoção”, disse ele.
Durante o XV Enapa houve espaço para apresentações culturais como o Coral das Meninas Cantoras de Porto Murtinho, a Orquestra de Sinfônica Municipal de Campo Grande e a dança de meninas representante da etnia Terena. Ao término do evento, foi realizada a eleição do local para a próxima edição do encontro. O XVI Enapa será em Curitiba (PR).
NOTICIAS DO " ENAPA 2010
Com mais de mil pessoas na platéia, na noite desta quinta-feira (3), começou em Campo Grande a 15ª edição do Enapa, o maior evento sobre adoção da América do Sul. Serão três dias de discussões com renomados palestrantes e debatedores.
Na abertura, houve algumas homenagens para Amigos da Adoção. Foram agraciados o presidente do Tribunal de Justiça, Des. Elpídio Helvécio Chaves Martins, representado pelo Des. Josué de Oliveira, Corregedor-Geral de Justiça; o empresário Ueze Zahran, o cantor Almir Sater, a juíza Maria Isabel de Matos Rocha e o Des. Joenildo de Sousa Chaves, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj).
A primeira palestra foi proferida por Sávio Bittencourt, promotor no Rio de Janeiro e pai por adoção. Defensor ardente da causa, ele falou sobre Direito à Convivência Familiar x Institucionalização Prolongada. Sávio emocionou a platéia quando desafiou juízes, promotores, defensores, políticos e outros presentes a passar dois meses em um abrigo, institucionalizados – longe de seus familiares e sem ter qualquer perspectiva.
“E, a partir desse laboratório, saber como é ser tratado como abrigante, não ter individualidade. Somos todos filhos adotivos de alguém que nos amou intensamente. Somos adotados todos os dias pelo pais, que amam seus filhos. No Brasil, existem milhares e milhares de crianças abrigadas, varridas da sociedade civil”, disse ele, completando que “ser criança institucionalizada é pior que ser homicida, pois estes tem direitos e garantias, porém as crianças não tem direito a um advogado, entrevista com o juiz – está condenada à morte civil por não ter acesso à justiça”.
Para Sávio, pai de cinco filhos, dos quais dois são por adoção, a comparação entre filho natural e adotivo é esdrúxula e não deve ser feita. “Os pais adotivos não gostam de ser elogiados por isso porque eles é que foram agraciados pelo destino, por poder dar vazão ao amor, já que a adoção é um encontro de afeto”, completou.
Depois de descrever da situação que a adoção enfrenta no país, Sávio lembrou que o momento atual é de mudança de paradigmas. Ele falou também do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da nova lei da adoção (Lei nº 12.010/09) e de suas conseqüências na competência da magistratura.
“O maior sentinela da criança será o juiz de direito. Temos hoje 80 mil crianças abrigadas no país, clamando pela convivência familiar. Essas crianças tem direito à família adotiva quando a biológica não pode mais cuidar delas. Essas crianças clamam por ações efetivas. A sociedade precisa saber por que as crianças estão abrigadas. Somos todos seres afetivos e a adoção é um encontro de almas”, concluiu.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Oi Dra. Shirley
Conforme conversamos, sou produtora do programa Show +, veiculado pela Rede TV+ (NET, 14 SP e 10 ABC), e envio este e-mail para confirmar sua participação no programa, no dia 07/06 (segunda-feira), às 19:30 horas, para falar sobre “Violência contra a criança”
A intenção é explanar o assunto de forma didática e discutir as punições vigentes no código penal para estes casos, bem como leis de proteção a criança e adolescente, por isto o convite.
Além de você, participará o Dr. Paulo Alexandre Pinto – psicólogo da vara da infância de SBC e uma psiquiatra especialista em traumas infantis
Sobre o programa
O Show+ é jornalismo de entretenimento, apresentado por Darcio Arruda, ao vivo, tem 1h30 de duração de segunda a sexta-feira. Jornalismo puro no horário nobre da televisão brasileira, tendo a participação e interação do telespectador. Uma verdadeira revista eletrônica, na qual cada dia uma página importante é lida e discutida pelos três convidados. Não há um roteiro de perguntas e a intenção é que se explique o assunto didaticamente. Além disso, todos os programas ficam na íntegra no site da TV+!
O programa é veiculado pela RedeTV+ no canal 10 a cabo da NET, na Região do ABC, nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá, e canal 08 da TVA digital e 14 da NET em São Paulo. Aos domingos estamos nas cidades de: Americana, Mogi Guaçú, Mogi Mirim, Santa Bárbara d'Oeste, Araras, Hortolândia, Rio Claro, Sumaré, Limeira, São Carlos; municípios do Rio de Janeiro: Niterói e São Gonçalo; Baixada Santista: Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Cubatão; e no sul do país: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.